domingo, 18 de outubro de 2009

As imagens do silêncio das palavras





Imagem KAOS
Dedicado à Maria José, minha leitora de todas as manhãs, e ao Álvaro, pelas evidências


Num tempo que já não é o nosso, defrontaram-se duas sensibilidades de uma Revolução: uma venceu, encostou-se à Opus Dei, e acabou por enfiar, em Belém, um cavaco que nem para lareira reles servia. A outra dissolveu-se nas memórias. A História podia ter sido outra, mas não foi. Das águas mais presentes, vem um gajo, a quem 64% dos Portugueses disse que não queria voltar a ver como Primeiro Ministro, mas que, como é habitual, na Cauda da Europa, lá teve o direito a bisar. Pelo meio, decidiu que os militares, mesmo na reserva, estavam inibidos de emitir opiniões (!).
Ele lá sabe do que tem medo.
Como militar na reserva, "O Cacimbo" silenciou, mas foi substituído por um Fotoblogue.
Força, Álvaro: suponho que sejam as imagens do silêncio das palavras.


(Espalhado, como um pólen de morte, pelo "Aventar", pelo "Arrebenta-SOL", pelo "O Sinistro Ministro Augusto Santos Silva", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e no desmilitarizado "The Braganza Mothers")

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