sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Da desaparição de Oliveira e Costa, e do seu entendimento, quer como causa natural, ou cousa mais devida a milagre da Fé




Imagem do Kaos

Não, não venho falar das decisões do Tribunal Constitucional, porque, como toda a gente já percebeu, trata-se de estalinistas puros, seguidores do camarada Álvaro Cunhal, e dispostos às mais amplas liberdades democráticas, ao serviço da Classe Operária, e rumo ao Comunismo.

Assim sendo, preocupa-me muito mais o inexplicável desaparecimento de Oliveira e Costa, que não sei se deverei enquadrar na Ovnilogia, se naquela sequência de fenómenos entrocamentados, que levam pastorinhas analfabetas a ver o solzinho a dançar, e mulheres de mau porte a apresentarem-se como a defunta mãe de Cristo, em lugares de azinheiras, cheias de melgas e moléstias de raiz.

A coisa preocupa-me, porque, tendo uma formação científica, sei que duas coisas, pelo menos num patamar supraquântico, não podem ocupar o mesmo lugar, ao mesmo tempo, nem deixar de estar, ao mesmo tempo, no lugar em que estavam. Entenda-se que a desaparição de Oliveira e Costa é aquilo que poderíamos designar por desaparição polifónica, já que não foi apenas o corpo que se foi, mas também a moléstia que o corroía, e essa história de estarem todos com um cancro, quando são condenados, é uma coisa que cheira demasiado mal, diria, mesmo, que cheira muito a Clara Ferreira Alves, já para não encarrilhar ainda mais a coisa.

Além disso, a desaparição de Oliveira e Costa, e do seu cancro, num tempo em que atravessamos uma zona de forte contenção orçamental, é totalmente insuportável, e creio que poderá ter graves implicações no orçamento de 2014, o tal que a sopeira da Universidade Moderna -- Pólo de Setúbal, de tráfico de armas, mulheres e droga -- vai tentar fazer passar, antes de ser demitida, por mais uma escandaleira, daquelas de caixão à cova. Falta pouco :-)

Sendo lúcidos, a desaparição de Oliveira e Costa tem um custo diferenciado, como o José Gomes Ferreira poderia explicar melhor do que eu, do daa desaparição de Oliveira e Costa mais o cancro de Oliveira e Costa. Como se sabe, nestas coisas, quando é para cortar, é mesmo a sério, como se fez com o Borges, onde se achou que, entre manter dois cancros vivos, era melhor despachar dois cancros mortos, sendo que continua por apurar quem matou quem, se foi o cancro que levou o Borges, se foi o Borges que levou o cancro. Tenho a minha opinião, muito pessoal, mas, para quem me conhece, escuso de gastar o teclado a escrever, porque vocês chegam lá, por vós sós...

A coisa agrava-se, mas aqui acho que é já a minha imaginação a funcionar, se também desapareceu com o Oliveira e Costa, e o cancro do Oliveira e Costa, a pulseira do Oliveira e Costa, embora me cheire que, no estado de debilidade em que ele se encontrava, o artelho nem pulseira eletrónica suportaria, e seria cruel submeter a penitência um homem em tão adiantado estado de sofrimento, pelo que o melhor foi mesmo deixá-lo andar a apanhar ar, como nós apanhámos com o buraco de 9 000 000 000 € que ele, e o seu gang, Dias Loureiro, Duarte Lima, Rui Machete, Meira Fernandes,  Abdul Vakil, Patricia, Maria e Aníbal Cavaco Silva, a Fundação Luso Americana para colocar os Amigos, o Catroga, o Cadilhe, o alqaedista Abdul Rahman El-Assir, (iam todos para as caçadas do decadente Borbón de España, e depois repartiam-se, uns, para as gajas, os outros, para os putos, os ativos, e os que podiam, que o Cavaco já nem com a língua...).

Continuando nesta sofística, acho que recuperar a pulseira eletrónica de Oliveira e Costa permitiria começar a constituir um fundo de poupança para os bombeiros que perderam as viaturas nos fogos medonhos deste verão, típicos de quando o país está em mudança de ciclo político. Temo, por exemplo, que Oliveira e Costa tenha sido apanhado numa vaga de fogo, quando andava, pelo Caramulo, a buscar inspiração para comprar mais quadros de terceira ordem de gajos imitadores de assinaturas de pintores clássicos. Parece que ele gostava muito de Miró, porque o tinham ensinado a mirar, e adorava moedas do Euro 2004, porque era a cunhagem comemorativa do ponto mais alto -- tirando a nomeação de Rui Machete para os Negócios Traseir... perdão, estrangeiros - do poder da Rede Pedófila que governa Portugal: o senhor Carlos Cruz trazer para Portugal a maior máscara de estupidez humana da nossa contemporaneidade, o Futebol, a troco de uns cus e paus de putos, que depois lá desapareciam, no imenso, vastíssimo, adamastoreano, Mar da Coca.

Era um tempo de desaparições: desaparecia o Padre Frederico, "culpado" de ter morto um "teen" de 15 anos, quando toda a gente sabe que os pedófilos não matam "teens" a não ser através da "pequena morte", coisa que muito agradava ao Bispo resignatário do Funchal, que, mesmo senil, aceitava que lhe os levassem à boca, como o Eurico de Melo, ou, num pouco de elitismo histórico, o Cardeal Rei D. Henrique, já completamente cesarinado e sem dentes, tinha de ser aleitado por moçoilas de bigode, de peitos fartos e conas ainda placentadas de parto recente. Coisas belas que a História feia apagou.

Para que esta divagação não seja totalmente negativa, devemos pensar que, muito mais do que o país das desaparições, como as da escritura da casa do Sócrates, do Cavaco, dos swaps, das gravações do Casa Pia, do Freeport, do Portucale, enfim, de tanta coisa inútil, somos, sobretudo, o país das aparições, e hoje, dia 27, por quê continuarmos no negativismo, e não nos colocarmos, já, todos, de joelhos, e começarmos a arrastar as rótulas pelas nacionais acima -- que as autoestradas estão caras -- para tentar chegar a tempo ao maior espaço de economia paralela, ainda aberto do país, Fátima, altar do Mundo, onde, entre lencinhos brancos, (alguns de ejaculações recentes dos parques de aviamento de casados...), e o hino pederasta de António Botto, "avé, avé, maria", Oliveira e Costa reaparecerá, ressuscitado, e curado da neoplasia, com uma auréola nos cornos, e uma pulseira no pé, no meio de uma bruta dança rap, do solzinho.

Não acreditem em nada disto: lá aparecerá, antes das autárquicas de domingo, porque uma desaparição, nesta altura, poderia ter efeitos colaterais fatais, ou, então, é por que, se a pulseira eletrónica lhe era pesada, já o passaporte eletrónico lhe foi leve: lá nos encontraremos, possivelmente, na Ilha do Sal, durante o "réveilon", que o Mundo é curto, curtíssimo, um porta a porta, tão vizinho, que nem vocês podem imaginar :-)


(Quarteto das desaparições, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

1 comentário:

Arrebenta disse...

Lá, lá, lá, lá :-)))))


Não há como chapar com a coisa nos blogues, resolve-se logo :-)