domingo, 25 de abril de 2010

Comemorações de uma data longíqua


Hoje comemora-se mais um aniversário do 25 de Abril de 1974... É como o Natal, comemora-se uma vez por ano! As pessoas, hoje, reúnem-se em volta das mais diversas iniciativas celebrando uma coisa que, na minha opinião, está cada vez mais olvidada, perdida e que já faz pouco sentido, sinto-a como uma obrigação, uma imposição da nossa História. Comemora-se por que tem de se comemorar... E no presente, no dia a dia? Não existe ditadura? Não existe fascismo? Repressão? Embora que encapotados, mais ou menos em low-profile, existem! E o que é que as pessoas, ou o povo faz quando confrontados com os mesmos?...
A Revolução tem de ser permanente, a luta tem de ser diária, os valores, os ideais e os princípios daquela época tem de ser mantidos e ajustados ao presente, para que o 25 de Abril de ´74 não se torne numa data ridícula e cheia de non sense! 25 de Abril Sempre!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Atenção, Alerta de Ataque na Blogosfera!...








Pois aconteceu: você, que costuma ir ver dois dos grandes criadores de imagens satíricas da Blogosfera, o "We Have Kaos in the Garden" e o "Portugal dos Piqueninos", ao entrarem lá, apanham agora com a chancela da censura em cima.
Cauda da Europa, chiqueiro de Sócrates e Cavaco...

(Trombetas de alerta, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

A Viagem a Praga (d'après Morike)



Imagem do Kaos


Para os mais inocentes, convem recordar que a Viagem a Praga começou em 1985.

Era uma vez um saloio, filho de um homem de uma bomba de gasolina, que tinha ido tirar um canudo lá fora, e, por isso, se "achava".
Naquelas eras, pagar um curso a um saloio, em Inglaterra, não era para todos, mas, nem por isso, deixava de ser mais uma manifestação de saloice.

Partiu saloio, saloio voltou, e saloio se meteu num célebre Citroën, que foi à Figueira da Foz fazer a chico-espertice de uma rodagem saloia: lá dentro, ia um saloio, apostado em trair um Bloco Central, chefiado por Mário Soares, pessoa que nunca foi muito boa em contas, mas tinha acabado, com Ernâni Lopes, de equilibrar Portugal, à justinha, muito à justinha, na beira de um abismo pré-Europeu.

O saloio era eurocético, o que quer dizer que não sabia onde ficava a Europa... não, estou a ser injusto... quando submetido a testes de aptidão, sabia dizer, dez vezes mais rápido onde ficava Boliqueime do que Praga, e eurocético continuaria, se não tivesse havido uns javardolas, da sua área de adoção -- qualquer servia, já que o Antigo Regime estava extinto... -- que lhe assopraram aos ouvidos de saloio que Europa=Dinheiro. Ora, o saloio tinha um doutoramento em dinheiro, e achou que era a altura de dar a facada na Política, para que os compadres enchessem os bolsos de matéria prima.
Como qualquer saloio, era menos de roubar do que de deixar roubar, e, em seu redor, reuniu todas as estratégias que permitissem ordenhar o último Brasil e as últimas Especiarias que Portugal conheceria.

Deixou obra feita: estradas com curvas da morte, linhas férreas arrancadas, o litoral cheio de casinhas de pacóvios, as esquinas, onde antes havia pastelarias, infestadas de bancos, ladrões, drogados e polícias. Como só conhecia a posição do seminarista, alinhou, com o seu amigo, Reagan, a sopeira Tatcher e o mineiro Ratzinger, numa coisa que matava os seres contra a Natureza, e que se chamava Sida. De caminho, foram alguns hemofílicos, mas a co-culpada foi ilibada e promovida, já que num país de cegos, o melhor é mesmo chefiar um instituto para os olhos. Inaugurou a roleta russa da Bolsa do toca e foge; abriu a banca aos apaniguados de S. Balaguer, roubou no alcatrão das estradas, e tornou célebres nomes dignos da Chicago dos Anos 20. Os Tribunais, que vinham dos tempo dos Tribunais Plenários, do Sr. Salazar, adoraram, e, em vez de prender, tornaram heróis caras muito conhecidas, como Ferreira do Amaral, Mira Amaral e o célebre Cardoso e Cunha, muito conhecido dos tráficos e da falência. Foi a era gloriosa do "Major", do satélite português e do Centro Cultural de Belém, que custou duas vezes o Guggenheim, de Bilbao. Na Cultura, pontuava do alto do Órgão Oficial da Coisa, o "Expresso", uma rameira, Ferreira Alves, cuja incultura ditava os "nóbèles" da casa, uma bichona, o Melo, que percebia tanto de Pintura quanto eu de Futebol, e mais uns merdas afins. Santana Lopes chegou a ser Secretário de Estado desse bolo; Ferreira Leite, da Educação (!), e os Ministros e Secretários de Estado iam caindo, ou à pala de taveiradas, ou de Pedofilia, ou com anedotas sobre o alumínio da hemodiálise, ou, tão-só, porque sim.
Com Cavaco, passámos das árvores de plástico do Setor Primário para os depósitos diretos na Suíça, do Terciário, e quem os não fez é porque foi parvo.
A Função Pública era então feliz, porque não se chegava a reformar: apenas se esperava que morresse, na paz do senhor Ratzinger.

Cavaco era um cobarde, mão sempre suadas, e, pela primeira vez, desde Salazar, mandou disparar sobre uma multidão, pelo gatilho de Dias Loureiro, um gajo que o Sistema adorava e que depois chegou onde chegou, passando por onde passou. Foram os dias em que mais suou, e, quando os Portugueses se livraram da Praga, já estavam irremediavelmente na Cauda da Europa.

O resto é ainda mais público: veio o Guterres, que achou que um país lá progredia com generosidades, e deixou crescer todo o tipo de monstros, desde Fundações a Redes Pedófilas, beatizando o Estado através do crime de colarinho branco, reciclando Comunistas mal paridos, e atirando os Portugueses para dívidas perpétuas a Bancos e Construtores Civis.

Com Cavaco, fora o direito ao frigorífico; com Guterres, inaugurava-se o direito ao friso de azulejos, na Brandoa; para os poucos outros, era o alegre viajar pelos "off-shores".

Um dia, caiu uma ponte, em Entre os Rios, felizmente, por causas naturais, e o ciclo inverteu-se, com o último Ministro a demitir-se, e o Picareta Falante a fugir, depois de perceber quem eram Ferro Rodrigues, Jaime Gama e o Paulo Pedroso.
Chamou-lhe "pântano", porque estava com a boca pegajosa, nesse dia: eu chamar-lhe-ia hoje outra coisa bem pior...

Inaugurado o Declínio, Barroso, um dos mais sinistros invertebrados de Cavaco, proclamou a Tanga do Livrinho Vermelho, e o Portas entretinha-se com renegociar submarinos, onde tanta a gente metera a unha que também a unha achava dever seu meter, e lá meteu.
A viuvinha, Nobre Guedes, abatia sobreiros, e inaugurava a substituição do Banco de Portugal pelo BES.
Um dia, à medida que as cinzas vulcânicas iam encobrindo os céus, desataram todos a fugir: um Maçon cor de cenoura a dar golpes de estado palacianos, e a surgir da sombra o derradeiro Carrasco de Portugal.
Sócrates não era um Político, era um emissário do Fim da Coisa, não fosse a mãezinha dele daquelas de bater às portas, a anunciar o Fim dos Tempos. Brevemente, até disso ficará desempregada.

Entre estas pragas, prosseguíamos para Praga, o Saloio de Boliqueime já senil, convencido de que estava no Estado Novo, pôs a Maria a subir-lhe as bainhas para dois mandatos, até que o Senhor Havel, na República Checa, lhe perguntou se não estava assustado com o estado do País dele, que, por acaso, até é o nosso, mas o outro não percebeu, porque, mesmo sem país, o segundo mandato é mesmo para cumprir.

Feitos a caminho, já de "caminhete", voltaram aos tempos áureos da sua essência, o sacolejão de estrada, a valise atada com cordões, a água-pé que oscila de boca em boca, a corcunda com a cabeça deitada nos joelhos dos fatos vincados do seu Aníbal, outra vezm vinte aninhos, cantarolando musiquinhas do tempo em que as moçoilas eram virgens, e perguntando, "amor, não percebi aquela do devermos estar preocupados?... Eu não vou voltar a ser Primeira Dama para o ano"?
Pois é, claro que vais: estás à distância disso de um telefonema para o Garrafão de Águeda, que quer pôr o vinho a substituir a gasolina nas rodagens dos citröens, benzó-deus, e mesmo que não telefones, a Irmã Lúcia obrará esse milagre para ti.

Na Alemanha, mandaram parar as "caminhetes", convencidos de que ali vinha mais um bando de Turcos, para poluir as "banlieux" de Berlim, mas a Maria acenou lá do fundo, e, depois de encostada ao compartimento das bagagens, revistada, e apalpada em todas as partes -- as Turcas e as Romenas traficam coca na Boca da Servidão... -- foram reconhecidos "Portugueses", pelo passaporte da mulher de bigode da Saúde, e deixados seguir viagem -- quanto mais depressa fora de aqui, melhor!... -- , a caminho da Bancarrota. Só a Katia Guerreiro ficou com o telefone dos "Polizei", para o caso de precisar de algum cilindro desentupidor da garganta.

Nós, por cá, todos bem.
Escapámos, como escapamos sempre, às cinzas, e o Figo já começou a limpar a imagem, dizendo que "tem orgasmos com o Messi", na velha tradição portuguesa do homoerotismo do "Esférico".

Assim terminou a Viagem a Praga.

Durou 26 anos, e foi um pouco como Marco Polo, partiu ainda de Veneza próspera, mas, já chegado, tinha, à sua espera, uma bela e justificada Bancarrota.

(Quádruplo vómito, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers")

sábado, 17 de abril de 2010

"Mansa é a (puta) da tua tia!..."



Imagem do Kaos

Eu sei que estão à espera de que eu fale do assunto, e eu falo.
Conheço a tia de Louçã, há muitos anos, e é uma senhora muito decente, Carmelita Descalça, e ex colega da Santa Lúcia, que viu o solzinho a dançar, mas, antes de mais, um esclarecimento: os microfones da Assembleia da República, dado o nível duvidoso das pessoas que frequentam o antro, têm filtros de linguagem, tal como o "Sol".
Assim, o que Sócrates, o Provinciano de Vilar de Maçada, realmente disse a Louçã, não foi "manso é a tua tia", mas, sim, "manso é a (****) da tua tia", onde, em ****, deverá ler-se "puta".

Falei, hoje mesmo, para a senhora, que estava muito transtornada, já que é virgem consagrada, como a Senhora de Mota Amaral, e nunca viu o padeiro, ao contrário do Presidente da Comissão de Inquérito do Caso... já não me lembro de qual, mas aquele último..., pronto, o próximo, no qual Sócrates vai ser inocentado.
Chamar-lhe "puta" é, pois, indecente, ainda que isso venha da boca de um indivíduo sem estudos e com uma educação de rua, de uma aldeola de Trás-os-Montes.
Não se espantem, todavia, os Portugueses: apesar de estar a subir nas sondagens, onde se prova que um taberneiro é o máximo a que devemos aspirar politicamente, nesta fase terminal da nossa existência, Sócrates foi hoje para a Assembleia, muito perturbado, porque Angela Merkl, retida em Lisboa, lhe repetiu exatamente o que já corre na Imprensa Mundial:


Mais, Merkl disse-lhe que, neste momento, Portugal só tem três saídas: ou opta pelo Modelo Grego, e fica, muito caladinho, à espera da hora do Fim, já expulso da Zona Euro, ou escolhe o Modelo Islandês, que é muito moderno, contamina a Europa toda com pós vulcânicos, depois de estoirar em Bancarrota, ou... e agora vem a bomba, ou enveredava pelo Modelo... Polaco.

O olhar de angústia de Sócrates cortou-me o coração, tanto mais que a fria Merkl, olhando-o fixamente nas pupilas, lhe deu a entender que essa era a solução do seu agrado: mal fosse restabelecido o tráfego aéreo, embarcariam, num Tupolev, Sócrates, a Câncio, Vítor Constâncio, António Vitorino, Isabel Alçada, os lindos olhos de Mariano Gago, António Mexia, Joe Berardo, José Miguel Júdice, Emídio Rangel, Proença de Carvalho, Durão Barroso, a Maria Cavaca, o trio Jaime Gama, Paulo Pedroso e Ferro Rodrigues, Pinto da Costa, o "Major" e muita mais da fina nata da Contemporaneidade (por favor, não exagerem, porque os aviões têm lugares limitados...)

É certo que o Fim do Mundo vem aí, e os sinais estão a multiplicar-se, mesmo que coloquemos apenas como hipótese o abate de Ratzinger, em Fátima, e a demissão do Martim Avillez, um subproduto de família, que não deixará rasto, excetuada a anedota do "Jumento", o fim do patrão da "Fernandes", e o negócio dos submarinos, onde meio Portugal Indecente está implicado.

Felizmente, já queimaram as escutas do "Face Oculta", porque era uma vergonha andar a deixar arrastar o caso, e espero que sejam ainda mais rápidos, quando estoirar o próximo escândalo, do Grupo "Lena", onde Sócrates também está "inocente", garanto-vos.

Aliás, este país até devia chamar-se "O Silêncio dos Inocentes", tal é o nível de canibalismo que anda à solta, e por que acabarão, mais tarde ou mais cedo, por se comer uns aos outros.

Para que não digam que sou um pessimista, gostaria de terminar este texto com um parágrafo de ternura, dedicado a Maria Cavaco Silva, uma das luminárias do séc. XXI: ontem, sem saber ainda que ia ficar retida em Praga, e com o Vaclav, a perguntar ao Homem da Bomba qual era a sensação de ser Presidente de um País que já não existia, e o outro a remoer a queixada, com o ar de néscio de quem já está no nirvana do seu Alzheimer, a Maria, dizia eu, parou na Ponte Carlos, onde tocava uma banda de músicos ambulantes. Foi bonito, vê-la a dar que dar, com a corcunda, a marcar o ritmo: sempre foi uma wagneriana, e, depois, com aquele ar de sopeira que ela põe, como se o Mundo estivesse vidrado nos seus pequenos gestos, abriu lentamente a valise de carton e tirou de lá um porta moedas, ou lá o que era aquilo, fê-lo passar pelas garras do cheché, e, numa câmara lenta, para que aquilo ficasse para a História, como os gestos de César, grafados por Suetónio, tirou uma coisita qualquer, que colocou no púcaro das esmolas dos músicos. Cheira-me a que foram cinquenta cêntimos, quantia que está ao nível típico da criatura.

O resto é ficção: mal ela virou as costas, o saxofonista jogou a mão à moeda, mordeu-a, para ver se era falsa, e atirou-a ao rio, longe da vista dos jornalistas, soltando, entre dentes, "vai lá dar esmolas à (****) da tua tia, minha saloia!..."

(Quadrilátero da Bancarrota, no "Arrebenta-Sol", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers")

terça-feira, 13 de abril de 2010

Contra Ratzinger, seguido de uma incurável genética nacional de Autos de Fé



Imagem do Kaos

Vamos começar por cima, e descer até à pocilga, o que, de acordo com Hermes Trimesgisto, é exatamente o mesmo.

Sou Europeu, Português, Maior, Adulto, Vacinado, Não-Ateu e Não-Cristão, ex-votante, para nunca mais, do Partido Socialista, e venho, ao abrigo dos valores do Iluminismo e da Liberdade de Expressão, arrasar duas detestáveis figuras da nossa contemporaneidade.

Joseph Ratzinger é um Alemão, o que já não augura coisa boa, para nós, que gostamos muito mais das brisas do Mar Latino.
Da Alemanha, vieram os três pretextos para os maiores holocaustos do séc. XX: Duas Guerras Mundiais, que quase iam irradicando, da Europa, a Humanidade e a Cultura, o flagelo de Marx, o flagelo das sequelas de Nietzsche e o horrível Mito da supremacia do Caucasiano.
Faltava-nos, ainda, esta cereja, chamada Ratzinger, que, à medida que se vai tornando evidente, foi, nada mais, nada menos, do que o cérebro negro e a eminência parda que esteve por detrás de todo o progressivo e irrecuperável divórcio entre a Igreja do pós-Guerra e a Humanidade.

Ratzinger está para a Igreja como Rasputine esteve para os dias finais do Czarismo: move os cordéis da sombra e é totalmente insensível às marionetes que os seus gestos fazem sucessivamente arder.
A Igreja apenas conheceu um Papa grandioso, enorme, generoso e vidente, na segunda metade do séc. XX, Chamou-se João XXIII, o Cardeal Roncalli e, infelizmente, durou pouco.
Não é do meu tempo, mas tenho, por ele, a mais sincera das reverências, e talvez houvesse conseguido o difícil milagre de me fazer Cristão, tivéssemos nós sido contemporâneos.
Compreendeu, pela emoção, e pelo pragmatismo, duas coisas que nos parecem imediatas, mas não o são: 1) que a Igreja é uma invenção do Homem; 2) Que a aparente incompatiblidade entre Crentes, Agnósticos e Ateus se resume afinal a arranjos linguísticos elementares. Para o Crente, Deus existe mesmo; para o Agnóstico, ou, melhor, para o Humanista, para tornar a base mais lata, Deus é aceite como uma necessidade humana da infinita miséria do macaco nu; para o Ateu, Deus é uma excrescência do percurso para a Razão, mas não mata, nem mói ninguém, e é compatível com o são convívio das sociedades.
Creio que o que acabei de escrever não justificaria quaisquer guerras religiosas, quaisquer perseguições, nem quaisquer fundamentalismos: como pregou o Profeta Jesus, nos seus espantosos Evangelhos, "Não chateies e também não serás chateado".

A seu modo, e muito à maneira grega, João XXIII compreendeu que o Homem estava no centro do processo, e, discretamente, colocou "Deus" e a Igreja ao serviço do Homem, o que faria o simultâneo contento de Crentes, Agnósticos e Ateus.
Morreu precocemente, e foi substituído pela "Marquesa" Montini, usualmente conhecido por Paulo VI, nascido em berços de seda, e totalmente alheio à Modernidade, convencido de que podia integrar a longa linhagem de aristocratas sumos-pontíficies, como era tradição italiana.
Caiu no erro, e já na sombra minava Ratzinger, de inverter os termos, e de tentar colocar a Igreja e o Homem ao serviço de Deus, sabendo já que "Deus" pouco tinha, nos conturbados Anos 60, de consensual.
Foi a época dos anátemas contra os divórcios, as derivas sexuais, e quem lhe deu o bem justo cheque-mate foi Peyreffite, uma "madame", escritora e diplomata parisiense, que lhe chapou na imprensa com o nome do amante, se não me engano, o filho varão de um industrial italiano. (A coisa vem toda contada em "Propos Secrets", e quem ainda souber francês neste miserável país, que o leia).
Acobardado, e caçado na sua varanda de S. Pedro, Paulo VI caiu no erro de o ameaçar de excomunhão, naquelas feiras do relógio a que a Basílica do Vaticano assiste todos os domingos.
Dizem os contemporâneos que nunca choveram tantos telefonemas em Paris, e Peyreffite subiu à glória, enquanto "Madame" Montini mergulhava nas trevas, dizendo que "os homossexuais deviam ser todos lançados aos ratos (!)"

Creio que o que queria era ser comido por um rato, mas morreu antes disso.

A conspiração da sombra continuou então, com a execução, à velha maneira renascentista e borghiana, do Cardeal Luciani, Patriarca de Veneza, que queria abandonar o Palácio Papal, e vir viver para um apartamento de Roma, com "jeans", e na boa linha de despojamento do Cristo.
Durou um punhado de dias, enquanto a Igreja saltava de escândalo em escândalo, assassinatos de Aldo Moro, enforcamento do Presidente do Banco Ambrosiano, colocação a nu das ligações entre a Mafia Episcopal e as Lojas Maçónicas viradas para o Crime, como a célebre P2.

Ratzinger, um cobarde, que tinha tido o pavor de que as sequelas de Maio de 68 destruíssem, de vez, o peso opressor da Igreja sobre os Povos, enveredou então pelo Fundamentalismo, aproveitando a boleia do que se estava a passar no Irão.
Como intelectual, sibarítico, inteligente e florentino, entendeu que a melhor maneira seria transformar a Fé numa Crendice, para anestesiar as bases, e evitar sobressaltos de cúpula: a sua genial invenção apareceu através de um rústico, ex-mineiro polaco, João Paulo II, que, ao longo do seu sinistro Pontificado, permitiu a propagação da Sida, pelo aconselhamento do não-uso do preservativo, em pleno auge da epidemia, esmagou as subtis conquistas da sociedade civil, e, definitivamente, incompatibilizou o livre pensamento com os chavões da Igreja.

Os grandes tempos do Culto tinham terminado, e começavam os miseráveis tempos da Crendice, com pastorinhas santas, balas perdidas, transformadas em milagres, uma chusma de merceeiros elevados à categoria de beatos, e sempre um severo "não" a tudo o que não fossem as aberrações comportamentais da castração do corpo humano, composto por todas as suas partes, exceto pelo... sexo.
A sua maior criação, para o meu gosto pessoal, foi a do preservativo de rendas (!), ao qual a Igreja, e creio que a Joana Vasconcelos também não, não se opunham...
Fosse Breton vivo, e esta ia diretamente para a "Antologia do Humor Negro".

O que Ratzinger fez com João Paulo II roça a imoralidade, a indignidade, a impiedade e o sadismo: sabendo da estrutura primária do Polaco, utilizou-o em todas as frentes, vendendo viagens, banha da cobra e sorrisos, enquanto inoculava nas multidões os mais perversos princípios contra-natura a que a Humanidade assistiu, em pleno séc. XX. Para o fim, fê-lo sofrer, enquanto corpo, oferecendo-nos horríveis imagens desumanas de um homem em sofrimento, às ordens da impiedade de uma sombra, sempre de nome Ratzinger.
Após vinte anos desta monstruosidade, como muito bem diz Laura "Bouche", não havia onde arrumar o carcinoma, tais eram as suas metástases, e o Conclave resolveu então empurrar a vérmina Ratzinger para o lugar onde menos poderia provocar estragos, paradoxalmente, a Cadeira de São Pedro.

Retomando a metáfora, era Rasputine que passava de Monge a Czar.

Vamos agora subir um patamar: muitas vezes, a História tem sido injusta nos seus processos: a Revolução Francesa deveria ter sido contra Luís XV, e não contra Luís XVI; o 25 de Abril deveria ter ocorrido contra Salazar, e não contra Caetano; a queda do Comunismo deveria ter ocorrido com Estaline e não com Gorbachov, "and so on".

Hoje, quando diversas vozes se erguem na Grã-Bretanha, para uma condenação do ser que se intitula "Bento XVI", mas continua a ser o homem Joseph Ratzinger, cabeça de todos os males que entretanto ocorreram dentro da Igreja, na estrutura social, e na destruição do nível emocional que deveria ligar os Cristãos à sua Fé, uma culpa com meio século de prolongamento e agonia, essas vozes britânicas estão, por uma das raras vezes da História, a exigir que a Culpa caia sobre o verdadeiro Culpado.

A personalização do Problema Ratzinger na Pessoa Ratzinger é dos momentos mais oportunos da nossa Contemporaneidade, já que se trata de caçar o rato no momento em que julgou atingir o instante mais alto da sua impunidade.
Nunca a Humanidade, desde os Bórgias, assistiu a este escândalo de se ver, ela própria, Humanidade, mais a Igreja, e "Deus", seja Isso o que for, ao serviço de um mortal, de ar maligno, fisionomia de cadastrado, com Lombroso o leria, e de seu nome Josef Ratzinger.
Nós precisamos de ar puro, e não podemos aceitar que nos venha visitar um réptil, com palavras de condenação sobre a vida sexual dos outros, os divórcios, a liberdade de nascer e morrer, o puritanismo da condenação do outro, quando encobriu um dos mais miseráveis crimes de que o Homem é capaz: a violência das pulsões sexuais da Besta Pénis sobre o frágil corpo das crianças, dizendo, ao mesmo tempo "que os pedófilos deviam ser todos afogados", não, alma negra, Ratzinger, nós, esse nível, de impiedade e hipocrisia, não permitimos, e esperamos que tenhas, já em Lisboa, o ensaio daquilo que te espera na tua visita (?) ao Reino Unido: condenação, rejeição e profundo mal-estar.
Pela minha parte, tudo farei para que tal suceda.

O final é um pouco mais abaixo: é por Igrejas como a de Ratzinger que assistimos a autos-de-fé.
O Sistema Judicial Português, inquinado por uma revolução que nunca sofreu, pelo menos, desde os tempos da Santa Inquisição, está-se a preparar para afrontar a Opinião Pública através de uma das mais escandalosas provocações a que teremos assistido: na véspera da constituição de uma Comissão Parlamentar, para chamar à pedra o cidadão José Sócrates, por presumíveis atos de Lesa-Estado, vai haver peões que, no Baixo Vouga -- lamento, mas não tem metro perto, logo, não sei onde fica, nem sequer se existe... -- vão destruir provas e testemunhos da nossa História presente.


Cidadãos, a iniciativa é vossa.

(Quarteto sinfónico "a la Brahms", no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

sábado, 10 de abril de 2010

Os últimos dos derradeiros dias de Portugal: Santa com cara de saloia foge definitivamente de Fátima!...




Imagem do Kaos

Este é um texto lançado, como anátema, contra Joseph Ratzinger, culpado de meio século de ideologia criminosa da ICAR, e dedicado a todos os espíritos livres do meu país, Portugal

O dramatismo destas coisas é as fontes terem de ficar secretas, e só posso dizer que são muito próximas da Cova da Iria, mas Portugal vive o momento mais grave da sua história recente, e que se sintetiza assim: a Santa com Cara de Saloia, Padroeira de Portugal, embarcou, no final do dia 7 do corrente, com destino a Roma.
Resumindo: a Senhora de Fátima, pura e simplesmente, fugiu de Portugal.
Para mim, que odeio ídolos de mau gosto, com ar de terem sido comprados na loja dos chineses, a coisa é um alívio: exportassem o Futebol e cosessem a boca à Mariza com fio de sola de sapateiro, tipo o Hannibal, e o ar ficava mais fresco, mas temos de ser pragmáticos e analisar as coisas, friamente, porque em tudo há um sentido e o sentido do tudo é que nos governa, nesta angustiante época de aflição, em que nos encontramos nos braços das "Doce", de Maria Cavaco Silva, e de bichas ávidas de casamento.
Reunido o meu Conselho de Estado, as hipóteses divergiram: houve quem adiantasse que 2012 já estava a caminho, e Portugal estava, assim, a salvaguardar as suas coisas mais preciosas, o que é bem possível. Nesse caso, devem ter enviado, conjuntamente com a porcelana, um exemplar do "Equador" e um episódio dos "Gatos Fedorentos" (parece que cada país só tem direito a salvar três relíquias, e estas parecem-me razoáveis e equiparáveis).
Outras vozes, mais sérias, ergueram-se, lembrando que Ratzinger, um jovem (de)formado nas hostes da Juventude Nazi, Protetor dos Pedófilos, com a sua célebre Crimen Sollicitacionies, senhor dos fretes da Opus Dei, e o Papa mais nefasto, reacionário e inumano do pós-guerra, estava realmente em apuros, e, embora as pessoas normais não acreditem em poderes sobrenaturais de bonecas de porcelana, a Santa lá ia a Roma, para um "tête-è-tête" com o Vigário de Cristo, para que, num diálogo surdo com aquelas bochechinhas falsas e rosadas, a Mãe do Céu o aconselhasse em como sair do atoleiro em que está metido. Coisa difícil, mas os milagres são mesmo para estas ocasiões, e ele, ao contrário de mim, ainda acredita neles.

Vieram depois as hipóteses tenebrosas: a AL-Qaeda, e muito bem, estava a preparar-se, no dia 13 de  Maio, para colocar num sítio bem posicionado, um daqueles atiradores furtivos, que fazem estoirar as tropas do Nobel da Paz, e disparar uma rajada contra a boneca de cerâmica, provocando o caos e o pânico, no Idolatrário de Fátima, com muitas centenas de vítimas, por esmagamento, e o fim abrupto e sangrento do Festival da Crendice. Salvaguardava-se, assim, o original, e quem apanhava com a rajada era uma cópia, vinda de Roma, enquanto a própria ficava bem guardadinha num cofre. Com reservas, adianto que esta versão me chegou via Mossad, pelo que não é de desprezar... Custam-me que se protejam ídolos em troca de massacres de multidões, mas a Igreja sempre funcionou assim. E será só mais uma vez.
Tudo isto poderia ser verdade, se, na altura do embarque, difarçada de mercadoria comum, o raio-x do aeroporto Sá Carneiro, que vasculhou a porcelana, sem vísceras nem alma, não tivesse revelado outros pormenores: primeiro, a tal bala que nos poderia ter atempadamente livrado do Woytilla, e que, consta lá ter sido incrustada, era... mentira, e não está, assim como já tiraram o "chip", que um dos nossos mais estimados leitores lá colocou dentro (!), para ser localizada, caso alguém se lembrasse de roubar aquela... porcaria.

A parte pior vem agora: a radiografia indicou que a Santa estava de barriga, e o feto apresentava fortes semelhanças com Ratzinger.
Gostaria de ouvir Dom António Marto e os profundos bastidores do Vaticano sobre isto, mas não me apetece que me façam o cházinho da meia noite, como fizeram ao Cardeal de Veneza, João Paulo I, mandado assassinar pelas trevas da Igreja, pela Loja Maçónica P2 e pela Opus Dei, e, portanto, deixo ao vosso cuidado investigarem, mas, mesmo assim, levanto a hipótese: há rumores, na Cova da Iria, de que as múltiplas visitas de João Paulo II, o Papa da Sida, a Fátima, tiveram como objetivo tentar procriar com a porcelana, embora incompatibilidades sanguíneas tivessem impedido a coisa, por muito que ele a tivesse... "coberto".

Com Ratzinger, um pastor alemão, as coisas terão corrido diferentemente, e a Santa terá mesmo emprenhado do Santo Padre.

A ser isto verdade, seria um ovo colombiano, e a viagem para Roma da Saloia nada teria a ver com fugas, nem com atentados, mas tão só para fazerem na tal Clínica Agnelli, onde o outro, para o fim, fazia figuras do comboio fantasma, à janela, submetido às torturas da mafia de Ratzinger, dizia eu, fazerem os testes do ADN, para ver se o nascíturo seria mesmo filho de Ratzinger e da... Louça.
Perguntar-me-ão qual o interesse de um jarreta daqueles, com ar de facínora decidir emprenhar um pedaço de porcelana?...
A verdade é que o casamento é para procriar, e Ratzinger procriou.

Conhece algum narcisista que não queira deixar pela Terra uma imagem sua, à imagem e semelhança da imagem do original?

O terror vem a seguir, e é contado por fontes ainda mais secretas.

É sabido que o Vaticano se tornou num albergue de condenados pedófilos de todo o Mundo. Deus tudo perdoa, sobretudo se não for informado dos acontecimentos, e a velhice do Padre Eterno é um facto, pelo menos, desde Nietzsche e Guerra Junqueiro. Ora uma padre pedófilo não vive sem alimento, e a suprema monstruosidade -- estas almas vestidas de corvo são capazes de tudo -- era pedofilizar um filho do Santo Padre, e passamos já ao relatório secreto, escrito em Latim, da Santa Sé, tal como nos chegou:

"Chegada a Senhora de Fátima ao Vaticano, foram os especialistas chamados a assistir ao parto do filho do Bispo de Roma, Ratzinger, com o nome de Bento XVI, porque nascido a 16 de Abril, dia de São Bento, Patrono da Europa, e do ídolo, a seguir designado por "Fátima", e executado por artesão que pediu o anonimato. A criança nasceu saudável, e logo decidiram os membros da Cúria em que lugar da Cidade do Vaticano se consumaria a profanação. Muitos sugeriram a Capela Paulina, mas assentou-se, pelo seu renovado estado de conservação, e lugar simbólico, a Capela Sixtina, para a qual se levou o nascíturo, embrulhado em rendas do espólio de São Pio IX. Aí, foi apresentado ao Cardeal XXXXXX, em cujo processo de condenação, e autos apressadamente arquivados, em Melbourne, constavam gostos sexuais por recém-nascidos, tendo, na presença do Santo Padre, do Grande Camerlengo, do Portador dos Selos, do Bispo resignatário do XXXXXX, do Mordomo de Castel Gandolfo, do Marquês dela Pxxxxx e do Duque de XXXX, muito afetos à Obra, sido cometidos os atos.
Levantou o Cardeal XXXXXXX as vestes, e mostrou um pénis flácido e atrofiado, do qual só se viam as peles, tendo-o aproximado da boca da criança e proferido as seguintes palavras: "este é o meu corpo, que dele tomes e comas", tendo encenado uma mímica de vitelo que fosse amamentado, e tendo a criança, por choro, protestado, se lhe apertou o braço, entre força e ternura, repetindo, com a "Imitação de Cristo" aberta, "que assim sempre tinha sido, e assim sempre seria".

Fez-se então descer a Duclos, 48 anos, grandes traços de beleza, muita frescura, o mais belo cu que se possa imaginar; a Champville, de 50 anos, magra, olhos lúbricos, e tríbade. Fora loura, o clítoris longo e fremente, e um cu largo, à força de tanto uso; a Martaine, de 52 anos, muito acostumada a suportar os maiores instrumentos, e ainda com belos traços, embora já tivesse começado a decair; a mais velha, a Desgranges, tinha 56 anos, e a maior celerada que jamais existiu: era a imagem do crime personificado. O seu cu, flácido, parecia papel marmoreado, dotado de um buraco imenso. Tinha uma mama, três dedos e seis dentes a menos, fructus belli, e, como decana, foi-lhe dada a palavra, pelo que se dirigiu ao Bispo de Roma, Joseph Ratzinger dizendo-lhe: "eu tenho o poder de acrescentar e diminuir a idade ao teu filho, pelo que, numa só tarde, poderás entregá-lo às sevícias e desmandos de todos os celerados que protegeste sobre estes tectos, e poderás assistir, como se de uma missa negra se tratasse, a todas as ignomínias, perversidades e aberrações, tais como te foram relatadas nos autos levantados, por práticas pedófilas, sobre jovens de todas as idades e de todas as Nações do Mundo, Gog e Magog, de onde os recebeste e aqui os protegeste, para que melhor se pudessem entregar às suas inclinações e tendências, sob a proteção, e o sigilo, da Santa Sé".
Disse então a Duclos: "O Abade SXXXXX, aqui presente, consumado no vício da Sodomia, após acariciar e penetrar o ânus das crianças, por mais de um meia hora, era conhecido por lhes enfiar, em seguida a língua, empurrando-a, como um dardo, uma seta de Santa Teresa de Ávila, torcendo-a e retorcendo-a, com tanta arte que os jovens julgavam senti-la, bem no fundo das entranhas. Podes dar-lhe, assim, o teu filho, e pedir-lhe que repita com ele o que fez com tantos outros", e tendo acedido Joseph Ratzinger com a cabeça, o seu filho e da Senhora de Fátima foi iniciado nos prazeres da sodomia passiva.

Passou depois a Desgranges, e recordou os atos do Bispo de MedXXXXXX, cujo vício era que os jovens de cinco anos carregassem os intestinos durante uma semana, para depois lhe descarregarem, com lentidão, as fezes na boca, e tendo todos concordado com a justiça da prática, se fez com que o filho de Ratzinger obrasse na boca do Bispo, entre muitos "ai jesus, ai meu deus, que eu não aguento tanto prazer", mas aguentou, e quereria repetir.
E, estando o sol a pôr-se, se achou por bem entregar o corpo da criança a todos os presentes, para que lhe usassem o vaso bocal e o vaso anal, com exceção do Marquês dela Pxxxx, que preferiu manipular-lhe o pequeno pénis, e apenas continuar a narrativa no dia seguinte, concedendo à criança e aos presentes um justo momento de pausa, e, tendo-se todos retirado, o Padre Lawrence C. Murphy ficou só com a criança, levantando a batina, e pedindo-lhe que brincasse um pouco com o seu pequeno sexo ereto. Após ter descarregado a sua semente, e limpado os líquidos ao hábito, olhou para o jovem e disse-lhe: "sabes quem é o teu pai?", ao que ele respondeu, "O meu pai, em Cristo, é o Cardeal Joseph Ratzinger, Bispo de Roma, e ducentésimo, sexagésimo sexto Papa do Ocidente, o Número da Besta..."
"E a tua mãe?..."
"A minha mãe é um ídolo fabricado num país miserável, onde apenas serve para extorquir dinheiro e manter esmagadas, e na obscuridade da crendice, as consciências de alguns milhões de pessoas. Fosse vivo o Cristo original e seria desfeita à martelada, por idolatria"
E tendo os olhos do Padre Murphy brilhado com a maturidade destas respostas, virou-se para a criança, e fez-lhe a derradeira pergunta:
"E tu, como te chamas?..."
"Eu sou o Anticristo, e venho hoje inaugurar aqui o Meu Reyno, e anunciar-vos o final e a consumação de toda a infinita sordidez a que conduziste a vossa precária Civilização... Podes, pois, retirar-te, pois tudo já está consumado"

(Quatro cavalos de Apocalipse, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

quinta-feira, 1 de abril de 2010

E porque hoje é Dia das Mentiras

Hoje comemora-se o Dia das Mentiras. Mas eu acho que o dia das mentiras são todos os dias, são sempre que um homem/mulher quiser... Mas atenção que eu não me considero um mentiroso, longe disso! Assinalando este mesmo dia recupero um boneco do KAOS, que aproveito para mandar um saudoso abraço. Neste mesmo boneco encontra-se um dos expoentes máximos na mentira, um grande bobo da nossa actualidade. Apreciem a obra...