Acho muita piada ao líder do PSD quando este acusa José Sócrates de discutir fait-divers. Luís Filipe Menezes referia-se à decisão do primeiro-ministro em levar o tema da energia para o debate quinzenal na AR. E eu gostaria de saber o que é que Menezes pensa da implicância mesquinha do seu vice, Rui Gomes da Silva, em relação à contratação indirecta de Fernanda Câncio por parte da RTP. Baseado num argumento ridículo de que a jornalista mantém "um relacionamento com Sócrates", Rui Gomes da Silva acha que a RTP deveria recusar a sua contratação. Independentemente desta contratação ter ou não contornos suspeitos, este tema dominou um dia inteiro de discussão dentro do PSD, durante a semana passada. Ora, se isto não é perder tempo a discutir fait-divers, não sei o que seja! E agora citando o próprio líder do PSD: “Quando os problemas do país são centrais, nucleares do ponto de vista daquilo que é o futuro, o nosso primeiro-ministro fala de barragens, de política externa ou de ‘fait-divers’ do género”. Elucidativo... a quem é que serve melhor a carapuça?
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2 comentários:
Haja pachorra. Se te serve de consolo já o Eça dizia que a oposição em Portugal era inexistente.
Os anos passam e os erros repetem-se. Se alguém mais me falar dos grandiosos feitos dos descobrimentos leva um tabefe.
Barragens e política externa ? Qualquer dia o Sócrates está a falar de desenvolvimento económico em vez de falar dos contratos da Câncio. Isto é escandaloso, pá...
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