sábado, 14 de julho de 2012

A Lusófona, a universidade onde os políticos davam aulas uns aos outros, e as vice reitoras tinham cátedras por equivalência curricular de orgasmos :-)













Orgasmos da ex Vice Reitora, Clara Pinto-Correia



Não gosto muito de repetir textos, mas este é outro, de 2007, aquando da crise da Universidade Independente, que se tornou, subitamente (im)pertinente, portanto, aqui vai.

É voz corrente que a Universidade Lusófona é uma mera fachada para os políticos acelerarem os percursos académicos de muitos que os não têm, ou, sendo ainda mais cínico, uns, de habilitação duvidosa -- com as devidas ressalvas -- que, ali, "aceleram" os CNOs dos outros, com habilitação ainda mais duvidosa.

Só para quem possa estar fora do meio académico é que escândalos, como o de Fernando Santos, corrido, um dia, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, por razões que é melhor nem pôr aqui, para vocês não se assustarem, acorda, no dia seguinte, já como Reitor (!) da Universidade Lusófona...

Quanto a Clara Pinto-Correia, a célebre Vice-Reitora, é melhor não falar: entre plágios, velhos da Califórnia, chutos de tudo quanto era Academia séria, suponho que tenha tido uma equivalência em... orgasmos.

Segue-se o texto, uma bem humorada ficção, dedicada às pessoas sérias que andam a pagar, para tirar cursos sérios, numa instituição que já se percebeu o que era.

Não, ainda vou acrescentar, mais uma coisinha... isto é só a ponta do icebergue, e os objetivos políticos ainda são mais terríveis: em risco, vai ficar a Universidade, a cabeça de Nuno Crato -- a de Relvas já não conta -- e, em derradeira análise, a queda de Passos Coelho, o que muito agradará às piranhas do PSD.

Claro que não me esqueço, quando o assunto estava na versão 1.0 do software, do Reitor xexé da Moderna, a falar de "uma coisa horrível, que metia droga, armas e mulheres". Passaram dez anos, e já vamos na versão 10.5.3 do software. Façam a analogia, se puderem, ... e... fiquem com insónias :-)




Segue-se o texto, de 2007, do malogrado primeiro "Braganza Mothers":

"Ontem, tocou um dos meus telefones em escuta. Bocejei e atendi. Geralmente, costuma ser a Sheila, a contar-me os camionista que "fez", no IP5, mas foi, com grande surpresa, que reconheci a voz da Vice-Reitora da Lusófona.

Convite para jantar, de ali a uma hora, e sem hipótese de recusa...

Eu sei que a Histeria e a Ninfomania já não têm o significado que tinham, no tempo de Charcot, são, hoje meras Parafilias do Excesso, mas, pelo sim pelo não, telefonei ao Fado Alexandrino, para ver se me desenrascava desta, "pá, é assim, eu vou mandar reservar a mesa maior, a das conferências, no "Gambrinus", mas nós chegamos primeiro, e tu ficas debaixo, escondido pela toalha, para o quer e vier..."

Há alturas em que me apetece preservar a minha integridade física, e a Páscoa é uma delas... E lá fomos, o Alexandrino com uma coleira de picos, de Pitt-Bull, enfiei-o debaixo da mesa, compridíssima, ela chegou, já não me lembro se vinha toda de leopardo, se de pantera, mas acho que era misto de leopardo com hiena, umas botas de cano altíssimo, todas cheias de atilhos, tipo Madame Bobone, no tempo da Imperatriz Eugénia, de Montijo-Bonaparte.

O código era o seguinte: ela sentava-se numa extremidade da mesa, eu, na outra, com o Alexandrino todo enroscado, ao lado, caladinho que nem um rato. Se ela, de repente, começasse a avançar e a fazer abordagens, eu dava, com o pé, três pancadas no chão, o Alexandrino saltava, já com a língua a babar-se toda, e abocanhava-a, para a minetar, antes de que ela me atacasse a mim.

Combinado, amigos são para as ocasiões.

Eu gosto muito da Clara Pinto-Correia: acho que é o exemplo exemplificado do que deve ser uma carreira literária e académica, no Portugal Contemporâneo.

Aliás, para mim, com uma quarta-classe das antigas, é sempre intimidante ir jantar com uma Vice-Reitora.

Uma Vice-Reitora é sempre meio caminho andado para a Reitoria, e da Reitoria para o Ministério da Ciência e do Ensino Superior.

Ou seja, eu ia à mesma manjedoura do Poder.

Tudo nela cheirava a Ovário de Eva, mas essa cena dos Perfumes com Feromonas para atrair macho, dado o meu gene defeituoso, não funcionavam. Quer eu, quer o perfume, quer a táctica dela eram erros evidentes do "Intelligent Design": quando chegasse a hora, íamos todos direitinhos para a Reciclagem, e era a vida.

Ela estava excitadíssima com o Caso "Independente", eu ia pedir Linguado, mas achei que, com ela, era arriscado, e fui para os Salmonetes, enquanto ela quis -- "malgré" Sexta-Feira Santa, um "Cosido" à Portuguesa, e já se estava a preparar para mandar vir seis garrafas de "Dão Meia-Encosta", o que, no "Gambrinus", é como mandar vir à mesa seis copos de carrascão, mas o gosto é dela, quem sou eu, pobre mortal, para julgar as papilas gustativas de uma Vice-Reitora, tanto mais que por ali já passou tudo, até os eléctricos?...

Ficámo-nos, todavia, pelas três garrafas: nada pior do que uma Universidade ter de mandar outra vez para uma cura de desintoxicação alcoólica a sua Vice-Reitora.

Sabe, dizia ela, vamos ficar cheios de alunos!... É verdade, dizia eu, os Lindos Olhos de Mariano Gago já prepararam o colchão legal para as transferências, mesmo a meio do ano. Isto não há como Governo e Gestões de Privadas estarem em acordo para tudo se assemelhar ao Nirvana.

Quer ver o Edital?, disse-me ela, fui eu própria que o escrevi, ontem à noite!... e eu, pode ser -- pelo menos, enquanto lia o edital, não estaria a ser assediado...

Li, com atenção. Reparei que "aceder" estava escrito com dos "ss", ou seja, "asseder", como em "assédio"...

Querida, disse eu, o "c", antes do "e", lê-se como dois "ss", portanto, deveria estar aqui escrito, "[...] os alunos provenientes da Universidade "Independente", mercê do seu encerramento, poderão aceder, a partir de agora, às vagas existentes na Universidade "Lusófona"...

Verdade que "asseder" não se escreve assim?..., perguntava ela.

Não, querida, é "aceder"...

Pronto, temos lá uma tipografia, ao pé de nós, que faz sempre umas edições spé luxuosas, vamos fazer uma errata em papel couché, gramagem 120, vai ficar P-e-r-f-e-i-t-o e lindo!...

Nesta altura, já era o Alexandrino que me tocava com a mão na perna, para saber quando é que ela avançava, para a abocanhar, e eu, calma, calma, ela agora ainda está noutra... 

Não acha que fazemos bem em receber os sem-abrigo da "Independente"?, perguntava.

E eu, mas vocês não têm já tantos alunos?...

Ter, temos, mas nunca se sabe o que o Futuro nos trará. Acho que o Mariano foi F-a-n-t-á-s-t-i-c-o com o que fez. O Zé -- é assim que ela trata o Primeiro-Ministro -- vai ficar com o diploma nas mãos e a "independente" é fechada por irregularidades, ele fica ilibado, como aluno, das poucas-vergonhas que por lá se passavam -- acho que até se queimavam livros de termos, se compravam diplomas, e até de engenharia, uma coisa horrível, já viu um "engenheirio" comprar lá um diploma e depois acontecer uma ponte ficar dois metros acima da estrada que lhe dá acesso, como aconteceu na Zona Centro -- e eles vêm todos para a NOSSA Universidade!... E é já para a semana!...

(Nossa quer dizer dela e dos interesses do P.S. e afins)

Vocês, realmente, têm um quadro docente enorme, dizia eu...

E ela, aí -- começou a aproximar-se, para me falar ao ouvido, e eu começo a bater com o pé no chão, para o Alexandrino preparar a língua, mas graças a deus, apesar de um momento crítico de indecisão, só vinha mesmo falar-me ao ouvido...

Sabe a nossa "ratio", neste momento é de 1 Professor para 10 Alunos, o que é altíssimo, para uma privada...

1 Docente?..., dizia eu, 

... quer dizer, dizia ela, temos na Lusófona, neste preciso instante, um Militante para 10 Simpatizantes, do P.S., inscritos. O António Filipe, do P.C.P., por exemplo... Sabe que o Porta-Voz do Partido Socialista é colega de carteira do Vasco Franco?...

O Vasco Franco?..., o trapaceiro dos lambris?... Só a reforma antecipada conseguiu correr com ele da Câmara de Lisboa. Parecia os Tribunais, nem o 25 de Abril os conseguiu limpar!...

(Pausa)

Querido, hoje não vou assediá-lo, nem nada

(ouve-se um grunhido de desespero do Alexandrino, debaixo da mesa).

Estou cansadíssima. Ainda não recuperei do "jet-lag" de Toronto...

Toronto?...

Sim, fomos lá todos para o casamento do Nuno Graça Dias!..

Sabe quem foi o Padrinho?...

O Nuno Santos, da R.T.P.!... Um casamento lindíssimo!...

Quer dizer que o Arquitecto vai ser avô?...

(Pausa)

Querido, só se o Zé, entretanto, aprovar a legislação para adopção por casais...

Casais?...

Sim, casais...

Ah, sim, já entendi, casais "du même genre"... Olhe, dê-lhe os parabéns pela minha parte: já vão ser mais dois com direito a encornar, em Portugal. A minha querida sempre adorou casamentos gay. Imagine que já havia Toronto e legislação adequada cá, nos tempos em que o Mega estava para si, como os Lindos Olhos estão para o Mariano Gago. Kisses para si, e para o "Zé". Terça-Feira já o temos ressuscitado, na R.T.P.
Vamos abrir uma garrafa para comemorar Afinal, a culpa tinha sido da Universidade, aliás, em Portugal, como no Sherlock Holmes, o culpado é sempre o Mordomo, nunca as mordomias..."









[...] e diz ela assim, sim, porque eu já dou aulas há 24 anos, já sou Professora Universitária há 24 anos

e eu, isso, contando com as férias na Califórnia, não, e os "cut" and "past" nas revistas?...

(Pausa)

... já sabe que detesto que me fale na Califórnia... aquele velho horrível... (cospe para o chão)... bom, mas, se não fosse ele e, no fundo, tudo conta, e isso agora pouco importa, águas passadas, contas feitas, são, e são mesmo, 24 anos, a leccionar na Universidade!...,

e, eu, só me lembrava aquela anedota, contada pelo meu paizinho, do Américo de Deus Thomaz, que foi visitar a Orquestra Não-sei-das-quantas, devia ser da Emissora Nacional, e foram-lhe apresentar o homem do violoncelo, o Decano da Orquestra, já andava agarrado ao instrumento, salvo seja, há 50 anos, e o Américo Thomaz, o Cavaco da altura, vira-se para ele, e diz-lhe, 50 anos!?... e sempre a tocar o mesmo instrumento!?...,

e eu viro-me para ela, e digo, 24 anos, e sempre sem ninguém notar que você não sabe tocar?... [...]"




(Edição de dobre de finados, quando o Luís Filipe Menezes, que fez o Curso de Medicina, durante o PREC, avisou de que "é melhor estarem caladinhos", no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")






sexta-feira, 6 de julho de 2012

História de um governo triste, que já não podia sair à rua, nem disfarçado



Dedicado à Karocha, por razões que só nós sabemos... :-)




Imagem do Kaos

São cada vez mais as vozes, e cada vez mais perto da "coisa", que garantem que isto não passa do  verão. As razões são várias, dividindo-se entre as públicas, as semipúblicas e as privadas.

As públicas, por redundância, são do conhecimento geral. Acontece que o "geral", em Portugal", pode ser, e é, uma minoria, já que a maior parte da população anda intoxicada com sapatos de panelas, expostas, em Versailles, por uma das vozes do Regime -- desculpem, mas esqueci-me do nome dela... -- a tal da bandeira de croché, epígrafe e epítome de uma situação potencialmente explosiva, que passo a recordar.

O Estado, na sua estrutura, encontra-se entregue a si mesmo, posto que, desde 2006, não tem Chefe de Estado, mas apenas uma pessoa que utiliza o Palácio de Belém para  tratamento ambulatório, de uma degenerescência física e neurológica crescentes, e alarmantes.

É penoso vê-lo centrado em banalidades, em vacas graciosas, na sucessiva promulgação de leis que põem em causa a sobrevivência do cidadão comum, e a própria ordem do Estado, e a Constituição.

Esta criatura, eleita por 10% da população portuguesa está a lesar gravemente os restantes 90%, e, não contente com o facto, também pôs em causa a sua limitadíssima base eleitoral, como é do conhecimento público, arrastando a sua imagem de primeiro magistrado para um nível de indignidade, insuportável num Estado de Direito: uma coisa é a liberdade poética do escritor, ou cronista, como eu, que se permite crivá-lo de epítetos como "badochas", "palhaço" ou "anomalia", outra coisa é ouvir todos os segmentos da população, em qualquer situação, e em qualquer lugar, iniciarem a frase em que se lhe referem, invariavelmente, por um "esse cabrão", "esse filho da puta, etc...", e mimos afins.

Uma pessoa nestas condições não está em condições de ocupar o posto que ocupa, pelo que se anseia pelo tal verão quente em que a população, e quem defende a soberania do Estado terá de tomar posições mais firmes.

Estas são as evidências, porque as coisas menos evidentes, apesar de o serem, já têm de ser rememoradas, e dirijo, para a vastíssima plateia dos meus leitores uma sequência de questões: quando, um primeiro-ministro, em funções, viu o seu nome associado a um diploma falsificado numa organização cuja única função era forjar diplomas-expresso, para que houvesse "doutores" em Cabinda e no quintal de crime de José Eduardo dos Santos, qual deveria ter sido a atitude de um Chefe de Estado, a supor que esse Chefe de Estado existisse?...

Não o fez, e penámos com todo o horror do compadrio, do crime e da associação mafiosa, que foi o demasiado longo consulado de José Sócrates, enquanto a criatura se preocupava com mudanças de sexo, estatutos dos Açores, e com segurar Dias Loureiro, um criminoso, no Conselho de Estado, onde ainda têm lugar outros criminosos, lá colocados por proximidade sua.

Que deveria ter feito um Chefe de Estado, mal o seu nome foi misturado com as atividades de uma bolsa de crime, chamada BPN, que criou uma situação de bancarrota em Portugal?...
Evidentemente, não o fez, e com a mãozinha de cobarde transpirada, a ser segurada pela sua Maria, a sopeira que mais deve ter viajado, na História de Portugal, seguiu adiante, dando posse a um bando de criminosos ainda abaixo da bitola dos de Sócrates, como, diariamente, estamos a comprovar.

Passos Coelho, tem, para o neurologicamente degenerado de Boliqueime, a vantagem de ter a coragem de fazer o que ele, como figura fraca e sem qualquer coragem, nunca fez: transformar Portugal naquele atraso de vida em que Salazar o deixou, e colocar todos os nossos indicadores de qualidade de vida num patamar 50 anos atrás.

Dada a miséria mental que ocupa o seu crânio retrógrado, isto não seria de espantar. De espantar é que seja feito à custa do desbaratamento da soberania nacional, de quem ele deveria ser o primeiro zelador, e de um lento genocídio planeado da população lusitana, através da educação, da saúde e da emigração.

Certas gotas pesam demasiado, e, quando vem a público que o BPN, que criou o estado de bancarrota português, afinal, tinha como prioridade que os caciques de Angola pudesse depositar os seus dinheiros de sangue fora do estado pária em que operam, a coisa torna-se mais grave, porque já não estamos a falar das consequências do colapso de um antro português, mas das consequências do colapso de um antro português, que servia de máscara para as atividades sórdidas de um regime de estrangeiros, criminosos.

Aparentemente, um autómato, que ensinava Monetarismo -- uma teoria falhada -- na Nova Scholl of Business & Economics (!) (literalmente, assim...), foi, para brincar às "experimentações", fazer de "Ministro das Finanças" de uma Comissão Liquidatária, ao serviço de Angola, e da Goldman Sachs, a par com uma anomalia, essa de um foro mais grave, que está sempre a sorrir, sempre que fala de "Economia". Por acaso, temos isso em comum, porque eu também sorrio, sempre que falo de Economia, sobretudo, depois das duas maiorias absolutas do criminoso de lesa-pátria, Cavaco Silva, que a destruiu, enquanto pode, e encarregou os seus presente sucedâneos de continuarem a obra.

Os factos recentes são, de facto, mais recentes.

Sócrates foi moído ano, após anos, por causa da anedota de uma cadeira de Inglês-Técnico. Relvas, um agente angolano, ao serviço da alteração do nome de Portugal para "Enclave de Cabinda-Norte", já tem a anedota da sua ridícula carreira política que é a "licenciatura honoris causa", e, aqui, infletimos já para as coisas menos evidentes: consultem a lista de docentes e alunos da Universidade Lusófona, e rapidamente repararão que tem um núcleo duro de Políticos, a assegurarem a aceleração académica dos restantes políticos. Dir-me-ão que a coisa é comovente, porque doméstica, e talvez até seja feita com amor. Nada me espanta, numa Universidade onde uma alcoólica crónica, que fez um "doutoramento" pendurada num velho americano, nula, em todas as suas facetas, humana, intelectual e académica, Clara, a plagiante, e que só teve a agregação por razões que não posso pôr aqui, porque tenho excelentes relações com quem lhe fez o... frete, chegou a Vice Reitora, para imediatamente perceber que isso não era nada, comparado com os seus célebres orgasmos.

Fica a matéria para que pensem, como também deverão refletir em por que é que, depois de se descobrir que a maior parte da droga que entra em Portugal vem em aviões ligeiros, cada vez há mais ultra-leves a caírem semanalmente?...

E para que não me estenda mais, vem agora o privado: na área de Lisboa, em pleno séc. XXI, existe uma clínica de Ortodoncia, reputada, e com sedes espalhadas por Cascais, Estoril e o Saldanha, onde mais um retratado, na Geologia das Licenciaturas, ou seja, um sem-diploma, se lembrou, há uma semana, de fazer a desvitalização de um dente. Era a primeira vez, dizia, só que era estranho que a primeira vez fosse perto dos 60 anos. Isso, nem o Mota Amaral, com as mulheres... O resultado foi que a vítima acabou nas urgências de Santa Maria, com uma fratura maxilo-facial, o que é uma coisa... gira, como diria o Paulo Macedo, e as suas duas mil flautas, da Opus Dei. Também gosta de extrair dentes de rapazes de 14 anos, os branquinhos, sobretudo, para os poder apresentar nos congressos internacionais...

Não, isto não é o III Reich, é Portugal, onde tudo o atrás descrito acontece, e os Ministros, e o "Presidente" da República já não se atrevem a pôr o nariz fora de casa, sem correrem risco de vida.

Gostaria de saber o que pensam os Portugueses deste cenário. Possivelmente nada, porque ainda estão a masturbar-se com o simulacro de gorila, do Mario Balotelli.

(Quarteto do não passam do verão, não, no "Arrebenta-Sol", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")





quinta-feira, 5 de julho de 2012

Grandes êxitos de 2007: "Da Geologia das Licenciaturas"




Este texto é dedicado aos trabalhadores da Comunicação Social, que, ultimamente, muito nos têm visitado, facto que agradecemos, e que têm aqui suficiente matéria de investigação para fazer cair o Estado


Pronto, conforme me prometeram ontem, os Lindos Olhos de Mariano Gago já lançaram hoje, em "Diário da República", a permissão para que os alunos de qualquer Instituição de Ensino Superior possam pedir transição, em QUALQUER época do ano, de instituição que frequentam, para outra.
É justo, tínhamos discutido ontem a situação dos sem-abrigo da "Independente", e, se não for ao Partido Socialista cumprir alguns dos preceitos de justiça e acolchoamento social mínimo, que outro partido o fará?... Não garantir transição para os alunos da "Independente", depois da execução sumária dela, era tão injusto como tributar as reformas das velhinhas, aumentar o preço do pão, ou o dos medicamentos.
Já lhe telefonei a agradecer, é para isto que servem estes pequenos jantares de amigos, onde, tantas vezes, se decide o futuro do Mundo.
Em favor do Bem Público, atrevo-me também hoje, por ser Quinta-Feira Santa, a revelar algumas das páginas da minha Tese de Pós-Doutoramento, a decorrer no I.S.C.T.E., sob a orientação do Professor Doutor Paulo Pedroso.


O título do meu Pós-Doutoramento -- em primeira-mão -- é "Analogias e Discrepâncias sobre o Método Geológico de Concessão de Diplomas em Portugal, durante a segunda metade do Séc. XX".
Aqui ficam as linhas gerais, já que se trata, sobretudo, de tratamento de dados em "S.P.S.S.", embora com uma matriz estrutural que obedece aos princípios da Organização e Classificação correntes:

  • Licenciaturas do Pré-Câmbrico (anteriores ao 25 de Abril, e sempre na posse, salvo raras excepções, de filhos de "Alguém").
  • Licenciaturas Administrativas, resultado do saneamento de Docentes, durante o 25 de Abril. A nota era declarada de um lado do balcão da Secretaria, e logo anotada no Livro de Termos, do outro. Denominado "Período Valetudinense".
  • Licenciaturas do "P.R.E.C.", com lançamento, em pauta, não de nota, mas de resultados de votação, de braço no ar, de "Apto", ou "Não-Apto". Os mais aguerridos passavam primeiro, os menos, ficavam para o fim (Nota: este tipo de Diplomas deu lugar aos mais altos Cargos, nomeadamente Presidências de Comissões Europeias). É o chamado "Período Cherne-Maoense".
  • Licenciaturas compradas no balcão da Secretaria da Escola Secundária da Cidade Universitária (defronte do I.S.C.T.E., e, hoje, já extinta e demolida, por causa das tosses...) Este Período, chamado "Manequense", com Licenciaturas, lançamento de nome em pauta e Diplomas a 20 "contos", divide-se em três sub-períodos:
  • "Manequense Inferior", em que o "Manecas" ainda não tinha SIDA, e portanto gozava dos lucros.
  • "Manequense Médio", em que, já contaminado, era o irmão que beneficiava dos lucros. É o chamado Período Áureo, em que o maralhal, pela mão do "Tonico", frequentava o Clã de Isabel Câncio, e havia homens, dinheiro, e tudo aquilo que o dinheiro podia comprar, em fartazana, para todos/as. À porta da Escola da Cidade Universitária, os Ciganos vendiam os Exames que iam depois sair na Faculdade de Medicina.
  • "Manequense Final", em que a coisa estoirou, o "Manecas" morreu, o irmão teve de fugir para o Brasil, e as festas abrandaram.
  • Período Intermédio "Campo Santanense", em que os pais faziam bicha, defronte da Secretaria da Escola de Ciências Médias, para comprarem o Diploma de Médico para os filhos.
  • "Período Pulidense", em que houve Diplomados contemporâneos da passagem, pela Política, de Vasco Pulido Valente. Licenciaturas do "Gin-Tónico".
  • "Período Normalense", em que as pessoas foram MESMO obrigadas a frequentar e a concluir os Cursos.
  • "Período das Privadas", com todos os seus sub-períodos intermédios, em que o Dinheiro era forte aliado da Massa Cinzenta. Também conhecido pelo "Período das Omeletes sem Ovos".
  • Período da "Independente", lançada por Manuela Ferreira Leite, em que toda a gente que tinha pequenos defeitos académicos os podia ali corrigir. "Período Diamantense Angolar", na minha proposta terminológica.
  • "Período Opus Deiense", com Diplomas vindos da Complutense e de Navarra, e imediatamente acreditados em Portugal.
  • "Período Americanense", das Pós-Graduações "Light", em território americano.
  • Período "Pós-Moderno", das lavagens e branqueamentos da Universidade "Moderna" ("Coisas horríveis, que metiam Mulheres, Droga e Armas...", nas palavras do Reitor Xexé)
  • "Período Lusófono", da Catedrática, Vice-Reitora, Clara Pinto-Correia, onde, os que já tinham o diploma de trás, resolveram abalançar-se aos Mestrados e Doutoramentos.
  • "Período Actual", ou "Corruptense Generalizado", em que tudo isto funcionava em perfeito silêncio e harmonia, até ter estoirado o Escândalo Sócrates.




(Nota de apreço aos que, como muito boa gente, se esforçaram para tirar os seus Cursos, fora destes métodos. Deles não foi, nem será, nunca, o Reyno dos Céus)"






(Quarteto do Relvas, vai-te foder, tu, mais a tua patroa, Isabel dos Santos, o lambe conas de pretas, Passos Coelho, e a bêbeda Clara Pinto-Correia, no "Arrebenta-Sol", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers", o epiicentro do tema)