sexta-feira, 6 de julho de 2012

História de um governo triste, que já não podia sair à rua, nem disfarçado



Dedicado à Karocha, por razões que só nós sabemos... :-)




Imagem do Kaos

São cada vez mais as vozes, e cada vez mais perto da "coisa", que garantem que isto não passa do  verão. As razões são várias, dividindo-se entre as públicas, as semipúblicas e as privadas.

As públicas, por redundância, são do conhecimento geral. Acontece que o "geral", em Portugal", pode ser, e é, uma minoria, já que a maior parte da população anda intoxicada com sapatos de panelas, expostas, em Versailles, por uma das vozes do Regime -- desculpem, mas esqueci-me do nome dela... -- a tal da bandeira de croché, epígrafe e epítome de uma situação potencialmente explosiva, que passo a recordar.

O Estado, na sua estrutura, encontra-se entregue a si mesmo, posto que, desde 2006, não tem Chefe de Estado, mas apenas uma pessoa que utiliza o Palácio de Belém para  tratamento ambulatório, de uma degenerescência física e neurológica crescentes, e alarmantes.

É penoso vê-lo centrado em banalidades, em vacas graciosas, na sucessiva promulgação de leis que põem em causa a sobrevivência do cidadão comum, e a própria ordem do Estado, e a Constituição.

Esta criatura, eleita por 10% da população portuguesa está a lesar gravemente os restantes 90%, e, não contente com o facto, também pôs em causa a sua limitadíssima base eleitoral, como é do conhecimento público, arrastando a sua imagem de primeiro magistrado para um nível de indignidade, insuportável num Estado de Direito: uma coisa é a liberdade poética do escritor, ou cronista, como eu, que se permite crivá-lo de epítetos como "badochas", "palhaço" ou "anomalia", outra coisa é ouvir todos os segmentos da população, em qualquer situação, e em qualquer lugar, iniciarem a frase em que se lhe referem, invariavelmente, por um "esse cabrão", "esse filho da puta, etc...", e mimos afins.

Uma pessoa nestas condições não está em condições de ocupar o posto que ocupa, pelo que se anseia pelo tal verão quente em que a população, e quem defende a soberania do Estado terá de tomar posições mais firmes.

Estas são as evidências, porque as coisas menos evidentes, apesar de o serem, já têm de ser rememoradas, e dirijo, para a vastíssima plateia dos meus leitores uma sequência de questões: quando, um primeiro-ministro, em funções, viu o seu nome associado a um diploma falsificado numa organização cuja única função era forjar diplomas-expresso, para que houvesse "doutores" em Cabinda e no quintal de crime de José Eduardo dos Santos, qual deveria ter sido a atitude de um Chefe de Estado, a supor que esse Chefe de Estado existisse?...

Não o fez, e penámos com todo o horror do compadrio, do crime e da associação mafiosa, que foi o demasiado longo consulado de José Sócrates, enquanto a criatura se preocupava com mudanças de sexo, estatutos dos Açores, e com segurar Dias Loureiro, um criminoso, no Conselho de Estado, onde ainda têm lugar outros criminosos, lá colocados por proximidade sua.

Que deveria ter feito um Chefe de Estado, mal o seu nome foi misturado com as atividades de uma bolsa de crime, chamada BPN, que criou uma situação de bancarrota em Portugal?...
Evidentemente, não o fez, e com a mãozinha de cobarde transpirada, a ser segurada pela sua Maria, a sopeira que mais deve ter viajado, na História de Portugal, seguiu adiante, dando posse a um bando de criminosos ainda abaixo da bitola dos de Sócrates, como, diariamente, estamos a comprovar.

Passos Coelho, tem, para o neurologicamente degenerado de Boliqueime, a vantagem de ter a coragem de fazer o que ele, como figura fraca e sem qualquer coragem, nunca fez: transformar Portugal naquele atraso de vida em que Salazar o deixou, e colocar todos os nossos indicadores de qualidade de vida num patamar 50 anos atrás.

Dada a miséria mental que ocupa o seu crânio retrógrado, isto não seria de espantar. De espantar é que seja feito à custa do desbaratamento da soberania nacional, de quem ele deveria ser o primeiro zelador, e de um lento genocídio planeado da população lusitana, através da educação, da saúde e da emigração.

Certas gotas pesam demasiado, e, quando vem a público que o BPN, que criou o estado de bancarrota português, afinal, tinha como prioridade que os caciques de Angola pudesse depositar os seus dinheiros de sangue fora do estado pária em que operam, a coisa torna-se mais grave, porque já não estamos a falar das consequências do colapso de um antro português, mas das consequências do colapso de um antro português, que servia de máscara para as atividades sórdidas de um regime de estrangeiros, criminosos.

Aparentemente, um autómato, que ensinava Monetarismo -- uma teoria falhada -- na Nova Scholl of Business & Economics (!) (literalmente, assim...), foi, para brincar às "experimentações", fazer de "Ministro das Finanças" de uma Comissão Liquidatária, ao serviço de Angola, e da Goldman Sachs, a par com uma anomalia, essa de um foro mais grave, que está sempre a sorrir, sempre que fala de "Economia". Por acaso, temos isso em comum, porque eu também sorrio, sempre que falo de Economia, sobretudo, depois das duas maiorias absolutas do criminoso de lesa-pátria, Cavaco Silva, que a destruiu, enquanto pode, e encarregou os seus presente sucedâneos de continuarem a obra.

Os factos recentes são, de facto, mais recentes.

Sócrates foi moído ano, após anos, por causa da anedota de uma cadeira de Inglês-Técnico. Relvas, um agente angolano, ao serviço da alteração do nome de Portugal para "Enclave de Cabinda-Norte", já tem a anedota da sua ridícula carreira política que é a "licenciatura honoris causa", e, aqui, infletimos já para as coisas menos evidentes: consultem a lista de docentes e alunos da Universidade Lusófona, e rapidamente repararão que tem um núcleo duro de Políticos, a assegurarem a aceleração académica dos restantes políticos. Dir-me-ão que a coisa é comovente, porque doméstica, e talvez até seja feita com amor. Nada me espanta, numa Universidade onde uma alcoólica crónica, que fez um "doutoramento" pendurada num velho americano, nula, em todas as suas facetas, humana, intelectual e académica, Clara, a plagiante, e que só teve a agregação por razões que não posso pôr aqui, porque tenho excelentes relações com quem lhe fez o... frete, chegou a Vice Reitora, para imediatamente perceber que isso não era nada, comparado com os seus célebres orgasmos.

Fica a matéria para que pensem, como também deverão refletir em por que é que, depois de se descobrir que a maior parte da droga que entra em Portugal vem em aviões ligeiros, cada vez há mais ultra-leves a caírem semanalmente?...

E para que não me estenda mais, vem agora o privado: na área de Lisboa, em pleno séc. XXI, existe uma clínica de Ortodoncia, reputada, e com sedes espalhadas por Cascais, Estoril e o Saldanha, onde mais um retratado, na Geologia das Licenciaturas, ou seja, um sem-diploma, se lembrou, há uma semana, de fazer a desvitalização de um dente. Era a primeira vez, dizia, só que era estranho que a primeira vez fosse perto dos 60 anos. Isso, nem o Mota Amaral, com as mulheres... O resultado foi que a vítima acabou nas urgências de Santa Maria, com uma fratura maxilo-facial, o que é uma coisa... gira, como diria o Paulo Macedo, e as suas duas mil flautas, da Opus Dei. Também gosta de extrair dentes de rapazes de 14 anos, os branquinhos, sobretudo, para os poder apresentar nos congressos internacionais...

Não, isto não é o III Reich, é Portugal, onde tudo o atrás descrito acontece, e os Ministros, e o "Presidente" da República já não se atrevem a pôr o nariz fora de casa, sem correrem risco de vida.

Gostaria de saber o que pensam os Portugueses deste cenário. Possivelmente nada, porque ainda estão a masturbar-se com o simulacro de gorila, do Mario Balotelli.

(Quarteto do não passam do verão, não, no "Arrebenta-Sol", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")





1 comentário:

Anónimo disse...

transformar Portugal naquele atraso de vida em que Salazar o deixou, e colocar todos os nossos indicadores de qualidade de vida num patamar 50 anos atrás. - cit. vossa
Apenas um esclarecimento: Salazar não deixou o País como o tinha recebido 50 anos antes, um País por industrializar, sem estradas, correios, escolas, hospitais etc.
Em relação a este regime e a continuar assim no corte e costura, parece-me que os progressos alcançados nos últimos 37 anos poderão estar a andar para trás.