quarta-feira, 18 de maio de 2011

Não é para todos: 78 000 000 000 de broches do FMI, em forma de CNOs, e a 5% ao ano!...





Imagem do Kaos


Toda a gente sabe que acredito mais num diploma de um CNO do que no diploma de Sócrates. No entanto, acredito mais no diploma de Sócrates do que nas dúvidas de Pedro Passos Coelho sobre os diplomas dos CNOs. Mas, quando comparo os diplomas do PREC, reparo que as dúvidas de Passos Coelho, quanto a certos diplomas, são legítimas, já que estamos num segundo PREC. Por exemplo, qualquer diploma comprado na "Independente" é melhor do que o diploma de Durrão Barroso, arranjado, de megafone do M.R.P.P., em cima das mesas da Clássica, o que, curiosamente, faz de Sócrates melhor Engenheiro do que o "Advogado" Barroso, que sabe falar Francês, porque o Livrinho Vermelho, de Mao Tse Tung, proibído (e muito bem), durante a Longa Noite Fascista, tinha de ser devorado em francês. Quanto ao Inglês Técnico de Sócrates, está ao nível de uma bordadeira de Lafões, que saiu CNOízada num Centro de Emprego da área.

Como dizia um velho chavão, "Cultura é tudo o que fica, depois de ter frequentado um CNO", noves, fora, nada, mas a diferença entre os CNOs, a "Independente" e a Clássica, em 75, é que os CNOs são mais recentes, ou seja, é a diferença, como no Egito, entre a Ignorância Antiga, a Ignorância Média e a Nova Ignorância.

Eu, que sou um coração romântico, acho que a competência de uma vida deve ter um atestado de certificação, assim como as bestas da Política, Catroga incluído, deviam ser marcadas com um ferro em brasa, para que, em cada eleição, o eleitor lhe pudesse pedir para baixar as calças, e mostrar se tinha, ou não, o ferrete da ignorância, mas vamos voltar ao estilo Álvaro de Campos: o "Mestrado" Americano da Isabel Alçada vale tanto como o Diploma de Sócrates e como a patente do "Major" Valentim Loureiro, ou, ainda, como o "Doutoramento" de Clara Pinto Correia, há é poucas pessoas a sabê-lo, oooooooooooooooooooh, e o vento lá fora... e foi por estas e por outras, ou seja, por estas permanente oscilações de valores, sem bitola, e num cenário do tudo vale e tudo é possível, que o FMI nos entrou pela porta, um dia, adentro.
Apesar de, como qualquer pessoa normal, odiar FMIs, acho que, agora, quando vamos ter de prestar contas de três em três meses, que o FMI se devia ter instalado cá há muuuuuuuuitos anos, mais concretamente, desde 1985, desde que os Fundos Comunitários começaram a jorrar na Cauda da Europa.
Fazendo contas, se o FMI tivesse vindo então, nós teríamos tido de prestar contas 104 vezes, o que teria impedido a proliferação de marginais como Mira Amaral, Ferreira do Amaral, Miguel Cadilhe, Jo Berardo, Dias Loureiro, Oliveira e Costa, Vítor Constâncio, Jorge Jardim, Rendeiro, Jorge Coelho, Isaltino de Morais, Ferreira Torres, Duarte Lima, Pinto da Costa, Zeinal Bava, Armando Vara, Rui Pedro Soares, Fátima Felgueiras e tantos outros, enfim, todos aqueles que fizeram o melhor CNO de todos, o do Chupismo Comunitário.

O único problema do FMI, como sabem, é aquela tendência atávica para nos pôr de joelhos, em gargantas fundas, como aconteceu com o recente exemplo do seu máximo patrão.

Claro que eu não vou desenvolver a história por aqui, porque seria banal, mas vou antes posicioná-la numa ótica mais complexa, a do tal Socialismo Fabiano, que rege as altas patentes de Bilderberg, os Senhores do Mundo. Como subitamente ficou à vista, quando alguém acendeu, de repente, as luzes, é que o "Engenheiro" Sócrates estava a fazer bem o trabalhinho de casa, que lhe tinham encomendado, como a Europa bem falante toda concordou, deixando, "suddenly", toda a Oposição, exceto Portas, descalça, porque se percebeu que a teatrada que nos vendiam todos os dias era mesmo uma teatrada, quando as entradas eram todas em Karaoke, e, quando o palco caiu, e as personagens desapareceram de vista, só ficou a gravação, de fundo, a correr, altíssima e desamparada.
A gravação de fundo é a seguinte: o Euro tornou-se, em dez anos, uma moeda forte, que enfrenta o dólar com enormíssima facilidade, num momento em que o dólar cada vez mais tem dificuldade de se impor como moeda de referência no sistema mundial de agiotagem. Quando os Franceses quiseram pôr o petróleo a ser negociado em francos franceses, atiraram-lhes para cima maio de 68, que os pôs a rastejar uma década. Quando o Xá quis fugir ao dólar, lançaram-lhes para cima o horror do Islamismo, que bem caro estamos a pagar hoje. Quando Saddam Husseim sugeriu que o petróleo fosse vendido em €, inventaram as armas químicas e um genocídio sem fim. Agora, que, no horizonte, se perfila a força do Yuan, o ataque ao Euro tornou-se tão brutal e evidente que só os ceguinhos da Cauda da Europa insistem em chamar-lhe... "crise".

Sim é a crise de solidariedade entre a metade americana e europeia do Hemisfério Ocidental, que, no fundo nem sempre foi honesta, aliás, raramente o foi, e agora deixou claramente de o ser, com um queniano sentado na Casa Branca, a fazer o papel do Preto.

O Papel do Preto é tal como a história do FMI, que devia ter vindo em 85 e não em 2011: a haver um Obama, devia ter sido no tempo do Martin Luther King, não uma espécie de mestiçagem Benetton, ao gosto de Senis de 68, que aplaudiram o carrasco do seu sistema de comodidades, inaugurado ao longo de longos anos de fundação do Estado Social. Até uma guerra temos agora, na Líbia, e só resta saber onde, quando, e em que escala, virá o 11 de setembro europeu. Obama ficará "zangado" e nós... aterrados.

Esta máquina é poderosa, e gosta de manter os seus atores escolhidos. As sociedades secretas são mesmo assim, e os cadastros não existem, quando há finalismos. Sócrates, decididamente, faz parte da escatologia de Bilderberg, o que quer dizer que, dia 5 de junho, vamos ter uma espantosa surpresa, em cujo estribo Paulo Portas já se pendurou. Cavaco fará as bocas dele, mas resistirá, porque quer acabar o seu mandato rural num estado de Alzheimer que ainda lhe permita distinguir os netos pelo nome.

Costuma dizer-se que há os ventos da História, e há: eles são como as bruxas. A diferença é que, agora, são descarados, e voltamos ao célebre broche de Strauss-Kahn: toda a gente sabia que o homem, como qualquer mente masculina normal, adorava cenas clandestinas de hotel. Até aí, nada de mal, porque os europeus sempre foram favoráveis a esses atos. Os americanos, em contrapartida, à frente de uma das mais dissolutas nações da História, adoram o toquezinho puritano, muito mais do que o toquezinho retal. Acontece que, para mim, sempre que há uma acusação que meta sexo fico logo desconfiado, e sei logo que nasceu dos setores ultraconservadores de quem manda, POR DETRÁS, na América.
É gente que odeia o que eu mais adoro: sexo como arma de subversão e clandestinidade. 
Quando quiseram queimar o Assange, também lhe inventaram imediatamente uma "violação" de suecas (!), quando toda a gente sabe que a possibilidade de uma sueca ser violada é igual à de nadar no Sahara. Quanto ao Strauss-Kahn, como dizem os franceses, "on l'a carressé au sens du poil", ou seja, deram-lhe uma cenário para atuar como gostava. Caiu que nem um patinho, diplomado num CNO, ou na "Independente". Reconheceram-lhe as competências em pôr camareiras islamitas de joelhos, e, quando saiu do banho, com o chicote a dar que dar, e a dizer para a gaja, que, obviamente, NUNCA poderia estar num quarto ocupado, como sabe toda a gente que frequenta os hotéis do Mundo, que queria que ela lhe fizesse um trabalhinho de joelhos, passaram-lhe um diploma muito caro, que pode arrastar consigo a unidade da Europa, a sobrevivência do Euro, e o fim da nossa sociedade solidária.
Só a uma cabeça doente, judaica, poderia dar para obrigar uma muçulmana "Ophelia" Famotidina (lindo, parece Shakespeare...) ou, Nafissatou Diallo, ou a puta que a pariu, a fazer um broche :-)

Como isto já sou eu a delirar e a ser pessimista, tudo o que escrevi atrás era mentira: Strauss-Khan andou foi a ler bués blogues e quis ir conhecer pessoalmente, a Rikers Island, Renato Seabra, de quem tanto se falava, e passar alguns dias de cu para o ar, a aviar negrões do Bronx. No fundo, é uma variante, às tediosas reuniões do FMI, e o juro, dizem, é 0%.

Um luxo, bem melhor do que um Porsche, aliás...

(Quinteto da mamada sionista, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Uma Aventura Sinistra", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers", cada vez mais  cínico e cético)

1 comentário:

Anónimo disse...

Adorei, como sempre.