sábado, 30 de janeiro de 2010

A Eutanásia Política de um tal de Sr. Aníbal, natural de Boliqueime



Imagem KAOS

Durante anos, defendi em hipótese, e reitero agora, diariamente, em tese, que o Sr. Aníbal, de Boliqueime, foi a pior coisa que aconteceu ao Portugal Democrático. Aliás, a República, essa hipóstase dos sonhos parasitários da Maçonaria, só conseguiu produzir totalitarismos: em 100 anos de existência, 48 foram consagrados a um desgraçado, em tudo limitado, exceto na ronha, e que podia ser pai do atual Cavaco; 10+4 passados com Aníbal a permitir a montagem do Polvo que nos afastou, para sempre, do pelotão europeu, e 18 anos de ininterruptos escândalos narcisistas de um Sócrates da época, a quem chamaram Afonso Costa. Se dermos relativo desconto ao desastre da passagem de Durão Barroso pela política, 2 anos e qualquer coisa, já nem me lembro, mais os rompantes de descalabro soarista, sobra muito pouco. É sabido que sou péssimo em contas, mas digamos que quase 90% dessa coisa, chamada "República", podiam ter sido deitados fora, porque não nos levaram a lado nenhum, exceto de país miserável da Europa a Cauda dos 12, e, atualmente, a Cauda dos 27, porque a Turquia ainda não entrou.

Isto, se fosse uma empresa, era a história de um redundante fracasso. Infelizmente, não é a história de uma empresa, mas o roteiro rançoso de 90 anos de história perdidos, no longo declínio do mais antigo estado nação da Europa. Infelizmente, ainda, não há aqui espaço para encolher os ombros, e, hoje, 30 de janeiro de 2010, Portugal tem à sua frente duas das figuras mais nefastas de toda a sua existência, Sócrates e Cavaco.

Quanto a Sócrates, li ontem, com alegria, que, em 2013, já não poderá mais candidatar-se ao posto de Estafermo Governamental, pelo que se supõe que vá ser Reitor da extinta Universidade Independente, se Schwarzenegger, entretanto, não o convidar para "Mayor" de S. Francisco, a Capital Gay do Mundo, onde poderá exibir os seus armanis e o seu nariz de batata, enfim, luxos de transmontano, que nunca conseguiu integrar o espírito da Capital.
Quanto ao senhor Aníbal, do qual se conhece obra feita, e profundamente feita, as célebres estradas de alcatrão, onde se roubava a camada de desgaste, para aquilo durar 2 anos e picos, a vinda, em massa, de mão de obra escrava, para construir as obras pirosas de um Regime obsoleto, a destruição dos canais de Formação Profissional, através do descarado desvio de Fundos Estruturais, Ministros Pedófilos, Secretários de Estado tirados da Marginalidade, incompetentes crónicos, como Cardoso e Cunha, e João de Deus Pinheiro, que lhe branquou, enquanto Secretário de Estado, as faltas injustificadas que o Conde de Nova Goa lhe tinha posto em cima, andava o Sr. Aníbal, muito alegremente, em Campanha Eleitoral, e as aulas que se lixassem, enfim, tirou-lhas, e foi a Ministro da Educação, a tal pasta que qualquer português pode ocupar, e, depois, ainda subiu mais, indo a Ministro dos Negócios Estrangeiros, o célebre "Ministre Portugais des Affaires Étrangères (qui) est étranger à ses affaires", e Comissário Europeu, a coroa de glória do Princípio de Peter Cavaquista.

Vou ter de abreviar.

Entre Presépios e ataques do foro neurológico, muito bem controlados por Lobo Antunes; entre construir casas de banho por tudo o que é o Palácio de Belém, para não se mijar, incontinente, pelas pernas abaixo; entre aquele falar galholho e cheio de perdigotos, e as mãos perpetuamente transpiradas, do gajo que tem pavor de que a multidão, um dia, o defenestre; entre as cólicas do ai jesus que me vão tirar uma vírgula do Poder Presidencial, nos Açores, o episódio ridículo das escutas, preparadas, ou não, pela sua corte de gatos pingados da Servilusa; entre as comunicações ao País sobre aberrações que não interessam nem ao menino jesus, como os votos e os vetos do divórcio, o sr. Aníbal, pouco inteligente, mas chico espertalhão, à algarvia, aprovou tudo e mais alguma coisa da legislação que arruinou, em massa, Portugal, nestes últimos 4 anos. Se quisermos falar de Crime de Lesa Pátria, ele e Sócrates são puros cúmplices, e não se distingue um do outro, numa migalha que seja, exceto um ser paneleiro e o outro nem acreditar que isso possa existir.

"Suddenly last Winter", ou seja, neste janeiro corrente, resolveu o sr. Aníbal convocar o Conselho de Estado, por onde pairam alguns fácies que também já deviam ter ido à barra do Tribunal da História, e, "en passant", vou relembrar Leonor Beleza, também conhecida pelo Paulo Pedroso do Cavaquismo, Almeida Santos, um dos patrões da Teia de Camorras de Moçambique, Jorge Sampaio, que obstruiu sistematicamente as investigações do "Casa Pia", Jaime Gama, nome muito referenciado na Casa dos "Érres", Manuel Alegre, um gajo que diz sempre "não", mas é cara omnipresente nas poltronas do "sim", e mais umas quantas almas que se recomendam pouco, enfim, a fina flor do Polvo, sentada em redor da mesa de bilros, preparada, a preceito, como uma enorme bandeira de croché, pela Maria de Centro Esquerda/Direita/Volver.

Como bem referem os críticos, o Conselho de Estado não foi reunido no momento em que houve um Primeiro Ministro ferido de morte, por falsificação de documentação académica; não reuniu o Conselho de Estado quando Portugal derrapou em todos os índices de desgoverno económico e financeiro, cultural e educacional, e, sobretudo, não reuniu o Conselho de Estado, quando se descobriu que havia uma coisa chamada BPN, que reunia os seus antigos amigos todos, da Primeira Camorra Cavaquista, e que, investigado um pouquinho que fosse, logo deceparia o Estado Podre, separando, para sempre, a Má Moeda da Boa Moeda, como se Boa Moeda ainda houvesse. Abafador, travão de mão, e "freeporteou-se" ali a coisa, porque em Portugal só há gente honesta.
Para a semana, por fim, reunem estas ilustres almas negras do Conselho de Estado, mas desenganem-se, não vão falar do Deficit Grego, nem do nosso Desemprego Espanhol, nem dos salários subsaharianos, nem das trafulhices das Finanças, nem do Ogre Constâncio, nem do BPP, nem do BPN, nem do "Freeport", nem da Justiça, ao serviço dos mafiosos do Futebol. Não, corre por aí a suspeita de que o sr. Aníbal, que levou centenas de leis para assinar, lá na tal Praia dos Tomates, ou do Pulo do Lobo, ou que merda algarvia é essa onde ele passa as férias, e manda bloquear o espaço aéreo (!), o Sr. Aníbal, dizem as más línguas, vai reunir o Conselho de Estado, para ter as costas quentes no veto de uma minusculíssima coisa, de quem já ninguém se lembra, o Casamento "Gay", coisa que a sua Maria nunca conseguiu engolir, mas que é uma prioridade para Portugal, como as angústias da lei do Divórcio, não fosse o sr. Aníbal ser um pau mandado das forças obscuras da Opus Dei, que o elegeram, como contraponto da linhagem maçónica presidencial.

O que é bom, neste texto, é que é totalmente ficcional, como, para a semana, vocês irão poder ver.

(Democratizado, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O Haiti Lusitano




Imagem do KAOS

É uma vergonha viver em Portugal.
Eu, que nada percebo de Futebol, nem tenho tempo para andar atrás de vídeos do "Youtube", ainda só vi uns pedacitos daquela porcaria.
Pessoalmente, porque acho medíocres os "Gatos Fedorentos", acho que foi mais uma manobra publicitária deles, mas muito fraquinha, ainda mais fraquinha do que de costume: pagar a uns imitadores, pôr umas fotografias estáticas, e tecer enredos em redor de situações disparatadas é do mais fácil que há, e só joga contra eles.
Enquanto artista, tenho de confessar que me sensibilizaram muito mais os orgasmos fingidos de Clara Pinto Correia, porque, apesar do fingimento, do velhadas a fotografar, e do estado de decadência humana do modelo, nós ainda tínhamos pé, ou seja, ainda sabíamos que era ela, mais uma vez, a tentar dar nas vistas, com os escassíssimos recursos que lhe restam. Como já alguém disse, agora, só lhe falta ladrar.
Ficam aqui, portanto, duas notas negativas, uma, obviamente, para os "Gatos Fedorentos", que, mais uma vez, lançaram, para o "Youtube", um subproduto, que, brevemente, vamos descobrir que nos saiu dos bolsos, "as usual".
A segunda nota negativa é para o Procurador da República, que nos representa, e representa a putativa presença de um Estado de Direito em Portugal: um homem, com tal cargo, não se pode deixar enganar por meia dúzia de "skteches" teatrais de nível zero, produzidos por atores de segundo nível, nem andar a ronceirar por bastidores de programas reles de televisão, e, muito menos, não pode vir, com ar sério, anunciar, para os Órgãos de Comunicação Social, o lançamento de "investigações" (!). Longe vão os tempos em que Orson Welles apavorava os Americanos, com leituras, graves, pausadas e manuel alegrizadas, na rádio, de "A Guerra dos Mundos".
O que fica a seguir, e só como rodapé, é uma breve salva de palmas para os imitadores, porque, embora os enredos tenham sido medíocres, por alguns momentos julguei mesmo estar a ouvir vozes conhecidas, como a do "Jorge Nuno", mas, depois, com um bocado de atenção, vê-se que não é ele, não se vê?...
Agora, Dr. Pinto Monteiro, talvez devesse esquecer o lado da brincadeira, porque se tratou de uma brincadeira, e tentar ver se, no meio daquelas ficções todas não haveria, por acaso, sei lá, uma pontinha de verdade, porque, para os "Gatos Fedorentos" conseguirem juntar algumas peças daqueles "puzzles", e montarem umas rabulas, só deus saberá se não haveria ali alguma ponta de verdade, e isso seria mau, PÉSSIMO, porque os Portugueses já andam tão inquietos que poderia ser desastroso que se sentissem a viver num cenário ainda mais inseguro e sórdido do que aquele em que estamos mergulhados.
Vá lá, eu sei que não é a sua função, mas faça-nos um comunicado, a dizer que tudo aquilo não passou, realmente de uma manobra publicitária, uma parvoíce de mau gosto, cheia de fraco humor negro, gente que precisa de faturar uns euros, e que o País não é assim, e que os "Gatos Fedorentos", se não têm mais do que fazer, que brinquem com a pilinha uns dos outros.
Eu agradeço, e acho que, comigo, agradecem muitos mais Portugueses

domingo, 10 de janeiro de 2010

Numa semana...

... em que fomos violentamente sacudidos pelos orgasmos da Clara...







... eis que o Governo decide legalizar os casamentos gay em Portugal... e porque não?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Um traste chamado Isabel Alçada






Imagem KAOS


Havia um traço genético que me fascinava em Lurdes Rodrigues, que era a sua estrutura física e psíquica de mulher a dias. Eu olhava para ela, e sabia que um dia, se, naquelas prateleiras de anúncios do "oferece se" e "procura se", aparecesse "ex casapiana, séria, honesta e limpa, oferece se para limpezas. Tenho referências", eu logo poderia telefonar para aquele número, e dizer lhe, "Dona Lurdes, as teias de aranha de minha casa são todas suas".
Havia ali uma solidez de percurso, desde o balde de água fria, ao despertar matinal, no colchão duro e frio, que só as as ratazanas da Casa Pia aqueciam, que lhe tinha dado aquele espaldar de obedecer, e, quando eu dissesse, "Lurdes, limpa ali", ou "Lurdes, esfrega me aquela janela", ou "Milú, o corredor está todo por encerar...", aqueles neurónios da servidão iluminar se iam, e a janela apareceria esfregada, a mesa limpa e o corredor encerado, como que por milagre.
Era uma analfabeta funcional, estúpida, primária, obediente e resistente, e isso é todo um estilo.
Com Isabel Alçada, como já fora preconizado aqui, temos o oposto do que a Educação necessitava: um perfil forte, apartidário, com carisma suficiente para alterar um paradigma, que viesse trazer dignidade a um campo de batalha, por onde passara um dos mais obscenos caráteres que a Pasta conheceu, e resolver, de facto, o naufrágio educativo em que a Nação -- e sublinho "Nação" -- se encontra. Acontece que, se Lurdes Rodrigues não existia, senão enquanto subproduto de coligações subterrâneas entre mentes medíocres, das quais relembro David Justino (espero que já recomposto da sua Gripe A. Acredita que tive medo de que morresse.?... Felizmente, não), o vereador de Isaltino de Morais e conselheiro do atual Isaltino de Morais de Boliqueime, que habita Belém, e outros tantos nomes sombra, cuja única função foi o desmantelamento de um Sistema de Ensino, como, noutras frentes, outras almas negras se encarregaram de estripar o Sistema de Saúde e a Dignidade do Trabalho, dizia eu, se Lurdes não existia, esta ainda existe menos: é uma fábula de medíocre escritura de epígonos enredos, e veio apenas para contar histórias de passarinhos a homens de bigode.
Sonsa, secundária, solidamente escudada pela Sociedade Secreta a que pertence, casada, por conveniência, com um dos que consta, consta, atenção, consta... estar na célebre lista do "Casa Pia" -- outra miragem dos nosso volátil cenário -- de um infindável pretenciosismo, Isabel Alçada sabe que está ali tão só para pagar um terrível favor, e cumprir uma miserável tarefa, a de entreter uma série de basbaques, cujos horizontes femininos raramente foram além das saias rodadas das padeiras da Festa do "Avante".
Comigo, tem azar, porque tiques de pescoço de avestruz, excesso de base e cultura de perfume com toque de madeiras como eu todos os dias, quer dizer, viro a cara, e sou lhe de tal modo insensível que vou imediatamente à radiografia: se o Carrilho subiu por escada de coisa nenhuma, esta foi alçada por coisas ainda mais frágeis, e faz o papel daquelas que vai fora, mal seja preciso soprar alguém para fora do Governo, se os ventos assim se adensarem. O grave da coisa é que, entretanto, ela irá desempenhar impecavelmente o seu papel, que é o de continuar a entreter os homens de bigode, e fingir que já não se rege pela "meritocracia" interna, que parecia orientar a sua sinistra antecessora. Esta, maligna, miserável e intelectualmente remediada, irá sorrindo, e dizendo que, talvez sim, talvez não, até que, mercê de um Orçamento de Estado draconiano, depois de Janeiro, se virará para os homens de bigode e lhes dirá, "pois acreditem que até desejei que tudo isto se desbloqueasse, mas, com as faltas de verbas, tenho de lhes dizer, com desgosto" -- uma lagriminha fica sempre bem numa pseudo tia -- "que o assunto já não está nas minhas mãos, mas nas do meu colega das Finanças. Não me vão levar a mal, pois não?..."
Não, querida, não te levo a mal: já te radiografei, muito antes de qualquer um, e não te levo a mal, levo te a péssimo, levo te a abaixo de cão, e até te asseguro que não vais terminar bem, mas isso é um exclusivo problema -- problema!?... Aventura, já que és uma personagem de "aventuras"!!!... -- teu.