sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Uma Sanfona de Contradanças, em forma de "Aventalinho"




Imagem KAOS

Vêm-me sempre lágrimas aos olhos, sempre que soa Música em Portugal. Sou um melómano. Quando a Sanfona tocou, eu chorei: ela é lindíssima, sobretudo quando branqueou o BPN, e vinha, ao mesmo tempo, vender rifas do "Águias", de Alpiarça. Tantas que eu comprei...
Nem Dante se atreveria a tanto.
O segundo naipe é o António Contradanças, porque imagino a Sónia Sanfona a tocar flauta de papos, com o António Contradanças todo agarrada à Vara, a esfregar a rata e a fazer o número da Viuvinha do "Freeport", enquanto lhe metem "luvas" nos silicones, e o Godinho faz um "rap", bué ritmado, nas Sucatas.
Eu sei que tudo isto cheira a "Passerelle", e que já estamos a imaginar uns gajos camorrianos, um dia, a dispararem, e a deixarem os passeios cheios de sangue, com mulheres de bigode a fugir, desesperadas e aos gritos, como aquelas Palestinianas, que fazem ULULULULULULU com a língua, sempre que se livram de mais um filho drogado, desempregado e repetente, em forma de cinto-bomba.
Falta a Isabel Alçada, para escrever umas Aventuras no Banco Central Europeu, com o Vítor Constâncio, vestido de Heidi, a ir ocupar, pelo Princípio de Peter, uma vice presidência do Banco de Calotes de Bilderberg.
Eu sei que até aqui tudo isto já metia nojo, sobretudo, se pensarmos que o gajo que queria, e vai, queimar as escutas de Sócrates/Vara, foi reeleito Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, ou lá que nome é que essa merda tem. O tipo tem um ar sinistro, e tem tudo escrito na cara, pelo que acho que não necessito de gastar mais palavras para o caracterizar, pelo que regressei ao Constâncio, e pensei: "se esta azémola já tinha chegado à Presidência do Banco de Portugal pelo Princípio de Peter, que outro Princípio, mais alto, o teria levado a ser promovido ainda mais acima?..."
E foi aí que, sendo hoje dia 13, a Senhora me apareceu a dançar, toda na descontra, de braço dado com o Solzinho, e se me fez luz, nesta pequena cova de iria que transporto no meu coração: quer Constâncio, quer Noronha do Nascimento estavam a erguer-se aos Céus movidos pela única indústria que continua florescente em Portugal, a Indústria do "Aventalinho".
Bem hajas, Grande Oriente Lusitano, a gente agradece.

(Aventalado no "Aventar", no "Arrebenta-Sol", no "A Sinistra Ministra",  no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e na casa de putas do "The Braganza Mothers")