E a minha reflexão é esta: a campanha eleitoral foi a bandalheira geral! Se numa primeira fase, a dos debates televisivos, achei que os confrontos foram mornos, inconclusivos, com pouca substância, très delicat, dava até a impressão que os opositores estavam receosos uns dos outros, ou que havia um pacto de não-agressão arranjado nos bastidores. Já numa segunda fase, a dos comícios, arruadas e afins, o baixo nível imperou e reinou, com insultos e agressões, e aqui o PS e o PSD tiveram o que se poderá chamar de "maioria absoluta". Como se não bastasse, e para ajudar ainda mais na bandalheira, confusão e algum caos mesmo, em plena campanha, juntaram-se os casos ou escândalos, (como lhes quiserem chamar), das escutas de Belém, o alegado envolvimento na compra de votos por parte de Helena Lopes da Costa e de António Preto, que integram as listas do PSD às legislativas do próximo domingo, e ainda, as graves acusações que recaem sobre José Lello e António Braga, por negociatas de cargos em troca de financiamento partidário. Tudo ainda por esclarecer, e a ver vamos se não cai tudo em saco roto, como de costume.
Como disse a Kátia Rebarbado d´Abreu : Terminou uma campanha, que, pela primeira vez, se aproximou dos políticos que temos.
Cada povo tem sempre os políticos (ou o Governo) que merece!
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