quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Lendas dos Bosques de Viena, seguidas das lêndeas do Largo do Rato e do braço esquerdo do Sr. Aníbal de Boliqueime, coitadinho, que agora já se nota bem que mal se mexe





Imagem do Kaos



Creio estar a viver uma singularidade política, aliás, uma recidiva de um certo estado de singularidades políticas, posto que já as vivi de outras formas, e passo a explicar, para não vos deixar nessa angústia de não perceberem do que estou a falar.

Sendo a minha ideologia política votar sempre CONTRA qualquer coisa que se tornou nauseante, tenho acompanhado, com especial atenção, todos os debates entre António José Seguro e António Costa, e, como não vi nenhum, estou particularmente à vontade para os marcelizar à minha maneira: acontece que o problema é vagamente ontológico, posto que, estando António José Seguro na esfera do não-Ser, seria suposto, pelo equilíbrio dos opostos, que António Costa representasse a esfera do Ser. A realidade, todavia, antecipou-se, e com a maré de lixo, que, imediatamente se lhe montou às costas, António Costas, perdão, Costa, passou as ser as costas de muitas das coisas que antes de o serem já estavam fadadas a não ser, pelo que o lugar do Ser, antes de poder ser, não chegou, à pala do Costa, a ter possibilidade de ser.

Creio que os levaram para as televisões, onde um fez de merceeiro indignado, e o outro de rancoroso mal contido. A coisa, já que uma imagem vale mil palavras, esteve naqueles patamares das gajas, que, na América que Obama fez desaparecer, para a substituir por uma ainda pior, se digladiavam em lutas de lama, ou seja, o ímpeto da porcina que tenta lançar ao esterco o chiqueiro em que ambas se atulharam.

Há quem pague para ver, e se masturbe com o olhar. Comigo, é como com o Saramago: não li, e não gostei, alço a perna, e faço como os cães, mijo, sempre que a Pilar del Rio passa e me tenta vender o "último" (the last, but not the least) "inédito", como os pares de Jeová me tentam meter nas unhas o número do mês da "Sentinela".

Voltando às costas do Costa, as costas do Costa revelaram-se subitamente largas, e mal houve um sopro, um mero soprozinho, de que a coisa se podia encaminhar para aí, imediatamente saltaram de uma fossa qualquer, que eu creio ser a pura, a verdadeira, idiossincrasia da Grécia do Feio, tudo e todas as coisas que de mau o pós 25 de abril produziu em Portugal. Ainda não li a lista completa, mas anda lá tudo o que oscila entre o péssimo e muito péssimo: o Rui Vieira Nery, creio que em nome da musicalidade dos sanitários de Lisboa - todos os que o Costa mandou fechar --, a Catarina Portas, decerto em nome do monopólio dos quiosques de Lisboa -- todos os que o Costa mandou abrir --; Almeida Santos, em nome de toda a sujidade dos negócios de Moçambique, e da sua protegida Luísa Campos, a anã pedófila, que assombrou toda a rede escolar de Lisboa, até se afundar na noite de Miraflores; Manuel Alegre, o garrafão de Águeda, duas vezes responsável pela presença de Aníbal de Boliqueime em Belém; Sá Fernandes, a quinta essência do oportunismo e da vilania política e cultural -- o tal que queria tirar os brasões da Praça do Império, para lá instalar retretes de Trotsky e réplicas berardianas da múmia de Lenine --; Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso -- que desde o célebre vídeo dispensam apresentações... --; António Victorino de Almeida, que já está na fase do Lá-lá-lá-lá da Amália Rodrigues terminal, e creio que, honestamente, apenas a pensar no futuro das filhas, a Inês -- a mulher mais estúpida de Portugal, logo, a forte aposta de Bilderberg 2014 --, e a outra de que me não lembro o nome, mas só me faz lembrar velhos babosos que lambem a rata de meninas de 15 anos, perdão, 7 anos; e, nem a propósito, Nicolau Breyner, responsável pela ruína dramatúrgica do esgoto televisivo; Lídia Jorge, um remendo mal bordado dos brutos "enxertos" dos Capitães de Abril, também conhecida pelo Saramago dos remediados; Júlio Pomar, que nunca conseguiu chegar a qualquer lugar, apesar da fábula de ter sido compagnon de cela de Soares, o velho, e de os boatos o terem declarado várias vezes "a morrer", para valorizar a obra, e o genro do Cavaco, Luís Montez, que dispensa apresentações, já que, para todos que pensam que o Cavaquismo se esgotará com a morte neurológica do cavaleiro da triste figura, se alerta deverem estar muito enganados, posto que o genro da triste figura já assegurou, em vida, o monopólio de todos os festivais do Norte, Este, Sul e Sudoeste, na forma de uma geração de "agarrados" aos ácidos, à "bolota" e à coca, tudo numa nice, que fatura para a Patrícia e para a Perpétua, ou, resumidamente, ter o apoio do genro do Cavaco é o mesmo que quando se descobriu que a eleição do Sarkozy tinha sido uma generosidade do defunto Kadafi.

Dizem as más línguas que o problema neurológico de sua excelência o "presidente" da República já lhe está a afetar a mobilidade do braço esquerdo, mas deixo-vos o trabalho de casa de o confirmarem, já que quando ele aparece, leva o mesmo trato do Futebol, do Eixo do Mal e dos Gatos Fedorentos: salto brusco de canal, e um alka-seltzer, para evitar paragens de digestão, portanto, não vi, mas asseguro que é mesmo verdade.

Como podem imaginar, é muito cansativo enumerar a tralha que se pendurou nas costas do Costa, pelo que suponho que devem ser largas, para suportar a avidez de tal maltosa. Pela minha parte, já perdi demasiado tempo a enumerá-los, mas certamente incluiriam o incontornável Figo, o Carlos Cruz, e até o cadáver do Taveira, para assegurar a solidez das retaguardas. Consta que agora já só lá vai com a língua, pelo que a candidatura do Costa não se pode dizer ser uma Guerra das Rosas, mas a  genuína candidatura do botão de rosa...

Quanto ao Seguro, aconteceu-lhe o mesmo fenómeno que ao Sócrates, quando surgiu o Relvas: passou a ser "sério", na Academia, mas não chegou a ter densidade suficiente para ter solidez, na licenciatura, o que deixa augurar, num momento em que a "Tecnoforma" finalmente vai fazer a coisa que Passos Coelho mais deseja, que é dar o fora antes de o país inteiro ser arrumado no "Bes Mau", e ir pau cabindar com a sua Lolita -- tratamento para os íntimos -- que trabalha que nem uma moura, enquanto o irmão pena na miséria, como muitos dos verdadeiros artistas deste país, que não beneficiaram, nem nunca beneficiarão, daquele truque de se pôr a jeito, no momento certo, daquele certo jeito, que só as costas do Costa ainda permitem.

Sinceramente, prefiro falar da Teresa Guilherme, que acho ser quem deveria estar à frente do Partido Socialista, neste momento antecipado de Eleições, porquanto nada nela é turvo, e, mesmo, do ponto de vista da Teoria do Caos, ela é uma genuína geradora de trajetórias estáveis: se é fácil cuidar do visual da Lolita, da Teresona ainda é mais fácil, já que, nesta "Casa dos Segredos" -- 100 000 candidatos, o mesmo que os Antónios" -- não há vencedores nem vencidos, posto que ela consegue ficar sempre... por debaixo. Curiosamente, e pensando em que, dos 100 000, metade são do sexo, e idade, de que ela gosta, pôs-se-me a questão de onde arranjaria a Teté tempo para aviar 50 000 gajos, mas a resposta também vem do lado da Mecânica Quântica: a gaja despacha-os no Tempo de Planck, ou seja, fá-los vir em 10 levantado a –43 segundos (0,00000000000000000000000000000000000000000001 segundos, se não me enganei num zero...), de onde sobre muuuuuuuuuito tempo para fazer o programa, e ainda para aviar o resto da população masculina do planeta, e até de Marte, para onde, consta, já os olhinhos brilhantes agora se lhe viram.

O Mundo, portanto, é muito mais interessante quando esquecidos os Antónios e visto na ótica da Teresa Guilherme, a única que andou à porrada com a Laura "Bouche", por causa do mesmo macho... e ganhou, coisa que o segundo nunca perdoou à primeira, sendo que a Teresa Guilherme, enquanto objeto do "Inteligent Design" é muito mais interessante do que os dois Antónios somados, e os responsáveis pelo guarda-roupa bem o sabem, conquanto, em vez de uma produção à Cleópatra, optaram, desta vez, por uma caracterização à Cleopatra Jones: umas cores de feira indiana, um colar de Amarna, das coisas maravilhosas que  Lord Carnarvon viu, ao descer as escadarias do King Tuth, e que, semioticamente, à luz da Bauhaus, e da Feira do Relógio, obrigava o olhar a desviar-se sempre na direção da rata, sendo que, no estado de descaimento (natural) das partes, se torna cada vez mais -- e excluída a hipótese de ela ser toda vulva -- por que as peças jogam cada vez pior, determinar onde se lhe situa a cona. Atrevo-me a dizer que a queda das mamas, do ponto de vista galilaico, brevemente levará a que as mesmas se tornem nos grandes lábios vaginais, o que será um tormento, para aqueles mancebos de 20 anos, de terem de se pôr na posição do hipopótamo, para a satisfazer -- como se algo a satisfizesse --. No entanto, isto são trocos, já que se torna visível que, por mais espartilhos, botox, molas, ganchos, pregas, suspensões que lhe ponham ela está como a Torre de Pisa, e há uma irreversível tendência para que tudo descaia na direção do solo. A preceito, um dia haverá -- desculpem, mas agora vem uma lição de Física... -- em que o centro de massa da Teresa Guilherme ultrapasse a sua projeção de base, e, então, hélas, toda aquela massa se espapaçará no chão. Esperemos que não durante nenhuma das galas, por que andamos, em demasia chocados com as decapitações do ISIS, e alegremo-nos, por que nesse dia em que aquele sistema dissipativo se converter num ectoplasma, também poderemos falar da "amiba Teresa Guilherme", que, como diria o outro, quando tudo se extinguir no Mundo, ainda a amiba sobreviverá.

Creio, portanto, que, independentemente da dissolução simultânea, em lama, do Governo e da Oposição, seja certo que a Teresa Guilherme ainda sobreviva ao Seguro, ao Costa, aos piolhos das costas do Costa e ao próprio Passos Coelho. Sobreviver ao Cavaco até nem é difícil, é só uma questão de semanas, pelo que o que aí vem, politicamente, pode ser muito divertido, em qualquer dos equiprováveis cenários: ou as pessoas acordam, e empurram o Costa para dentro do latão, como fizeram, na Ucrânia, e, antes do fim do ano, temos o Seguro a empatar com o Coelho, ou o Coelho, no estado em que os Antónios deixaram o PS, a ganhar o País, com terríveis consequências para a Teresa Guilherme, que já não sente nada, muito menos Eleições, ou ganhar o Costa, para perder as Legislativas para o Coelho, ou ganharem até os três, e fazerem um Bloco do Centrão, com todos os emplastros que o Seguro, o Costa e o Coelho conseguiram carregar às costas, o "Livre" incluído

Por mim, no domingo, voto inequivocamente nas expulsões da "Casa" da Guilherme, e, para os indecisos das Primárias, ainda tenho um pequeno brinde, daquelas coisas que se nos escapam, mas de que, felizmente, ainda nos lembramos no fim: creio, e não deve ter sido alucinação, ver em Gaia, uma espécie da balde de toda a merda deste país, imaginem quem... sim, imaginem.. não, acho que não chegam lá, mas eu ajudo: lembram-se da Lurdes, a Puta da Educação?... Dessa lembram, não lembram?... Não, não sei se apoia o Costa, mas, dada a densidade da trampa, até é provável que sim, embora agora esteja no defeso de ter sido enviada para a prisão..., mas quem vinha agarrado, muito agarradinho, ao Costa, ah, valente Costa, que tanto lixo conseguiste polarizar!..., pois, então, quem vinha ali, muito de palmadinhas nas costas, a apoiar também o Costa... pois era o... o... o... o Albino Almeida, o Albino, sim, lembram-se?... O Albino, o badochas, que era pago pela Lurdes cadastrada, para fazer o papel de "Pai". Pois vinham muito agarrados, o que suponho que seja mais um sólido apoio para domingo. Por mim, não quero melhor: falar do Albino Almeida é como falar daqueles 100 000 votos, que, numa inesquecível tarde -- remember -- saíram, em bloco, à rua, para dizer "NÃO!... NÃO!... NÃO!..."


Quarteto do pá, acordem, faz favor, e puxem o autoclismo, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers"

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Rapsódia dos Tempos de Guerra, ou de há alguma coisa pior do que o que aconteceu ao BES?... Pois há, mas tem mesmo de ler o texto até ao fim, para ficar a saber tudo







Imagem do Partido das Cadeiras Vazias, e dedicado ao meu amigo Eduardo Freitas e a todos os Portugueses que ainda acreditam numa coisa extinta, que outrora se chamava "Portugal"



Já não sei quando foi, mas sei que foi, a Professora Marcela quer morcela, num daqueles programas que eu não vejo, mas que sei que está periodicamente a acontecer, e ela está, naqueles deliria tremens que a Fortuna lhe deixa durar muito, ou sendo menos camoniano, quando ela vem, com os olhinhos a brilhar, toda traje de luces, a soltar, como os pirilampos, luminâncias por tudo quanto é trompa de falópio, a fazer lembrar aqueles super camiões, gigantes, do "Massacre no Texas", que atravessam a América extinta, de costa a costa, numa espécie de natal dos arizonas, de grinaldas de luzinhas coloridas, de pôr qualquer um de grelo aos saltos, e, dizia eu de que, quando o Marcelo abre a cloaca, dá às asas, como os extintos pterodáctilos, e solta, como é seu hábito, a bojarda da semana, para ver se cola, eu, geralmente, faço o "zapping", e deixo-o a masturbar-se sozinho em público, diante daquelas velhas que fazem naperons, enquanto o ouvem, desde o milénio passado, enquanto sobem e descem as testas, como os cães articulados de retaguarda, e fazem "hum hum", entre os dentes, por cada alarvidade que o outro solta. Para elas, toda a palavra é uma verdade, e quem me dera ser feliz assim, mas antes acho que devia haver um medidor de decibéis e um detetor de mentiras, sempre que o Marcelo entra em velocidade de cruzeiro, e parece o Vapor do Punheteiro, no tempo em que ainda ligava as Bordas Norte à Borda Sul, e levanta os cotovelos, arreganha a tacha para o entrevistador, deita os olhos para fora, e carimba com um delírio indescritível todas as ficções que desejaria que fossem verdade. Acontece que o Real se tornou de tal modo delirante que os disparates e as previsões que ele solta ficam muito aquém do disparate e conseguimentos da contemporaneidade, toda ela cheia de soft power sagrado, para ser capaz de se tornar ainda mais fenoménica do Entroncamento.

Eu sei que já estão a arfar, mas eu ainda não comecei, e só vou começar, depois de dizer que o Marcelo nem é o pior de tudo, por que agora há um a querer imitá-lo, com a impossibilidade de imitar o inimitável, e não tem ponta de graça nem imaginação: é o cara pálida, e reflexo fosco, da Ruth Briden dos comentadores, Mister Marques "Magoo" Mendes, uma invenção da defunta reserva pedófila do PSD, Eurico de Melo, e que está para o Marcelo como os "pufes" estão para as poltronas: desde que não fale muito, sempre servirá para descansarmos os pés.

E, portanto, aqui vamos, já que, estava eu a roncar, entre um filme porno, pago, e o canal do Marcelo, que não sei qual é, por que confundo-os todos, tirando a CNN chinesa, uma coisa fabulosa, que só passa em África, e ouço, de repente, com aquele tom assertivo de coisa já dada como consumada, sair daquela boca sugadora para fora, "pronto, suponhamos, portanto, António Costa já como primeiro-ministro e Rui Rio como vice primeiro-ministro...", e eu, aí, acordei mesmo, por que pensei, este deve andar a dar na veia..., mas depois recompus-me e pensei que aquilo era o Ovo de Colombo, já que a doida me tinha dado, numa só frase, uma argumentação corretíssima de onde NÃO VOTAR, nas próximas Legislativas, e fiquei a desejar que a profecia se tornasse realidade, já que a grande novidade do momento, até que se pendurem as caras do costume, parece ser o Partido das Cadeiras Vazias, cujo manifesto eleitoral é elementar, já que consiste em deixar desocupado o lugar de cada deputado eleito. Sei que a coisa tem um arzinho de sair da Antologia do Humor Negro, do Breton, mas poderia dar resultado, se não se pendurassem logo os zinks, os joões vieiras, os esteves cardosos, "Livre" e as processionárias habituais, e se, pelo contrário, os deputados vazios, uma vez eleitos, até aparecessem de vez em quando, só para devorar, ou arrancar uma mão ou um bocado da bochecha ao seu parlamentar sentado ao lado, até aquilo ficar totalmente vazio, e a Democracia entrar na sua refundação, de que tanto precisa. Não custa sonhar, mas voltemos à realidade: António Costa, enfim, não tenho nada nem a favor nem contra António Costa, que sei ser uma pessoa muito bem relacionada, desde o célebre "Processo Casa Pia", onde salvou os seus (presentes aliados) Ferro Rodrigues e Paulo Pedroso da forca.

Da forca dos outros, da minha, não, por que, infelizmente, tenho informação em demasia sobre o tema. Resumamos, portanto, António Costa: é irmão de um dos diretores do "Expresso", e está tudo dito.

Sobre o Rui Rio é melhor eu fechar mesmo a boca, e assestar baterias sobre os chamados "impacientes", que mal ouviram que o Costa ia canibalizar o Seguro apareceram a latir em campo, desalmados, como os cães preparados para a luta, dos bairros proibidos dos subúrbios -- como se "subúrbio" ainda fosse um termo com sentido, no estado a que chegámos... -- e foi um #meet de apavorar onde não faltou tudo, até os defuntos como o Taveira, o que deixaria prever coisas ainda piores, aliás, plausíveis, palpáveis e espectáveis, como o João Galamba, na Administração Interna, de lápis vermelho  na mão, a escrever nomes de gente a quem cortar a cabeça, o João Constâncio, na Educação e a Inês de Medeiros, a mulher mais estúpida de Portugal (Bilderberg-2014), na Cultura. Podem rebaralhar e colocar outros nomes, que fica tudo exatamente na mesma. Claro que nada disto torna o Seguro bom, apenas revela a que ponto ainda poderemos, e vamos, piorar. Salva-nos a segurança da nossa futura Comissária Europeia, Maria Luís Albuquerque, e o apoio de retaguarda do Carlos Moedas, que esperemos fique numa cadeirinha onde consiga escrever os relatórios para a Goldman Sachs, como o seu master, Schäubel.

Do Costa, apenas espero que,antes deste salto despropositado, deixe obra, alguma coisinha, ao menos, feita na Câmara, que é pregar o Zé-que-faz-falta, e o gajo que se pendurou na espada de Afonso Henriques, no meio dos brasões da Praça do Império, com uma estaca no coração, como se faz aos vampiros.

Isto, todavia, são os trocos dos Amanhãs que Cantam, já que o grande golpe da retaguarda, enquanto estamos entretidos com os derbies e os futebol da manhã, tarde e noite, ou os desmanchos e facadas das bombeiras de terras que nem se sabia que existissem, gente séria, pergaminhada, está-se a preparar, depois do sucesso que foi o assalto ao BES, para um novo assalto, desta vez, a uma fatia inteira do território nacional: estamos a falar da sede vacante e do período de desordem descontrolada que se seguirá ao abandono de Alberto João Jardim, do seu lugar vitalício de Cronista do Regime, ou, por palavras mais claras, da tomada do poder na Madeira, por parte do Grande Aventalinho Lusitano: se Costa e Rio estiveram em Bilderberg, em 2008, a convite do político há mais tempo no Poder, em Portugal, Pinto Balsemão (o Balsemão é o oposto do Marcelo, circula há meio século, mas sempre com silenciadores, luzes apagadas e em contra mão...), e só agora emergem dos bastidores, com este ruído de bater de latas, perguntarão vocês por quê só agora, esquecendo-se de que, se o Bardarbunga só agora também acordou, já os outros há muito que andavam, nos bastidores, a dar a bunda.

Chama-se a isto jet lag político, e é de arrepiar a espinha.

Consta que o Alberto João tem denunciado a entrada, em força, da maçonaria na Madeira, mas desta vez parece que é a sério. Diz-se que o Miguel Albuquerque, ex cacique da Câmara do Funchal, e candidato, em dezembro, à chefia do PSD-Madeira, é um compagnon de route de Bilderberg, como nos arrepia que o "padrinho" Balsemão e ele andem aos kisses, louvando o papel da "informação", na substituição do Real, seja lá isso o que for. Tal como no Costa, a agitação é, todavia, bardarbungasticamente frenética, e já queriam ter empadeirado o calafate de serviço, Alberto João, para as Europeias, mas falhou-lhes o golpe, pelo que terá de ficar agora para dezembro. Ordem direta do avental dos Blandys -- cheira a obediência escocesa --, do "Diário de Notícias da Madeira", e a pressa é tal que o Albuquerque, ou o Cunha e Silva, dos lobbies, têm mesmo de avançar, ordem dos Graus Superiores. No "Cont'nente", o Diretor já foi substituído, e temos agora um de obediência skinhead, depois de o Marcelino ter denunciado os dinheiros da Banca, presentes no crime de lesa-pátria da eleição de Aníbal de Boliqueime, quando o Montez, genro do dito cujo, o decidiu botar para foraDemocracia...

Pois pensou que tinha visto tudo com o assalto descarado do BES?... Estava enganado: eles não só não param, como no país sem reações agem  agora de cara descoberta. O BES são trocos, diante de uma ilha inteira, com uma Maçonaria a bardabungar. Lá para dezembro, o sonho desta gente era ter uma "Madeira boa", e uma "Madeira má", sendo que a primeira não teria qualquer sentido, e só passaria a existir apenas uma Madeira Má.

Claro que tudo o que escrevi para trás é mentira, e NUNCA ninguém se atreveria a dar um golpe da escala de uma ilha monumental, aliás, eles até costumam pedir licença primeiro, como o Putin, na Crimeia, entre os novos nomes da Nova Desordem Mundial...

Alegrai-vos, contudo, por que tudo indica que nessa altura talvez já estejamos mergulhados no apocalipse da III Guerra do Golfo, e na mortandade lançada pela Mafia Russa sobre a velha ordem europeia.

Há quem diga que é a vida, e é capaz de ter razão. A mim, continua a custar-me engolir.





(Quarteto do Aventalinho navega de vela em vela, a caminho do Funchal, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")