quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Região separatista do Algarve, em forma de ovo nos cornos da Assunção Cristas




Imagem do Kaos



Para quem frequente o meio universitário, Assunção Cristas é um "study case", que na escala de 0 a 5, estaria no nível 4, se tomarmos como bitola a "tristeza" (dos impostos e da impotência) de Cristiano Ronaldo, como um justo evento de nível 5.



Assunção Cristas, do lado estético, é o "missing link" entre os desgraçados criadores dos gatafunhos de Foz Coa, e os desgraçados apreciadores dos mesmos, nossos contemporâneos.
Têm, como corolário, virem, de lá, para costumarem roncar nos filmes do Manoel de Oliveira, que finalmente, apanhou com uma chaparrada de um gajo espanhol, com olhos, que o decidiu trompetear com o que toda a gente já dizia, em surdina.
Parabéns para ambos, já que o segundo acertou, "na mouche", e o primeiro tem, agora, como Passos Coelho em tempos anunciou, uma excelente oportunidade de se dedicar a outra área, que não seja, claro, o Cinema.
Como diria Matusalém, é aos 100 anos que a vida começa, e desejamos-lhe mais cem... longe do sorvedouro dos nossos impostos que aquela porcaria custa.

Assunção Cristas, como já o dissémos, num daqueles textos memoráveis, dos dias, em que, como hoje, estou numa de avacalhar, talvez fizesse bem em encaminhar Manoel de Oliveira para a Agricultura, e ela própria, detentora de uma pasta, que como a Economia, já corresponde a uma área fantasma, reciprocamente, para fora do palco, deste filme.
Sabemos que a sua vida foi um calvário, desde que, obrigada a nascer em Luanda, em 1974, para hoje poder pertencer ao "Clube de Angola", que governa Portugal, conhecido nas ruas do Mussulo, como "Cabinda Norte", para imediatamente ir a Hadar, para ser iniciada, com a Mafia Leakey, como membro honorário da Confraria dos pré hominídeos, com receção dos sinais da Ordem, testa baixa, quase inexistente, toro supraorbital proeminente, abertura nasal ampla, com meio da face projetado para a a frente, através de protuberâncias ósseas em redor da fossa nasal. A partir de aí, deu em crente, e ajoelha perante a Santa com Cara de Saloia, de onde se prova, que, em 1917, até a Aparição estava atrasadíssima, porque já havia fãs dela, pré Cro-Magnon.

O estilo parece que faz muito sucesso, sobretudo na zona do Benelux, onde as campónias, desde Rubens, e Rembrandt, têm traços semelhantes, o que terá nuns meses passados, levado Bruxelas a pensar que Portugal tinha finalmente enveredado pelo gosto flamengo, no que estavam profundamente errados. A última vez em que o género fez sucesso foi com a Vénus de Milo, mas já na forma da balzakiana sem braços, porque o envelhecimento é impiedoso, sobretudo no que respeita às mãos. Connosco, o atraso era tipicamente local, idiossincrático, e representava, de facto, aquele momento da Antropologia, que entrou para a longa história da Humanidade, em que o primeiro Cro-Magnon, da futura Margem Sul, olhou para uma chimpanza peluda, de Neanderthal, que já devia estar extinta, mas ainda andava a fazer pela vida, e disse, "que gaja tão boa, comia-te toda..."
E comeu, à Portuguesa, sobretudo se ela tivesse 13 anos, e ar de três vezes repetente, do Básico. O resto já não é Antropologia, é História de Portugal, e culminou no casal mais perfeito de que há memória, Aníbal, o Mudo, e Maria, modesta e modista, de Boliqueime.

Para que não se diga que só sou má língua, e já que se falou de Boliqueime, vamos refletir um pouco sobre um segmento no qual estamos na vanguarda das dinâmicas europeias, o separatismo, centrífugo e veloz, que tornou o Algarve na primeira região, de facto, apartada da unidade territorial portuguesa.
O fenómeno começou na Quinta do Lago, e em Vilamoura, onde a Mafia Russa instalou os seus primeiros aquartelamentos, e os declarou território livre. Depois desses Suevos, vieram os Visigodos, de tez mais escura, com os esquadrões de Isabel dos Santos, que mandou comprar vastos terrenos, de modo a criar aquilo que, depois do seu iate de sangue, deverá vir a ser o novo padrão Versalhes da casota neocolonial inversa, do futuro que espera as regiões separadas, da Europa. Queimada a Serra Algarvia, os engenheiros florestais estão em intensas experiências de implantações de imbondeiros, de modo a que a moça se sinta em casa. A fronteira, é por agora, a Radial Algarvia, embora já haja alguns condados anexos, como o do Sr. Dom Luís Montez, que, à pala de traficar terrenos com ex militares de abril, irá consumar o separatismo da Costa Alentejana. A sua capital deverá chamar-se Sudoeste, e assegurar, como Roma de Caracala, festividades o ano inteiro, para manter os drogados e alcoólicos desempregados, numa ocupação a tempo permanente. Outro condado, mal a Serra Algarvia seja aterrada, de modo a que Isabel dos Santos estenda o seu condomínio até ao Alqueva, falido, transformando-o no grande espelho de água do seu Versalhes algarvio: o Condado de Alqueva, "manifestis probatum est", constituirá mais um enclave, no retalho de Portugal, supondo-se que a constituição de um Baronato, em Beja -- onde a Clara Pinto Correia aviava os militares alemães, em missão de a cobrirem -- também já esteja na mão de conquistadores chineses, para lhe tornarem a pista na porta de entrada dos seus subprodutos.
Para os negativistas, Portugal, está portanto, a beneficiar deste separatismo, e a renascer.

Fosse vivo Sancho, o Povoador, e gostaria de ver chegar as marés de clandestinos, marroquinos, que a polícia espanhola, que não é de brincadeiras, como os pançudos da Esquadra do Rato, já empurrou do Guadiana para cá, para "povoarem"o litoral algarvio. As romenas, de um estrato etnológico inferior a tudo o que a Europa subproduziu, chegam, aos magotes, à Gare do Oriente, para imediatamente se dirigirem para o novo Estado Europeu, a mais nova nação do Mundo, o Algarve independente, e se entregarem a todo o tipo de atividades marginais.

Enquanto, em Lisboa, e naqueles arrebaldes miseráveis do Norte, que o autarca das putas quer agora açambarcar, como candidato a Vigo, perdão, Porto, como Presidente da Câmara Municipal, e onde a miséria já chegou ao ponto de se andarem a trocar livros escolares por comida (!), na República Livre do Algarve, passa-se o tempo em festas, e, mal cai a noite, todas as janelas das mansões do crime, da economia paralela e dos tráficos cintilam, como a Chicago dos Anos 20.

Enquanto Portugal definha, o Algarve entrou nos seus Anos Loucos: o Jordan fatura que nem um doido, apesar do buraco monumental de Monterrey, que acabará nas mãos de alguma mafia mais discreta, como a Turca, que só se vê de passagem, porque a coca tem de entrar, na Península, e imediatamente ramificar pelo Continente. O negócio está seguro, e devíamos ter um Ministro da Coca, em vez de um Oligofrénico da Economia.
O Algarve, como região separatista, está completamente fora dos devaneios autistas do demente Gaspar, e é hoje a menina dos olhos do último algarvio que ainda foi Português, Aníbal de Boleiqueime, Patriarca deste ciclo final de encerramento da Pátria.

Laura "Bouche", fonte inesgotável destas informações, já que a sua perpétua nudez nas dunas da Praia do Cavalo Preto lhe permite, como a um cão da pradaria, sempre descacada, e sempre com a picha (tromba?), em exibição gratuita nas dunas, ir observando todas estas orchestral manoeuvres in the light, fez o levantamento do povoamento da Ria Formosa, que é notável, para uma área protegida. A tipologia habitacional do novo estado divide-se em dois patamares, as barracas dos "pescadores", e as mansões dos autarcas. Ambas têm em comum uma coisa: as primeiras, serem licenciadas com luvas, em paisagem protegida, pelos autarcas corruptos da Marca de Loulé, que, depois da fuga do labrego de Faro, se tornou na segunda capital do novo estado; as segundas, serem construídas com os dinheiros das "luvas" -- há gavetas e gavetas de câmaras e freguesias, cheias de notas de 100, 200 e até 500 € --, e terem adquirido níveis de mercado consideráveis, já que, enquanto os capitais são branqueados na Quinta do Lago, na ordem dos milhões, uma barraca T2, na área protegida da Ria Formosa, Condomínio da Favela, vale 400 000 €, o que é bom investimento, para a Função Pública, e todos os que apanharam com a ripada do corte de 7% da Segurança Social.

Nestes, os cobardes Passos Coelho, o demente Gaspar e os seus acólitos não tocam, porque este pessoal, quando não mata, manda matar, como diariamente as televisões anunciam, já que, a par de ser um novo país, melhor, uma potência emergente, o Algarve está ao nível das periferias de Caracas, de México e de São Paulo.

O "Gigi", onde a Carolina do Mónaco vinha aos "jaquinzinhos", e depois aos sardões mais grossos, também foi visitado por Laura "Bouche", aliás, os chichis do "Gigi", que são uns dos seus refeitórios, onde se cruza com a pior escumalha que Portugal produz, tirando as graçola com o Professor Marcello, que sempre vem de outra casta. Este mês, foi Vasco Graça Moura que vinha a sair, e apanhou com os insultos nos quais "Laura" nunca é avara, e foi justamente tratado de "filho da puta" para baixo, enquanto, cá fora, uma frota de altas cilindradas anunciava que a Suricata da Assembleia Nacional, Assunção Esteves, tinha estado a desbaratar o dinheiro dos nossos impostos na manjedoura mais cara da República do Algarve, para depois ir a banhos, e vender os trapinhos usados às incautas da praia, exceto a "Laura", que está sempre nua. Fechado o "Sudueste", garante-nos que vai protagonizar o próximo evento do género, que é tentar devolver as quarenta camisas, que comprou nos primeiros saldos da "Zara", para as voltar a comprar, no dia seguinte, por... metade do preço.
Uma alma BPN, em suma, o que é essencial, para poder sobreviver nestes estados amigos e vizinhos, Portugal e Algarve.

Terminemos com Assunção Cristas, que inspirou este texto. Se Portas cancelou a sua presença no "honoris causa" do Fernando Henriques Cardoso, porque o devem ter avisado de que podia ter apanhado com uma coisa mais pesada do que o ovo da Assunção das Cristas de Neanderthal, e podia, aliás, a coisa está a caminhar para aí, como muito bem o mostra o ter sido, finalmente, patenteado, por um russo, o célebre "canhão de merda", e, ou o Portas salta do barco, antes do Orçamento, ou... enfim... problema dele... Mais próxima, está a data de 5 de outubro, simbólica, em que o moribundo de Boliqueime vai ter de vir dar a cara, ou a caricatura dela, e poderá apanhar com uma coisa bem mais severa do que um ovo.

Eu sou mais modesto: atiro-lhes, dia após dia... palavras mortais, não é?...

Quanto a Assunção Cristas, e porque estamos em Portugal, onde a iliteracia é um processo incentivado pelo inapto Nuno Crato, houve um anacronismo, por parte de quem lançou o ovo: sendo a Ministra de Neanderthal, o ovo deveria ter sido de dinossauro, e eles estão caríssimos, garanto-vos, até no eBay, onde eu me costumo abastecer, sempre que me apetece uma boa omelete de... calhau :-)

(Quarteto do, finalmente ovos podres, no "Arrebenta-Sol", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers")

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