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sexta-feira, 22 de março de 2013

Breve fábula do Papa Francisquinho, e das suas sete bancarrotas cipriotas, chumbadas no Constitucional





Imagem do Kaos e dedicado à Kaotica, que anda com o telefone clonado com o da Maria Cavaco Silva



A minha avó, que era uma senhora... quer dizer, tentou..., um pouco como eu..., tinha uma expressão gloriosa, que caiu um desuso, um pouco mais rápido do que os mofos do Saramago, que era... "mexer no gregório".
Ora, mexer no gregório, objetivamente, levava a que o gregório começasse a ficar em pé, e com alguns comportamentos estocásticos, lá para a fase final, soltava umas babas, idênticas às dos perdigotos do Cavaco.
Parece que, biologicamente, até havia quem engravidasse com as babas do gregório, mas, numa época de milagres e aparições, como a nossa, nada me espanta, e nada me excita, e é verdade que há gente capaz de engravidar com qualquer coisinha, como a mãe do filho do Zezé Castel'Branco, ou a Bárbara Guimarães.
Agora, que o séc XXI já vai avançado, houve um "upgrade" do "gregório", e os últimos "gadgets" incluem uma paranóia generalizada, que é "mexer no francisquinho".

O nojo é o mesmo, embora o objeto,
penso eu
de que
divirja.

O Francisquinho foi uma invenção do Espírito Santo, depois de consultados Vladimir Putin, a alma do defunto Marcinkus, Robert Mugabe, a Irmã Lúcia, a Mossad, a CIA, a NSA, os herdeiros de Kadafi, o Bando do Mensalão, Ahmadinejad, e um aneurisma de Hillary Clinton. Obama só chegou, já depois da votação terminada, e o voto acabou por ser incluído nas contagens do Mourinho.

A Comunicação Social, que precisava de mais uma merda para entreter o pagode, aderiu incondicionalmente, houve freiras a desmaiar, algumas que não tinham quebras de tensão, pelo menos, desde os Beatles, e o homenzinho foi canonizado, ainda antes de existir.

Para mim, que não sou católico, nem tenciono ser, nos séculos mais próximos, o Francisquinho é uma espécie de Justin Bieber, para senis, que o "Intelligent Design" nos forneceu, já na forma de uma mula branca, com garupa, e dar que dar, de mãe negra da Ilha do Sal, e uns defeitos de calçado que já não se viam, pelo menos, desde o Zé das Botas. Está em claro se toma "exctasy", ou se já veio feito mesmo assim, mas inclino-me para a última hipótese, depois de ver aquela irmã que ficou meio favelada, um pouco como a avó do Obama continuou bruxa no Quénia, depois de o neto ir fazer macumbas para a Casa Branca.

Andam todos entretidos com o nome de "Francisco", e toda a gente a "mexer no francisco", o que se avizinha derivar para uma séria franciscofilia, mais uma das parafilias a juntar às muitas dos clubes SM de Berlim.

A parte pior vem que o Francisquinho não tem nada a ver com o Francisco de Assis, que gostava de animais, e não de cardeais, mas de outras paragens, já que Jorge Videla só não se chamou Francisco Videla, porque a mãe estava entretida a fazer contas de cabeça, quando o registou, Jorge Videla, versus Jorge Bergóglio. Para além disso, e indo aos étimos, "Francisco" é mesmo "aquele que nasceu em França", sendo que Francisco I, seguindo esta lógica do "non sense", nas suas disputas com Carlos V, para comprar a eleição do Santo Império Romano Germânico, foi o primeiro grande príncipe europeu a fazer alianças com o Grão Turco, Solimão, o Magnífico, o que deixa prever que o Papa Chico finalmente dê a volta ao travão Ratzinger de entrada da Turquia nos escombros da União Europeia, e passe do "relativismo" ao "pragmatismo," de deixar entrar um caco de Europa e a Ásia Menor, uma potência em ascensão, para consolar as bordas da cona da Angela Merkel, se não tiver sido já corrida do panorama teutónico. Como diria a Aura Miguel, se os Turcos já invadiram a Alemanha, por que não deixá-los passar a ser agora o motor do resto da Europa.

O périplo é simples, porque o branqueamento de capitais da Mafia Russa, Turca, Moldava, Búlgara e Romena, entre outras geografias que não me apatece teclar aqui, passa de Istambul diretamente para o Dodecaneso, via Dardanelos, os paraísos fiscais das ilhas dos cegos gregos, e Chipre, onde a Europa, com o beneplácito do Papa Francisquinho, que nos quer ensinar "a perdoar", está a ensaiar uma Argentina miniatura, com bancarrota, congelamento de depósitos bancários, e direito a levantar 10 €, por semana, já desvalorizados, após longas horas de espera em filas, e bichas, de bancos falidos.

Se isto não era o sonho de Obama, então onde é que está o sonho de Obama?

O Francisquinho manda rezar, como mandou rezar N vezes, durante a primeira bancarrota argentina, do séc. XXI, e como mandará rezar, durante a segunda, que está aí a vir, e as almas dos crentes, as freiras prenhes de fé, as mal casadas, as crianças que perdoarão a quem lhes estreou os esfíncteres e todos os neo chinesados europeus irão ajoelhar, perante esta enorme páscoa que aí vem, guerra inclusa. Ao pé de Chipre, é evidente que o colapso da branqueadora de capitais do Banco do Vaticano será um  colossal espirro.

Para mim, um cético, começa é a tornar-se preocupante como é que esta tentativa de fecho de lugares de branqueamento poderá ter influência no boneco Cristiano Ronaldo, ou no boneco Mourinho, embora, como se sabe, pelo sistema de vasos comunicantes, sempre que fecha um "offshore", abrem logo dois ou três. Um dia haverá em que os financiamentos da Quinta do Lago se farão na Antártida, debaixo dos severos protestos da Greenpeace, e espero estar vivo, para presenciar essa enorme aurora austral.

Sei que este texto vos poderá deixar inquietos, mas não há razão para isso: deveis perdoar, e esperar que a boa nova venha dos novos pregadores, velhas verdades em novas bocas, ou velhas bocas cheias de velhas mentiras, ou vice versa, ou, nominalmente, esperai que a Palavra brote da boca do Francisquinho, ou do seu sucedâneo da RTP, José Sócrates, ultimamente, muito conhecido das caves de "Le Dêpot", e da Mulher Barbada, Nuno Morais Sarmento, em trânsito, de "Le Macho", a juntar-se à súbita invasão dos ecrãs de televisão de fantasmas recentes da "escroquerie" nacional, decorrentes do chumbo, no Constitucional, da fraude orçamental. Crentes, preparai-vos, porque o Galambismo vem aí, na forma dos jovens turcos, que farão Miguel Relvas parecer um homem decente, tal como Miguel Relvas conseguiu que Sócrates acabasse por se tornar respeitável.

Quantos aos étimos, e voltando à minha avó, que, tal como eu, nunca conseguiu ser uma senhora, se pensarmos bem, a distância entre "mexer no gregório" e "mexer no Bergóglio" talvez não seja assim tão grande...

Para ser franco,  acho, mesmo, que é nula.

(Quarteto, no (avariado) "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e no "The Braganza Mothers")

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A extinção da Fundação BPN, como contrapartida para a manutenção dos presépios de Maria Cavaco Silva




Imagem do Kaos


Como já Salazar dizia, extinguir uma fundação dá de comer a um milhão de portugueses. Ora, como Salazar já passou, e estamos numa era de políticos infinitamente mais consistentes, persistentes e subservientes, há certas fundações que dão de comer milhares de milhões a um punhado de escroques cada vez menos escrutinados.

Para mim, criado no  bom gosto de uma Fundação Gulbenkian, percebo perfeitamente que, na deriva do país degradado, existam coisas como a Fundação Sousa Cintra, a ver-se intocada, sinal de que o Conde Caria, tinha uma visão de futuro, de cada vez que parava o ascensor entre dois pisos, para aviar de boca o então "lifter", que acabou como fundador da Fundação. Todavia, tudo isto são trocos, já que o leitor, como eu também, já terá recebido, por email, aquela célebre descrição da maior fundação de todas, ou pessoanamente, a Fundação-todas-as-Fundações, também conhecida por BPN.

Dizem as más línguas que dava para fazer não sei quantas pontes, dar a volta à Europa em TGV, pagar subsídios até ao séc. XXII, e até fazer o impossível, como fazer o Cavaco nascer duas vezes, ou devolver a virgindade à Teresa Guilherme, mas vamos ao que interessa: o Governo, num ato de inusitada coragem, que revela a altíssima craveira da nata que nos governa, extinguiu hoje a Fundação BPN, assim retirando, dos ombros dos contribuintes, o mais pesado dos fardos com que arcava.

A decisão é politicamente dura, corajosa, e tem imediatas consequências, posto que, como é sabido, os seus quadros sempre se esmeraram em integrar tudo o que eram os resíduos sólidos do Primeiro Cavaquismo, e, mesmo, as entradas, canapés e aperitivos, do Segundo.
Mas tenhamos calma, e não nos assustemos: Mira Amaral, um criminoso, que pilhou o Estado dos fundos próprios e dos Fundos Estruturais, no meio daquelas babas com que se borra todo de boca, nas televisões, já garantiu um pensionato próprio, assegurado pela bielo-russa ou cazaquistaneza, ou lá de que merda é, Isabel dos Santos, uma empresária de sucesso, dos salões da Nova Desordem Mundial, embora haja muitos que vão ficar de fora, ou a engrossar as fileiras dos fundos de Desemprego.
Sabe-se que a decisão não foi consensual, já que os barões do PSD, depois de queimarem Passos Coelho, dificilmente encontrarão um idiota da mesma estirpe, para representar pacificamente os interesses que nos governam, e a coisa tem de aguentar-se mais uns mesitos, perdão, mais umas semanitas, sei lá, uns dias, até que se ponham a salvo alguns capitais, que o filtro de Cabo Verde -- aquilo é territorialmente pequeno -- ainda tarda em escoar.

Decisivo, foi o telefonema de Belém, em que Cavaco Silva, o padroeiro da "Coisa" disse que já tinha desistido de acabar com decência o mandato, e já se contentava com acabá-lo "de qualquer forma".

Aqui, já o tema começa a tornar-se interessante, posto que o "de qualquer forma" já está na rua, e cada vez mais atento: as caras, as expressões, o movimentar, a adrenalina, o acumular do ódio, o derrubar de todas as barreiras, representam o despertar de um Portugal Profundo, atávico, e assustador, porque imprevisível, que, ao longo da História, atirou, do alto da Torre da Sé, o Bispo de Lisboa, em 1383-85, correu com uma puta, que andava a estender os falópios a um castelhano, e foi por aí fora, defenestrou, maria da fontinhou, regicideu, e até sidonizou.

O país está agora coberto de padeiras de aljubarrota e de alas dos namorados, e, de cada vez que um escroque ministerial tenta sorrir, e pôr a penca de fora, logo tem de engolir uma vaia monumental.

Já não há assessores de imagem que consigam corrigir o incorrigível, e, por mais cosméticas que as televisões sejam pagas para fazer, neste tempo de Penélope, tudo o que eles urdem, durante o dia, é imediatamente despedaçado, pela calada da noite, por uma antiga maneira de estar, muito Portuguesa, a da rebeldia e rebelião.

Nas ruas, as "gorduras" do Estado já não são engolir incolumemente os cortes nas pensões de 300 € da Dona Alzira, mas querer ver, por exemplo, o Ferreira do Amaral, esse suíno, espetado naqueles grelhadores da Pita Shawarma, a limparem-lhe os sebos, com um cortador.


Os não alinhados, os que nada têm a perder, os que não estão em pleno emprego, nem em semi, nem em nenhum, por não serem das seitas, dos conúbios, das promiscuidades, decidiram trazer o esboço da Nova Ordem para a rua, por mais que isso chateie os comentadores do "Expresso", as Claras Ferreiras Alves deste... perdão, desse Mundo, e o lambe solas António Barreto, mais os seus números encomendados.

Eles estão desempregados, e sem futuro, e isso é perigoso, porque têm todo o tempo do Mundo, para virem fundar, pelas praças, a Nova Democracia.

Eles são as formigas que querem os postos de trabalho que as cigarras extinguiram, para poderem continuar a cantar o seu autista fado antigo.

Como Mandelbrot previu, nós estamos perante um "Cisne Negro", uma coisa nunca vista, muito menos, para os comentadores do politicamente correto, e as danças de mãos dos sete véus do sofista Marcelo, e das velhinhas ternurentas, que ainda o escutam, enquanto adormecem.

Não se assustem, todavia, os Portugueses. Continua a haver valores seguros, como a virgindade (com mulheres) da Senhora de Mota Amaral, o sacar de bolas da Santa Casa da Misericórdia, da Serenela Andrade, as mamas descaídas até aos joelhos, da Teresa Guilherme e dos seus cobridores de aluguer, dos "Rosso Escort", de só haver um único condenado do Futebol, Vale e Azevedo -- que a Conceição diz que todos eles odeiam, "porque é chique", e é capaz de ter razão... --, as visitas de Dias Loureiro à casa do criminoso agente de Angola, o não diplomado Miguel Relvas (e faço aqui um parêntesis: quando é que a Associação de Agentes da P.S.P. se digna proteger este seu membro, sempre a guardar a porta, que, ao ver entrar, pela garagem, um ladrão, procurado por todos os cantos do mundo, e, sem logo poder sofrer represálias, imediatamente deveria informar a esquadra, de Belém, de que Dias Loureiro estava ali, e para ir a conselho, com Miguel Relvas, para que a boa nova, a seguir, chegasse ao Palácio Cavacal, onde o inconsolável Aníbal já não pode receber o seu protetor do Garrafão da Ponte, de onde mandava disparar sobre a multidão?...) e dia 13 de outubro, se lá chegarmos, a Santa com Cara de Saloia vai voltar a passear-se, no seu andor, com aquele descair de cabeça sobre o ombro, que lhe é tão característico, e representa quase 100 anos de atraso mental dos Portugueses, pura oligofrenia coletiva, sem que um "snipper" lhe faça pontaria à porcelana, e a transforme numa poeira sentimental, isso era bom demais, e não vale a pena sonhar tão alto.

Olhemos, antes, para o calendário, e vejamos o correr dos dias: cada dia é hoje uma efeméride, e, cada efeméride, uma multidão, e tantas haverão de sair para a rua que esta canalha acabará por cair, a bem ou a mal, redonda, no chão.

(Quarteto do Madrid é uma festa, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers")

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

21 de setembro: o maior Conselho de Estado, de sempre, da República Portuguesa




Imagem do Kaos


Num país civilizado, uma instituição, que se intitulasse "Conselho de Estado", despertaria, ou deveria despertar, a imediata distância do respeito. Depois, vêm os patamares, por que uma afirmação, como a anterior, requereria a definição de "país civilizado", o que nos poderia levar à listagem de princípios, que, nos dias presentes, Portugal, ou não respeita, ou respeita muito abaixo do decente.

O Conselho de Estado de Portugal, como país em acelerada desagregação, só tem, neste preciso instante, uma virtude: a de, tal a "Casa dos Segredos", ser uma minuciosa amostra do estado a que o Estado chegou.

Um pouco na perspetiva relativista, do centenário Einstein, nunca saberemos se fomos nós que nos afundámos, se foi a envolvente que nos foi engolindo. À maneira de Leibniz, até aceitaríamos um meio termo, e diríamos que este foi o melhor dos naufrágios possíveis, o que sabe a pouco, depois de vermos a Adriana, uma algarvia desesperada, a tentar procriar com um corpo de intervenção, em pleno protesto cívico. Ela dava o corpo, e ele assegurava a intervenção, se isto fosse um conto de fod..., perdão, fadas, mas não é, e Leibniz também aqui está errado, já que o estado de decomposição das coisas entra muita mais na deriva hegeliana, em que, de cada vez que um leva nos cornos à esquerda, haverá um outro a ter de levar nos cornos à direita, o que gerará a síntese, de o seguinte ter de ir aos cornos ao Centrão.

O Conselho de Estado vai reunir-se, amanhã, no Palácio de Belém, mas, a corrigir o anacronismo e a evitar a deriva exótica, pragmaticamente, ele deveria estar reunido em Chicago, nos anos 20, dado o carisma, o percurso e os interesses representados pelas personagens.

Numa simplificação epictetiana, há aquelas que são fruto do Cavaco, e aquelas que não são fruto do Cavaco.

Fruto do Cavaco, há a Leonor Beleza, cujos méritos a aproximam de Valentim Loureiro e Isaltino de Morais, por exemplo. O seu perfil é a inimputabilidade, já que singrou em crimes de sangue, sempre com o mesmo sorriso, para acabar agora a arrancar olhos, a coelhos cobaias, que, não se assustem, não são o Passos, e dado o nosso estado de cobaias, sem olhos, impede que ingressemos nas jaulas de tortura da Fundação Champalimaud. Obviamente, devia estar presa.

Vem o Vitor Bento, um careca, que ninguém percebe o que está a fazer lá, mas, quando se descobre que é, ou foi, Presidente da Unicre, imediatamente ingressa nos nomeados pelos milagres da fé, neste caso, dos milagres do juro, das taags e taegs, ou lá como é que se diz essa merda, que são uma forma, vitorconstaciana, de às centésimas, a maré da usura ire fodendo a alegria de viver dos Portugueses. Obviamente, devia ser corrido.

Marques Mendes, o "Mister Magoo", é uma obra e graça da defunta reserva pedófila do PSD, Eurico de Melo, que, por sua vez, foi quem empurrou, por causas naturais, o canastrão mor, Aníbal de Boliqueime, para a célebre rodagem do Citroen, na Figueira, que tão nefasta foi para a jovem democracia portuguesa. Obviamente, deve estar lá, já que representa a sombra dos criminosos  "d'époque", entretanto, desaparecidos em combate, Duarte Lima, Dias Loureiro e Oliveira e Costa.

Passando dos putos para as putas, temos Luís Filipe Menezes, um "médico" dos anos dos cursos do "apto" e "não apto", que adora cirurgias não intrusivas, no corpo de brasileiras, estónias e ucranianas. Por razões evidentes, também deve estar lá, porque representa o matrimónio entre as casas de alterna, os árbitros e a construção civil. (Numa nota, que insiro aqui, embora devesse estar em rodapé, estar ele ali, ou o Pinto da Costa, era totalmente indiferente). Preferiram o Menezes, veio o Menezes, deixá-lo estar.

Dos que não dependem do patrão da Camorra, temos os Presidentes dos Governos Regionais, que dispensam quaisquer comentários, pela sua evidência; o Presidente do Constitucional, que tem  tudo chapado na cara, e um que, com certeza, foi apanhado, por acaso, e a reboque, que é o Provedor de Justiça, que exerce a ingrata tarefa de tentar ali vender areia no deserto.

Os ex Presidentes da República são "study cases", por razões diversas, as quais sintetizo: entre a Maçonaria e a Opus Dei, a Maçonaria é ali maioritária, e mais não digo. Devem lá estar, já que ambas as instituições regem tudo o que há de determinante na podridão do sistema português.

Há, depois os que deviam ter optado entre estar ali, e estar em todo o lado, como o Professor Marcelo, que, do meu ponto de vista, e das incompatibilidades, devia ter escolhido entre andar a fazer bailado de mãos pelas televisões, e não assumir uma postura grave de... Conselheiro de Estado. Estar ele ali, ou a Santa da Ladeira, é o mesmo.

Depois, Bagão Felix, um caráter lúgubre, dado o atual nível de entenebrecimento do país, até parece uma voz radiosa, num pântano de gente triste.

Assunção Esteves, a síntese alquímica entre a Maçonaria e a Opus Dei, também conhecida pela Suricata da "Assembleia Nacional", está, lá, naturalmente posicionada, já que, enquanto estiver ali a espraiar tudo o que tem de ignaro, pelo menos, não anda a chatear toda a gente com vender os seus trapinhos em segunda mão. Quer dizer, "penso eu de que", já que os Conselhos de Estado são caixas negras de onde não se sabe, nunca, o que acontece, e até pode acontecer que saia de lá  bem consolada, depois de vender uns números mais largos, de lingerie, à Presidenta do Arranca Olhos...

Passamos agora aos erros de "casting", António José Seguro, que não devia estar ali, nem em lugar nenhum, e Manuel Alegre, que, mais uma vez, depois de dizer "NÃO", foi forçado a sentar-se no Conselho de Estado. Corrido à vassourada, e com o mesmo ímpeto com que se arreia nos cães, quando "dão o nó" com as mucosas das fêmeas.

O terceiro erro de "casting" é Passos Coelho, já que o lugar devia estar ocupado por Miguel Relvas, em representação da Metrópole Angolana, mas fica para o próximo.

Peça chave, porque "low profile", é o Professor Lobo Antunes, cujos comprimidos têm evitado que o estado de degenerescência neurológica do Saloio de Boliqueime o faça cair, ou desmaiar, como já aconteceu, no meio de alguma cerimónia pública.

Por fim, "the last, and the least", vem a sombra, e verdadeiro poder absoluto do Conselho de Estado, Pinto Balsemão, que governa Portugal, em regime de protetorado, do Clube de Bilderberg, na figura de Imperador Palpatine. Como é a pessoa que realmente detem, ali dentro, o poder de liquidar Portugal, no dia seguinte, ou de cometer um genocídio lusitano, em grande escala, não me vou meter com ele, até por que, consta, a Coca está a cumprir bem o seu papel de erosão.

Se os leitores se reviram nalguma das personagens atrás descritas, salvo aquelas que lá estão por engano, é por que, então, têm exatamente o país que merecem, e acredito que sim, porque não há eleições grátis, e muitos destes figurões já passaram pelas urnas, antes de seren remetidos a este sinistro limbo, pretensamente arcadiano.

Acontece que este grupo, que já era mau, vai amanhã receber o primo, acho, de Francisco Louçã, o próximo trunfo eleitoral do P.S., se esta merda se aguentar mais meio ano, coisa na qual não acredito, mas tudo isso são trocos, porque, cá fora, é que estará reunido o verdadeiro Conselho de Estado, os Portugueses, na forma de Democracia Direta, que, no seu Althing do "parvis" de Belém, vêm dizer à Caricatura, que preside ao Estado, que a Nova Maioria já está na rua, e não no Parlamento, onde apenas se reúnem fantoches representativos dos mais sombrios interesses, que nos arrastaram para esta situação.

A deliberação do Conselho de Estado, antevejo, vai ser curta e incisiva: resignação imediata da figura que mais tempo esteve à frente de Portugal, e sempre a destruí-lo, e a traí-lo, o cidadão Aníbal Cavaco Silva, culpado de um inumerável rol de crimes lesa pátria, assim o impedindo de tomar qualquer decisão que aponte no sentido de um governo de "Salvação Nacional", dado que o caráter sinistro do perfil, prontamente o transformaria numa paródia de iniciativa... cavacal.
Arresto -- e esta ideia é roubada a Laura "Bouche" -- de todos os bens, móveis e imóveis, de todos os políticos, familiares e correlatos, da III República, que, direta, ou indiretamente, tenham estado ligados a processos de desvio de dinheiros públicos, quer de origem nacional, quer comunitária, sendo os mesmo imediatamente negociados, com a "Troika", como meio de liquidação de uma dívida, em nada contraída pelos Portugueses, mas pelos referidos governantes.
Cessado o processo sumário de equilíbrio das contas, proceder-se-á, num período máximo de seis meses, a um julgamento sumário dos citados políticos, findo o qual, serão convocadas eleições livres, a que apenas se poderão candidatar cidadãos com declaração prévia de pertencerem a seitas, ou sociedades secretas, ou de qualquer tipo de favorecimento, de interesses, de filiação sexual ou lesiva da coisa pública.




(Quarteto do "Há hêga, pá, não enterres mais, que não há cu que aguente, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")