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sábado, 29 de agosto de 2015

Entre Bárbaros e Breiviks, a Europa desmonta a sua velha Muralha da China (director cuts)







Há uma doutrina americana que diz poderem contornar-se as sondagens das Presidenciais, esquecer o próprio escrutínio, e meramente observar o comportamento dos estados onde quem ganha sempre sempre ganha depois a América toda. Há ainda quem prefira os modelos sofisticados de Estatística, que prevêem a monotonia dos resultados imprevisíveis. Nós cá somos mais modestos, e preferimos entregar as certezas dos nossos juízos às oscilações de certos estados de alma e a homeopatia das coisas próximas.

Para não parecer que estejamos a falar de coisas crípticas, passo já a explicar quais são os sensores da nossa casa, e qual tem sido a pista das pitonisas a que usualmente recorremos. Há quem lhe chame o Barómetro da Coca, mas eu vou ser ainda mais comedido e colocar a coisa em termos decentes, já que criamos uma transitividade entre a maior ou menos proximidade do fim de Pinto Balsemão e um acréscimo ou decréscimo das calamidades do Mundo, assim como, nos tempos em que António Borges gastava o dinheiro dos nossos impostos para adiar o seu fim inevitável, a destruição do bem estar dos portugueses estava diretamente indexada ao seu emagrecimento e ao acentuar do fundamentalismo económico. O segundo já marchou -- não faz cá falta nenhuma -- mas o primeiro, infinitamente mais majestoso, continua a ensaiar o nosso Götterdämmerung, bilderberg após bilderberg, sendo que está seguro que esta camada de criminosos mundiais assentou, ou adoraria que o fim da Humanidade se confundisse com a finitude da sua miséria. Assim como o aquecimento global, uma miserável fábula, na qual o Homem se confere o poder de poder unilateralmente alterar o próprio planeta, esta geração nefasta, geralmente neomaoista, e invariavelmente Bilderberg, adoraria protagonizar uma extinção em massa, coincidente com seu dia de finados, tal qual o extermínio do séquito dos marajás, na velha tradição do Rahajistão.

Não me perguntem qual a probabilidade real de tal ocorrência, por que, como em todo o método experimental, o período probatório ainda se encontra em marcha. É certo que temos sinais, mas também não devemos avançar com certezas. Se temos coisas decerto encerradas, como Borges ter falhado fazer coincidir o colapso de Portugal com a sua agonia, de modo algum já dispomos de dados que nos permitam dizer que a miserável morte de Balsemão não venha a sincronizar-se com um fim de mundo.

Eu sei que estas palavras são dolorosas e parecem sectaristas, mas, infelizmente, deixei de ter dúvidas, e acerto sempre no que de pior vier do lado do Errado.

Depois do prolegómeno, vamos aos "migrantes", esse eufemismo com que os órgãos de intoxicação social agora designam os objetos das redes de tráfico humano global, e às razões pelas quais insistem em que olhemos para a árvore, evitando, a todo o custo, que entrevejamos a floresta. Ora, na lógica dos órgãos intoxicadores, nós devemos evitar olhar para o fluxo, e mergulhar no pântano individual das suas pequenas histórias. Houve uma, recente, debitada algures -- procurem -- em que uma "refugiada" somali tinha dado à luz, já a bordo de um barco de salvação de uma outra nacionalidade, com a ajuda de um médico alemão -- o alemão vem mesmo a calhar aqui -- uma menina, de nome Sofia. E, cumprindo toda a retórica da mitologia de Barthes, ela tem 3,3 kg e "está bem"... Não sei se começaram a chorar só no fim da frase, eu, um coração dolente, já tinha as lágrimas bem nos olhos a meio deste período. Infelizmente, como a dureza dos tempos manda que sejamos pragmáticos, e mesmo tendo gostado muito da notícia, ainda achei que poderia ser melhorada: faltou a presença, a bordo, de um turista português, simpatizante do "Livre", e a menina não deveria ter sido menina, mas sim menino, para a mãe lhe poder chamar Cristiano -- para os nossos mais próximos, CR7 -- e ele imediatamente chorar, num grande plano de câmara, capaz de comover todo o retângulo português. Esta era uma história, porventura, nem a melhor, mas suficiente, como amostra, desta espécie de multiplicação shakespeariana dos enredos caseiros, a que as televisões, quando não estão no Futebol, se têm agora sistematicamente dedicado.

Por cá, já há portugueses prontos para receber os "refugiados", e cremos que sejam os mesmos que ajudaram aquelas centenas de milhar de compatriotas, que o colapso do espaço português viu recentemente emigar. Mais assertiva ainda, "Maria Adelaide" Poiares Maduro -- um continuado erro de casting a quem ninguém tem a coragem de apontar um dedo decisivo e definitivo -- também considera, e parafraseio, que os refugiados podem ser uma mais valia para o desenvolvimento do país. Não sei a que país se está a referir, mas hipoteticamente é o mesmo que empurrou a sua geração mais qualificada lá para fora, certamente já a prever -- estes gajos são sempre de visão de longo alcance -- que nos íamos agora tornar num lugar privilegiado de acolhimento das redes de tráfico humano.

Quando deixamos a Cauda da Europa e marchamos na direção da cauda do Mundo em que se tornou a Europa, o discurso assenta na mesma identidade, e, aqui, começamos a recear que as teorias da conspiração tenham mesmo razão, já que a probabilidade de toda a gente, ao mesmo tempo, começar a dizer, sem concertação, que fechemos os olhos, é nula, ou corresponde a um estado delirante de toda a contemporaneidade.

O discurso pode parecer impiedoso, mas não é, é um discurso preventivo, de alerta, enfim, como se pudesse haver alerta numa coisa que já foi longe demais, e aponta para a necessidade imediata de tratar os bois pelos nomes. Na verdade, na lógica imprópria com que estas notícias são fabricadas, essa "coisa" em que tornaram as vítimas das redes de tráfico humano surge, como Atena da fenda do crâneo de Zeus, do nada, e vai imediatamente a caminho de Londres e da Escandinávia. Acontece que a história está muito mal contada, quer a montante, quer a jusante, e passo a explicar: o primeiro reparo, o que só agora estamos a assistir à fase tardia de um processo, logística e estrategicamente, muito bem pensado, cujas origens só, de aqui a algum tempo, poderemos descortinar. O anestesiar das opiniões públicas, poderá, eventualmente, ter coincidido com outras realidade sonegadas, e outros fantasmas cultivados, o mito do Boko Haram, o "Estado Islâmico", uma criação dos suburbanos europeus, e os invernos, perdão, "primaveras" árabes. Embora isto seja matéria para os historiadores, fica aqui o cheirinho de algumas pistas. Na verdade, como nos piores dias do desastre humano, temos narrativas de vagas de desalojados, desenraizados, traficados, seguidores de sonhos, facínoras e outras castas, misturadas com casos de aliciamento, de oportunismo ou de pura aventura. Noutro, seres humanos, fechados em tendas, a tirar selfies, em longas conversas de telemóvel, ou a clamar por avidez de "civilização" (?) Embora esta maré possa ter parecido originar-se nos referidos focos, a sua origem é agora irrelevante; importa, antes, pensar em quem lhes deu pernas para andar, e à medida que se colocam tais questões mais as respostas se nos afiguram sinistras.

Curiosamente, neste concertado processo de desfocagem da realidade, pode compreender-se que haja uns malandros que colocaram nas margens do Mediterrâneo embarcações precárias, a caminho das fronteiras do Ocidente, mas evita-se questionar como chegaram, até aí, essas caravanas longínquas, e, mais grave do que tudo, como lhes facultaram caminho até todas as Calais deste Continente... Creio que, com isto, ficaríamos falados, mas a verdade vai mais longe, já que, contrariamente a muitos de nós, europeus, que desconhecemos as circunstâncias locais de muitos destes paraísos artificiais, os reiterados testemunhos com, que incrédulos, somos bombardeados, mostram, muito mais do que a estatística poderia deixar entregue ao acaso, casos de minucioso conhecimento das cláusulas de acolhimento das seguranças sociais nórdicas, das regras alemãs, ou dos estatutos holandeses, e é isto que é grave, já que mostra, por detrás deste terrorismo mediático e insidioso, massas profundamente industriadas sobre o que querem, onde querem e, independentemente dos percursos, chegar. 

Os cabecilhas destas gentes estudaram a fundo as fraquezas estruturais da Europa, as suas regras de jogo e as ofertas mais vantajosas, e fizeram avançar, em turbilhão, mísseis humanos, capazes de provocar mais estragos do que qualquer atentado bombista.

Decerto não será por acaso que estas redes criminosas colocaram à frente da Grande Marcha as eternas parideiras dos excessos populacionais da África e da Ásia, pois já lhes consta que as legislações de benevolência e concessão com que, durante décadas, nos deixamos enfraquecer e tornar permeáveis, concedem, automaticamente, que criança nascida em determinadas fronteiras seja considerada sua cidadã. Se forem gémeos, nesta lógica, tanto melhor, e lá haverá um médico alemão para as ajudar a dar à luz, uma chamada Sofia, a outra Irene, e ele, Cristiano, suecos de carapinha. Desculpem, mas esqueci-me de que ela já vinha prenhe de três.

Com evidência que este conhecimento só se adquire em duas circunstâncias: ou é fornecido por traidores com sede nos países invadidos, ou deriva das longas operações em que a Europa, no laxismo das suas universidades, formou os estrangeiros, passando-lhes toda a informação cifrada necessária para a sua futura invasão. Nunca nos esqueçamos de que Khomeini, um dos flagelos do séc. XX, foi um subproduto do prolongado vómito francês. Depois disso, todos os cabecilhas deste desastre estão muito mais bem informados do que o comum cidadão intraeuropeu, permanentemente anestesiado com futebol e jogos informáticos, sendo certo que, como em toda a arte da guerra, ganha o que no momento detiver a melhor informação.

Não voltaremos a falar das respostas primárias a que este estado de coisas poderá conduzir os tecidos profundos das nossas sociedades. A completa subversão dos estatutos, através dos jogos de palavras, já provocou as suas maiores vítimas, os equivocados, e os verdadeiros casos de desastre humano que diariamente se afundam nesta dinâmica impiedosa. Incapazes de transmitir a realidade, os transmissores da intoxicação social, na velha escola de Balsemão, continuam a fabricar as suas pequenas histórias, e poderia ser interessante um movimento que convidasse cada jornalista acompanhante da invasão a receber em sua casa, pelo menos, um "refugiado", ou, melhor, um "refugiado" uma mulher e um filho.

Sei que poderia acabar aqui esta breve, que já vai longa, mas apetece-me ir ainda mais longe no cinismo. Curiosamente, na lógica bildebergiana, em que os piores acabarão por ascender mais alto, até poderíamos elidir esta miserável deriva humana, e limitá-los ao mero papel de figurantes do povoamento das televisões ajoelhadas. No fundo, brevemente os tocará, a todos, ou a muitos, a inevitável desgraça do extermínio, uma das regras do paradigma dos Senhores do Mundo, para quem a Orbe ora soçobra nos seus excessos populacionais. É verdade que estamos num tempo de eleições, entre as quais aquela em que compete substituir a testa das Nações Unidas. Curiosamente -- e voltamos do universalmente global para o carinhosamente local -- muito se falou de Guterres, e Guterres, como que por coincidência, é o Alto Comissário para os Refugiados. Como estaria a ONU, se presidida por um homem que no pior dos momentos, falhou em todas as suas funções?... Eu sei que estão, com a cabeça, a concordar, e até eu, curiosamente, também, não me tivesse lembrado, e voltamos à lógica do nosso quintal, de que o candidato de Balsemão não é Guterres, mas um dos maiores escroques que este Continente produziu, José Manuel Durão Barroso. Para ele, líder dos "palhaços" europeus, e, em Bilderberg, substituto, por razões de saúde, do seu mestre Balsemão, quanto mais "refugiados" e "migrantes" morrerem, melhor para a sua candidatura. Deitará a cabeça no joelho do seu instrutor, e, carinhosamente, pedir-lhe-á que não se apague, antes da sua eleição. Um verdadeiro amor.



(Quarteto da desolação absoluta, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

terça-feira, 12 de novembro de 2013

As histórias da Joaninha, enquanto carochinha, seguidas de umas brutas chancelleradas de Machete, à moda de uma Troika Tea Partyda







Imagem do Kaos




Tanto quanto  me lembro, Portugal foi palco de uma luta feroz entre uma das últimas rainhas com horizontes, que tanto tinha de visão, como de puta, Carlota Joaquina de Bórbon y Bórbon, filha de Carlos IV, de Maria Luísa de Bourbon-Parma, e de Godoy (cavalo do bom, que comia o pai e a mãe...) -- na altura em que as putas ainda se podiam candidatar a rainhas, e não a ficar como meras apresentadoras de "trash", nas televisões públicas e privadas -- e o filho, Pedro de Bragança, depois, Imperador do Brasil.

A luta não foi por causa da tutela do Dinis Maria, mas por que o Senhor D. Pedro queria impor em Portugal, tal como fez no Brasil, uma coisa chamada Separação dos Poderes, que tem uma praça única, no Mundo, na fantástica Brasília -- um dos poucos sítios em que ainda me sinto em casa --, com o mesmo nome.

Como toda a gente sabe, o chamado 25 de abril foi uma agitação política que permitiu tirar uns cangalhos dos seus poleiros de Estado, para lá colocar uma série de outros, quiçá piores, porque não descolaram, até hoje, procriaram e infestaram a sociedade inteira. Trocando mutilados por pobres, pusémos uns territórios ultramarinos -- Portugal é dos poucos estados europeus que não tem territórios ultramarinos... -- nas mãos de algumas famílias honradas, como a Dos Santos, e seguimos para a primeira bancarrota. Também houve uns sobressaltos, do lado das Finanças, mas o Saloio de Boliqueime encarregou-se de repor tudo, em pior, durante os dez anos em que esteve a arruinar Portugal, como Primeiro Ministro. Coisas que lá vão, embora tendo deixado doloroso rasto, como o que estamos presentemente a viver.

Quanto aos Tribunais, como se sabe, não sofreram a lavagem que deveriam, e continuaram a manter a sua velha forma, que vinha da Santa Inquisição, e depois sofreu um aggiornamento, transformando-os em Tribunais Plenários, no qual a vítima era sumariamente condenada, sem direito de defesa, às ordens do Maior Português de Sempre, até chegar ao estado presente, em que as condenações são como o boletim meteorológico, e têm oscilações, entre a freira que é condenada por não pagar bilhete e a prescrição do homicídio dos hemofílicos pela Leonor Beleza, assim, muito só por alto.

Passados estes anos turbulentos, emergiu uma coisa chamada FMI, que era uma espécie de porquinho das moedas internacional, que, sempre que um país estava aflito, se partia, para dar umas moeditas ao desgraçado, com a condição de que, se se sentisse pior, ficava a dever dois porquinhos das moedas cheios, a quem lhe dera o primeiro...

O FMI, entre muitas coisas, foi um dos rostos que os países ditos "civilizados" tinham de manter oprimidos por dívidas monumentais os chamados países do Terceiro Mundo. Com a Globalização, tudo passou a ser Terceiro Mundo, e uma alma boa lembrou-se de que a escravização colonial (financeira) dos territórios ricos em recursos podia -- et pour quoi pas? -- ser estendida à decrépita Europa. O processo não teve nada de especial, e caímos que nem patinhos, porque, ao colocar nas mãos do Banco Central Europeu, através do Tratado de Lisboa, também conhecido por Tratado do "Porreiro-Pá", ou Tratado de Bilderberg, a gestão, ou amordaçamento financeiro dos estados europeus, retirava-lhes qualquer autonomia na chamada Política Monetária, que correspondia a dar uns jeitos nos valores das moedas, jogar com flutuações cambiais, ou fazer injeções locais de capitais, para permitir que corressemos decentemente.

Chegada a praga Obama, uma alma, ou várias, almas boas lembraram-se de que, estando amordaçados, agrilhoados, com sapatos de cimento, e subservientes todas as economias clássicas do Velho Continente, por que não aplicar-lhes as receita de décadas atrás, de as arruinar, enquanto estados, utilizando um espantoso cavalo do tróia, essas estranhas organizações transnacionais e sem rosto, Troikas, FMI, Bancos Mundiais, Goldman Sachs, Agências de Rating, que passaram, em estados impotentes para se defenderem, a permitir a ingestão de órgãos financeiros externos nas suas políticas nacionais mais estruturantes e estruturais?...

O resultado está à vista: um, após outro, os países europeus estão a cair em situações de pobreza extrema, caciquismo, extremismo de desigualdade social, excentricidades de cristianos ronaldos a par com bairros, vilas, cidades, inteiros, caídos na miséria, festas da Baía de Luanda e beach parties de Moscovo, onde nem praia há, exceto os arenais da Mafia da coca, dos corpos e do Futebol.

Confessemos que a coisa foi bem preparada, estudada, e aplicada. Evidentemente que, dentro das "fronteiras" fictícias destes espaços pilhados, era necessário manter enterteiners bem pagos, marcelos, sócrates, putas ferreiras alves, anões de Fafe, medinas carreiras e tantos outros, para "explicarem" ao povinho, hipnotizado, como a coisa era boa. Claro que o nosso típico pendor masoquista tornou este ajuntamento de pessoas, que D. Afonso Henrique teria, hoje, vergonha de revisitar, em um dos palcos ideais para a "experiência", que se traduz numa única frase: como injectar numa crisálida indefesa, os ovos do mosquito parasita, que o vão devorar em vida, para depois sair em liberdade de infetar as populações em redor?...

A crisálida indefesa é a Europa, transformada num estado global, em vias de se tornar terceiro mundistas, enquanto o Obama e amigos tentam salvar um estado outrora sério, e agora à beira de uma bancarrora monumental.

É curioso que, com tantas brilhantes cabeças, tantas teodoras, tantos ulrichs, tantos cabrões como o catroga, tantos outros, andem a olhar para números como 3%, enquanto os seus patrões americanos se dão ao luxo de terem desvios de contas da ordem dos quatrilões, todos eles nas mãos especuladoras da China, da Rússia e de estados pária, como a Arábia Saudita, ninho do terrorismo, ninguém tenha dado uma punhada na mesa e dito "basta".

O meu desconhecimento da teia global leva-me a descer aos patamares da porcalhota: cito Vítor Constâncio, um dos maiores canalhas da contemporaneidade; o traidor da pátria, Durão Barroso, um agente do Tea Party, depois de ter sido agente de Mao Tse Tung, e que hoje se descaiu -- obviamente por vingança, por que a criatura realmente não presta -- depois de ter sido criticado por andar a pressionar o Tribunal Constitucional, lembrar que talvez o Tribunal não fosse o que pensávamos, já que tinha lá dentro um Machete júnior... Como podem imaginar, isso são trocos, para quem já tem um Machete sénior, nos Negócios Estrangeiros (!), onde já deu vastas provas de que, apesar de agente da CIA, como o Amado, e tantos outros, também serve Angola, a China e tudo o que estiver à mão.


Para terminar como comecei, Carlota Joaquina tinha razão: era o tempo das putas, e os poderes nunca deveriam ter sido separados, mantendo-se a lógica do absolutismo, e juntando aos três poderes o poder da Finança, que é hoje primordial: todos os outros não passam de meros bobos da Corte.

O pai macheta no Governo, enquanto o filho chancerella no Constitucional, e o neto lá será um Dinis Maria: é normal, só que ligeiramente, muito ligeiramente, mais discreto do que na Coreia do Norte.

A esperança, mas esta é um boutade críptica, é que a Joaninha, muito conhecida pela sua ombridade, já que nos belos tempos da passa ficava incomodada com os procuradores todos envolvidos em festas nebulosas de haxe, e os seguranças cá fora, a vigiar, sem saberem o refustedo que ia lá dentro, ponha um pouco de ordem nesta coisa, e olhem que eu até gosto dela, senão, sinceramente, só mesmo os militares, e já vêm atrasados, muito atrasados, meus amigos, muito atrasados...


(Quarteto chancerelle de machete, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")