sábado, 5 de junho de 2010

O Avatar Porno



Imagem do Kaos

Hoje estou satisfeito, porque a televisão deu-me uma prenda lindíssima, e disse que "Obama estava furioso", com a BP.
Furioso, na Teoria dos Rancores, é uma coisa muito séc. XVIII, com sequelas pelo XIX, como aquela Violeta das Camélias, que ainda cantava, já a esvair-se em sangue, e as heroínas de Puccini, a rastejarem pelo chão, mas a soltarem ainda gemidos, em sobreagudos.
Tudo isto é Arte, e gosto de que Obama fique furioso, quando eu já não solto mais do que uns sorrisos cínicos, e ele estava furioso, porque uma empresa de petróleo lhe rebentou uma veia, e estava a despejar "gasoil" no Mediterrâneo Americano, enquanto, na Casa Branca, um Beatle, já senil, cantava "Michelle, ma belle", olhando para a chimpanza que agora faz o papel de First Lady na Paródia Americana.

Fosse o Bush, e teria caído o carmo e a trindade.

O interessante disto é que tem um lado científico, como Cameron bem mostrou, no seu "Avatar", e, para que o avatar Obama possa estar "furioso" é porque, num buraco qualquer, há uma multinacional, pior, um "Trust" de megaempresas, que tem uma alma qualquer a sonhar, com solavancos freudianos, enquanto o seu boneco caneco circula pelos palcos do Mundo.

Eu vou passar à explicação seguinte: a Europa é um Continente muito doente, que nunca se livrou do seu Maio de 68, e que continua a acreditar nas histórias da carochinha, desde que lhe cheirem a Maio de 68, uma coisa que tem atualmente cem anos de idade, e está tão em sintonia com a contemporaneidade como a esposa do Sr. Aníbal, de Boliqueime.

A América, e quando eu falo de América, falo dos Senhores da Sombra, que vão substituindo fantoches, umas vezes chamados Reagan, outras, Clinton, outra, Bush, e, agora, Obama, perceberam que a dinâmica do Desastre Mundial tinha de ser, aliás, como a Cartilha de Bilderberg ensina, chefiada por um condottieri de meia tigela que tivesse os ingredientes todos, para o resto do Mundo não rosnar. Tinha de ser de "Esquerda" (cof, cof, cof), não podia ser branco, tinha de ter humores, parecer um self made man, ma non troppo, e uma energia enorme, alimentada por uma desmesurada vaidade. Isso foi o que a "Empresa" decidiu, e lá enfiou a coisa do costume no casulo, fez as conexões cerebrais, e, do outro lado, houve um estremeção, e saiu aquela coisa feia, obscena e oca, a quem chamaram, na língua indígena, Obama.
Maa Obama.

A Europa, os selvagens que continuam a viver nas raízes da Grande Árvore de 68, adorou, e achou que vinha ali um Messias Caneco, baixou as calças, disse, anda, que hoje é grátis, engraçou-o, encrençou-o, cristiano ronaldizou-o, deu-lhe o Nobel da Paz (!), e deixou que o Avatar cumprisse o plano da "Empresa", aliás, elementar: tudo o que Bush sonhou, mas sem Bush, porque esse estava completamente desacreditado, como convinha, na construção de um qualquer cenário salvífico.

Os custos da produção de armas americanas atingiu o seu zénite; foram enviados para proteger as Rotas da Droga do Afeganistão mais futuros bocados de rapazes a menos; apalpou o cu à Rainha de Inglaterra, recebeu o Messias da Pedofilia, Ratzinger; foi pedindo desculpa; pôs os Americanos a pagar uma coisa que ninguém sabe o que é, mas fazia parte do seu Sonho Mexicano, e custava triliões... aos contribuinte; deixou que, no Alabama, por exemplo, se se suspeitar de que um tisnado é imigrante, tenha de mostrar "os papéis", como no tempo das SS, e a máquina judaica de propaganda deu os Óscares todos a uma das maiores merdas da História do Cinema, o "Estado de Guerra", realizado por uma qualquer Eisensteina, ou Leni do "Triunfo da Vontade" dos Bastidores de Obama.

Como todos os pavões, foi depois gozado na sua vaidade, e atiraram-lhe com manchas de petróleo, nos seus Armanis do Illinois.

A coisa não fica por aqui, porque o avatar Obama tinha, como missão, o assassinato, à queima-roupa, do mais velho sonho da Europa: uma moeda que rivalizasse com o dólar maçónico, e pudesse ser usada em transações mundiais.
As duas anteriores tentativas tinham falhado: quando o velho De Gaulle sonhou pôr o Franco Francês a ser utilizado como moeda de troca do Petróleo, os Senhores das Sombras exportaram-lhe de Berkeley uma revolução estudantil, que o fez fugir de Paris, e colocar a Île de France sob Lei Marcial, enquanto se esquecia da sua fracalhota moeda.
A vez seguinte, já em pleno Euro, quando o criminoso Saddan Hussein teve a  mesma ideia, levou imediatamente em cima com um ignóbil enforcamento, e uma guerra sem fim.
Ou o Petróleo, e o Ópio, continuavam a ser pago em Dólares... ou nada.
Parece que os Chineses acabarão por negociá-lo em yuans, mas isso está ainda na forja, e será pós-obamiano, ou seja, quando já não restar pedra sobre pedra do Hemisfério Ocidental.

A senil Europa, enfeitiçada por um gajo que não é o tal Presidente Negro, do I have a dream, anunciado nos livros todos de profecias de Cohen-Bandit, porque preta é ela, e ele é só caneco, ou seja, misto de duas raças, às quais nunca serve em tempo inteiro, porque a genética tanto lhe dá para uma, como para outra, como estava previsto na encomenda do avatar à "Empresa", não percebeu que vinha ali o alien destruidor da Moeda Única, através de termómetros de bancarrotas, de dívidas públicas, de agências de rating e de merdunças afins, e continuou a abrir noticiários com ele "zangado", e a sua Michelle ma Belle, a Maria Americana, e a tribo toda invadida de avatares, porque Obama foi, tão só, o último, na sequência dos Berlusconis, dos Gordons Browns, dos Durões, dos Blairs, dos Sarkozys, das Brunis, todos eles corpos compósitos e geneticamente modificados de velhas almas de velhas sombras, que dormem nas profundezas da "Empresa". Quem não se avatizava, era polaquizado...

Das duas, uma: ou a Europa acorda, ou é acordada, e levanta as armas contra o mais perigoso inimigo que alguma vez lhe foi posto à frente. Aparentemente, continua entretida com o seu Verão Indiano, enquanto os produtores de armas criam as crises das Coreias, colocam em risco a ténue fragilidade da ponte entre o Ocidente e o Mundo Muçulmano, que é o Caso Turco, e se preparam para "passeatas" soissantehuitehardes, em lanchas, com jornalistas, fotógrafos, putas e realizadoras de cinema brasileiras (?). Falta levarem a Senhora de Fátima e o Mourinho, mas lá chegaremos. Países em bancarrota não deveriam ter tempo para ir passear, sem olhos, em Gaza, como poderia Huxley ter dito.Vão passear para terrenos de guerra, e sonham com apanhar com flores. Vieram de lá com as saias todas cheias de buracos. Israel já percebeu quem é Obama e a quem serve. Mordeu, por agora, as patas aos imbecis europeus.
Por mim, devia ter ido diretamente morder os... avatares, mas em plena Casa Branca...

(Afinal, o quarteto era de Obamas, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

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