sábado, 11 de agosto de 2012

Rica se abra, enquanto se escuta, não vá derrapar-se, na forma de contas




Imagem do Kaos


Tenho, algures, escrito, um texto, sobre a Teoria Geral das "Fag Mothers", onde se explica, como a deriva estelar, da sequência principal, para os buracos negros, é equivalente à evolução dos buracos negros políticos portugueses, para formas muito para lá do que a Astrofísica e a cadeira de rodas do Hawking poderiam, sequer, imaginar.
Como  devem ter percebido, já estou em pleno discurso sobre Zita Seabra, uma anomalia espacio-político-temporal, que levaria séculos de investigação da NASA, para a poder explicar, mas eu, que sou mais primário, vou reduzir já a coisa aos meu típicos axiomas: a rata, enquanto fenda, e pista de aterragem de todo o tipo de "curiosities", é, ela mesma, alvo de todas as metamorfoses, sendo que, por natureza própria, nem todas são de Ovídio, caso do Ovário de Eva, e da Eva, em sim mesma, enquanto deriva do pecado original, quando Adão estava muito sossegadinho, a tratar dos seus animais, e Jeová, velho e zarolho, que nenhum seguro de saúde da Opus Dei, de Paulo Macedo, hoje cobriria, decidiu que ele tinha uma costela a mais, lhe a tirou, e, depois, deu no que deu.

Acontece que a rata começa por ser tenra, a chamada "maminha", dos restaurantes de picanha brasileira, e dos "Ballets Rose", e acaba, com uns "intermezzi" pelo meio, em coiro rijo, na célebre forma do palmier sem cobertura, exceto uns pintelhos de catroga, para se tirarem da boca, depois do banho, como nas "Recordações da Casa Amarela", um dos grandes filmes portugueses.

Ora, aristotelicamente, sendo Zita Seabra mulher, e tendo todas as mulheres rata -- excetuadas as vitimas da Síndroma de Rokitansky (não, não é um ex camarada da traidora...) --, Zita Seabra também tem rata, a qual, dado o seu adiantado estado de decomposição política, deve estar muito para lá do palmier, sem cobertura, e completamente ressequido. Vamos, talvez, usar a imagem, que vale o que vale, de um palmier, do tempo de Tuthankamon, encontrado num vaso canópico do séc. XIX A.C., para dar uma ideia do atual estado do entrepernas da Zita.

Acontece que o entrepernas da Zita apenas a ela diz respeito, minto, respeito a ela, e ao bidé, o célebre bidé, dos monólogos do bidé, da Zita Seabra, mas o mesmo não se pode dizer das suas intervenções políticas, que sendo públicas, têm, e cometem, o estrago de todas as palavras públicas. Ora, o que defendo, em tese, é que o estado de ressequimento político de Zita Seabra é exatamente equivalente ao do palmier ressequido que ela tem entre as pernas, e como já ninguém lhe pega, nem na rata, nem no palmier, nem nas ideias, nem na figura, nem no histórico, nada melhor do que um escândalo de ares condicionados, para voltar a dar nas vistas, e concluo aqui a frase.

O resto é pior: há uma voz corrente, em certos meios mais esclarecidos -- que, desta vez, não vou explicitar se neles me incluo, ou não incluo -- que defende que Fascismo e PCP foram a cara e a coroa de uma mesma moeda, sendo que o 25 de abril, por inerência, pensou dar um golpe no primeiro, mas soube conservar o segundo, esquecendo-se de que o primeiro era muito mais resistente e idiossincrático do que o segundo, como recordam as célebres palavras do Abade Correia da Serra: "Cada um de nós transporta, dentro de si, um familiar do Santo Ofício", o que explica que fossemos a risota da Europa, em pleno Século das Luzes, com a nossa Santa Inquisição, ainda ativa, e os seus sucedâneos, por aí, fora, Miguelismos, Autoritarismos, Franquismos, Sidonismos, Salazarismos, Cavaquismos, Socratismos, e agora, esta miserável excrescência, que só os próximos meses irão ditar se entrará para a História como "Relvismo", ou como "Passoscoelhismo", mas já teve as suas origens certas, certíssimas, em Neanderthal, e Cro-Magnon, quando um atrasado da mão já impedia o outro de rabiscar, naquela miséria que é Foz Coa, um TGV, e lhe batia, para que o outro desenhasse, em vez de um TGV, um comboio a vapor...

Já nessa altura eramos Portugueses consumados, graças à Senhora de Fátima, e espíritos santos afins.

O que a Zita Seabra veio trazer, com a sua língua de palmier ressequido, é uma coisa estranha, porque são as palavras da vitela, que mamou na vaca, enquanto dava, e depois mudou de teta, quando lhe cheirou que o Cavaquismo era mais apetecível, e era, como o prova uma longa corrente de energúmenos "políticos", de que todos estão lembrados, e embarcaram na transumância: La Feria, Eunice Muñoz, Dias Loureiro, Marques Mendes, Duarte Lima, o Rui Rio, que não era filho da puta, como o Pinto da Costa também nunca foi, nem será, nem ele, nem o Isaltino, nem o "Major", nem nenhum dos da seita; o pedófilo que empurrou o próprio Cavaco para a "rodagem" da Figueira, e que este mês mudou de casa, para o Inferno, Eurico de Melo, e tantos outros. Também havia, com dizia o Mário Viegas, uma Agustina, que já era fascista antes de haver fascismo, mas isso é só uma prova do anteriormente escrito: que, na forma A, ou B, cada um de nós aspira a um totalitarismo, que impeça, de uma forma ou de outra, o vizinho do lado de abrir a boca.

O P.C.P., na forma mais emblemática das suas figuras de majestade, como Álvaro Cunhal, nunca fez o necessário "mea culpa" do Estalinismo, como nunca o fez o seu miserável escriba, Saramago, que deve agora andar a discutir Metafísica, no mesmo lugarzinho quente, e bem bom, um com o outro, um, por umas razões, o Eurico de Melo, por outras, bem diversas.

Ora, ares condicionados, que escutam, são um moderno sucedâneo para amanhãs que deveriam cantar, mas não cantando, se limitam a escutar, e, escutando, ditam um verão indiano de um estalinismo mal resolvido, e agonizante.

É certo que estou a levar a coisa para o ar da graça, pela simples razão de que, a ser verdadeira, e não fruto de um palmier ressequido, convertido, de Estaline, à Opus Dei -- coisa que faria Darwin desistir de escrever... -- e que já não consegue dar mais nas vistas, é grave, mas, em Portugal, tudo é grave, a arte milionária dos tampões de rata da Joana Vasconcelos, a artista oficial da "Situação", que vem de Versalhes (!) para Queluz (!), a Fundação Paula Rego, que, sem a bruxa saber, parece que servia para lavar tudo o que era dinheiro sujo do Casino; o fácies daquele povo que abre telejornal atrás de telejornal, convencido de que o Euromilhões não faz parte da Teoria Geral das Probabilidades, mas pode, sim, ser tratado como mais um caso de causas naturais, ou dos milagres da fé; daquele povo que, confrontado com o problema de uma diminuição do uso de cartões multibanco estar diretamente associado com o empobrecimento geral da população, prefere encolher os ombros, e soltar um espantoso "eu não tenho, nem nunca tive...", voz do familiar do Santo Ofício, que implicitamente condena quem tem e usa, e se remete para um estádio de relação fiduciária com décadas de atraso, e, por fim, aquelas coisas que o Tribunal de Contas vai descobrindo, das sobrefaturações, e das derrapagens, que conduziram a que o roubo de alguns acarretasse a desgraça atual de todos.

Creio que o inapto que ocupa, por vaidade, a Pasta da Educação, devia ensinar ao Tribunal de Contas, que, apesar de ser de contas, esses estranhos números do sorvedouro da Coisa Pública, têm, para quem saiba ler, um nome em cima, que propõe, e um nome em baixo, que assina e permite. Seria bom que o Tribunal de Contas fosse forçado, pelo medíocre Crato, a juntar letras e números, ou seja, por cada derrapagem, imediata identificação dos "derrapadores", com sua punição, por atos lesivos do Erário.

Acabava-se o "deficit" num instante, mas, creio que, com isso, também toda a máquina de bastidores, que mantem a aparência da Política, e tal não pode acontecer, não é?...

(Quarteto de ares condicionados, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers", em plena "silly season")

1 comentário:

Carlos Andrade disse...

A imagem do Kaos tem um erro técnico. O reflexo no vidro é de uma cabeça bem diferente da de Rui Rio.
Nem sequer percebo a relação entre o texto confuso e a imagem.
É para rir?