sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Miguel Relvas e o medo do "inconseguimento" de Passos Coelho perder as Eleições em forma de onda de Coca, da Nazaré






Imagem do Kaos



Como é sabido, eu adoro teorias da conspiração, sobretudo, quando, três meses depois, se mostram muito mais realistas do que a pior das realidades. Presentemente, há uma muito em voga que diz que, depois de ter sido a Troika o bode expiatório de toda a rebaldaria que se fez em Portugal, ao ponto de o colocar ao nível de protetorado de estados párias, ou contrários aos mais elementares direitos e deveres das cartas e convenções assinados por um país do hemisfério civilizado, dizia eu, depois de a Troika ter sido culpabilizada pela culpa das consequências de uma multidão de crimes lesa pátria cometidos ao abrigo do eco sistema de Pedro Miguel Cruz, quando, ou se, a Troika se for, o Polvo Português fica entregue a si mesmo, e sem mais possibilidades de desculpa.

Exemplificando, que será das Parcerias Público Privadas, que continuarão na mesma, e como explicar a sua continuidade, face à permanência dos cortes salariais dos Portugueses que menos ganham?...
Que desculpas irá encontrar Paulo Macedo, para demolir hospitais públicos, de modo a que os construtores ligados à Opus Dei façam condomínios para condominados do cilício?...
Que explicação haverá para o aumento exponencial dos cargos nos gabinetes, com a loura burra, da extinta Universidade Moderna (uma coisa horrível, que metia mulheres armas e drogas), de Setúbal, a "Miss Swaps", a fazer contas de sumir de reformas de 200€, a par com os salários intocáveis do Mexia, do Catroga ou do Bavas-te todo?...
Que será das praxes de Nuno Crato e da analfabetização global da sociedade portuguesa?...

Pelo princípio do cabeça de turco, tudo rola bem, enquanto se pode encontrar um presumível culpado, embora se saiba, pela lição da História, que, na ausência do bode expiatório, se cai de cu na mais dorida das realidades.

As Europeias, como já se percebeu, vão ser um laboratório de explosivos, eventualmente tão letal como só a Crimeia, onde o Shostakovich viveu os seus anos de ouro do Jazz, antes de o espetro soviético mergulhar a região em cinquenta anos de trevas. Vamos ver o bailinho das Extremas, com tendência para as Direitas, o colapso do Bloco de "Esquerda", o reumático do PC, esticado numas décimas de artrose, e o PS vai ver o custo das suas Nádegas, face à ligeireza com que o Rangel, apoiado pelas velhinhas do Cavaco e mais aquelas que acham que o mal dos outros é uma alegria para elas, irá lançar o panorama português num pântano muito parecido com o Guterrista. Vai ser divertido, e nós vamos gostar de ver, embora isso não seja senão o ensaio geral para aquilo que os gajos que estão ao serviço dos interesses internacionais, que governam Portugal, temem. Estou a falar, obviamente, do pavor que Passos Coelho tem de ganhar as Legislativas de 2015, coligado, ou não, com o seu oitavo casamento com a Zsa Zsa Gabor, um decadente upgrade da "Miss Fardas".

Como dito, é aqui que se inscrevem as teorias conspirativas, e deve ter havido um daqueles génios que cercam o "génio" de Massamá, tipo a "Maria Adelaide" Poiares Maduro, que, apavorada com a chegada dos 40 anos do 25 de abril, com a decadência que já mal se consegue ocultar, da Múmia de Boliqueime, com a ameaça dos militares e a caminhada das Forças de Segurança, para forçarem a porta daquilo que já foi a Assembleia da República, e é agora a Câmara Corporativa da Guiné Equatorial e de todos os zimbabwés com que lidamos, e a quem damos palmadinhas nas costas, dizia eu
de que,
apavorados com esta conjuntura assustadoramente negativa, resolveram arranjar um argumento para... perder as Eleições, e nada melhor do que Miguel Relvas, um quarta classado à antiga, ligado, pelo crime, ao lambedor de conas de pretas, Pedro Passos Coelho. Convenhamos que, embora muito maneirinha, a solução até é jeitosa, e fica a meio termo entre ela própria e o galambismo que está em vias de aí vir. Mais diria que, contas feitas, fica ela por ela, é a diferença entre o café curto e a bica meia cheia, embora eu otimista por natureza, e que erro sempre nas minhas previsões, acho que, vitória certa, era mesmo reintegrar, JÁ, o Dias Loureiro no Conselho de Estado, e chamar  a "Giselle" Duarte Lima para chefiar a bancada da Maioria Parlamentar, mas não se pode ter tudo, não é?... :-)


(Quarteto do ai que o nosso querido relvinhas voltou, ai, ai, no "Arrebenta-Sol", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

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