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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Obama, a Virgem dos Prados, e a nova padroeira da Guerra Global, no Oriente


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Imagem do Kaos

Paris faz-me sempre bem, apesar de terem demolidos Les Halles, e do Louvre estar encerrado, dia sim, dia não, por causa das crianças carteiristas de Leste. As Ucranianas continuam a deixar cair pseudo anéis de ouro, perto da Ópera Garnier, para sacarem esmolas grandes às chinesinhas idiotas, e, brevemente, está previsto um atentado, para fazer inveja aos Americanos.
Felizmente estamos na Era Hollande, mais uma période vache, senão, ainda mandavam uma carta com rícino à Carla Bruni, e a gaja punha-se a snifar aquilo, pensando que era coca com corante,
todavia,
tudo isto são trocos, perante o almoço com os guias espirituais do Mediterrâneo Oriental, o Patriarca Siríaco de Antioquia, mon ami, Ignace Joseph III, os Bispos Maronitas, e, sobretudo, le très beau Grégoire III, Laham, Patriarca da Igreja Melkita, do Rito Monárquico do Oriente, mais uns nomes que estou inibido de colocar aqui, por óbvias razões.

Como estes encontros não são exatamente os conselhos de ministros extraordinários da sarjeta portuguesa -- para substituir Relvas por relvinhas -- nem decorrem num HLM lisboeta, chamado Presidência do Conselho de Ministros, coisa que envergonharia qualquer povo com dois olhos na cara, que também não confundisse os ganidos da Mariza com canto, e os farrapos do Saramago com leitura, os temas também foram preocupantes, já que suas reverências, os ilustres, os eméritos, as santidades, e os excelentíssimos, bon dieu, quando falam, é mesmo para falar das causas profundas do abismo para que estamos a caminhar. 

As causas são claras, os processos típicos, e o semear dos sinais tão evidente que só não os vê quem não quer. Na América, entregue ao nirvana escarumbista de Obama, também conhecido pelo ópio do povo, a máquina de guerra está em plena organização: já começaram as cartas armadilhadas, os atentados de cozinha, para pôr os varões do Tennessee com vontade de ir perder as duas pernas e um olho, nas muralhas de Diyarbakir, pátria do fabuloso, inimitável, inigualável, altíssimo Leonardo da Vinci do glorioso Islão Medieval, Al Jazari, para depois poderem trazer uma medalha póstuma, para a sua boca da servidão, anafada de burgers-king, e as suas crias, de Q.I. 75.

Como se sabe, a Ultradireita Americana não brinca em serviço, nem qualquer dos seus braços armados europeus, que acabou de enterrar uma das mais pútridas carcaças do último quartel do séc. XX, a criminosa Margaret Thatcher, cujos restos deviam ter sido dados aos porcos, só para ver a repugnância dos focinhos, a afastarem-se dos despojos, mau grado a fama de comerem tudo...

Comerem tudo, realmente, só certos portugueses, entre Cristianos Ronaldos, Mourinhos e Joanas Vasconcelos, o que é altamente conveniente para as fabulosas máquinas de fabrico de armamento, como a Americana e a Inglesa, que já estão a produzir, em força, para avançar para Oriente.

Como é sabido, as decisões de guerra não vão ser convencionais, nem os meios, já que a virulência informática já decidiu os destinos. Importa, todavia, que os estragos civis, e nas infraestruturas,  sejam elevados, como referia Sua Reverência Joseph III, já que, estando a Síria em puro equilíbrio de contas, face ao Banco Mundial, é fundamental que as ruínas sejam de tal dimensão que entrem na escravidão da servidao das empresas euro-americanas de reconstrução, e seus arredores russos e chineses, durante décadas, um pouco como a Troika entre os saloios portugueses, mas com menos devastações patrimoniais. Os Sírios vão agradecer, vão fabricar vários mártires bomba, e vão andar pelas cidades do Ocidente a mutilar velhinhas e caniches, para maior horror, e entretimento, das manhãs da paneleira do Goucha e da histérica da Júlia Pinheira. A Síria, onde Saddam depositou as armas químicas que todas as potências do género lhe venderam, como atestam os recibos, e Carlos Moedas é disso testemunha, já que datam da sua passagem pela escola do crime da Goldman Sachs, vai ser a porta de entrada para todos os horrores, que só cessarão em Teerão. Pelo meio, como suas eminências reverendíssimas atestam, está toda a mistela islâmico-cristã, velha dos Basileus Bizantinos e das Cruzadas Falhadas dos Templários, que vai ser envolvida num arrastão genocida, que quebrará equilíbrios centenários, e os mais recentes, quando a Inglaterra, esse estado pária, decidiu partilhar o Oriente entre os países que tinham reservas de petróleo e os que não tinham. Ficaram com os primeiros, e os últimos, comme d'habitude, sobraram para a França, que prefere semeá-los de Corbusiadas, para a máquina militar inglesa vir depois destruir, e as empresas do Velho Amigo Americano reconstruir. Os milhares de mortos e mutilados são meros efeitos colaterais, como um pouco, por todo o lado, mas quem se importa, com o Chelsea, em ascensão?

É evidente que tudo isto é História, e, como História, traição, já que o Califado não foi reconstruído, tal como prometido à nobilíssima família dos descendentes do Profeta, que governa a Jordânia, mas antes caiu nas mãos da pior máquina fundamentalista e assassina, que são os plebeus da Casa de Saud, que, a partir de Riad, subvencionam todo o terrorismo mundial. Se o Ulrich ganha por minuto um salário mínimo, os assassinos sauditas fabricam, por minuto, um futuro fundamentalista assasssino.

Depois da Síria, e de deitadas as mãos às novas reservas de gás descobertas nas suas costas mediterrâneas, como referiu Monseigneur XXXXX, será a vez de a Argélia, com as suas multidões de jovens desempregados, a meia centena de quilómetros das frágeis fronteiras europeias -- que os obamistas juraram destruir, quer politicamente, quer financeiramente -- com o ataque ao Euro e os desembarques, em massa, de desgraçados, em Lampedusa. As compras mensais de 40 000 000 000 de euros da Reserva Federal Americana não são ingénuas: bastará despejar isso, de uma só vez, nos mercados, e aquelas moedas feias e frouxas passarão a valer... nada, tal como previsto pelos tentáculos da Goldman Sachs, e dos genocidas de Bilderberg.

Fortificada a Turquia, a Europa ficará de joelhos, com um novo Israel no Próximo Oriente, o Estado Curdo, finalmente talhado nos escombros da Síria, do Iraque e do Irão: uma velha nação com novas fronteiras, prestes para desempenhar o papel do estado-cuco, numa região perpetuamente instabilizada. 

O diálogo com o Islão, como referem os altos teólogos das Igrejas do Oriente, não é hoje mais do que uma das fabulosas fraudes intelectuais do Ocidente, a quem Ratzinger, que tinha tanto de inteligente como de facínora, passou a maior de todas as rasteiras, que foi deixar o Titanic nas mãos das mafias cardinalícias, e dizer, roam-lhe agora os ossos, posto que já devoraram a carne... Como é de prever, será um emérito de vida breve, com muito pouco Falla, e o Francisquinho nem dará por isso, com a sua demência própria e o seu andar de ganso coxo, as suas batinas transparentes, para poupar nos tecidos, e os seus vergonhosos sapatos pretos.

Há quantos séculos é que a mafia jesuíta sonhava com sentar-se no Trono de Pedro, hein?... Pois... já se sentou... :-) 

Diz que quer uma Igreja pobre, para ajudar os pobres, como se qualquer igreja que fosse pobre tivesse meios para ajudar na Pobreza, para além dos mitos obsoletos das cadelas de leprosos, como a de Calcutá, cúmplice dos maiores miseráveis instigadores da ultrapobreza, como Woytila, Thatcher e Reagan. Como se sabe, até isso passou de moda, e o que vem aí é demasiado mau para caber nestas linhas: o próximo sinal será a abdicação de Beatriz da Holanda, uma das cabeças da Górgona do Clube de Bilderberg, fundado pelo seu querido e criminoso papá.

O diálogo entre religiões cessou, como dizia o nosso grande amigo de L'Oeuvre d'Orient, desde o momento em que os falsificadores das novas versões do Corão retiraram as suras em que se dizia que o Profeta Jesus morrera na cruz, para salvar os homens, e as subsituiram por aquelas em que a salvação do Mundo viria com a ressureição de Maomé, do qual Cristo não seria senão um reles seguidor. Isto não passaria de mera Teologia, se não entrasse pela contabilidade, já que, sendo o número de suratas e os ayaf equilibrado, foi preciso estender o tipo da caligrafia, para esconder as passagens eliminadas. Quando as religiões chegam a este estado de decadência, para quê os pseudo diálogos?

A conclusão é a Guerra, pelo que este texto não é humorístico. Passa-se nas muralhas bizantinas deste fim de estação, e, lá em baixo, um novo Maomé II se prepara para abater as muralhas do Prefeito Antémio.



(Quarteto patriárquico siríaco melkita, de Antioquia, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers") 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Autópsia de um crime consentido, no início da segunda década do séc. XXI: João Paulo II, santo súbito, santo já




Josef Staline deixou o Mundo com 50 000 000 de mortos na consciência (?). Hitler foi mais modesto, se não o lermos como uma pederástica comadre de Estaline. A Santa Inquisição ficou por 2 000 000 de corpos; a Peste Negra ceifou 25 000 000 de vidas. Pol Pot assassinou 2 000 000 de pessoas. Mao Tse Tung, grande inspirador de Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, foi mais audaz, e limpou 70 000 000 dos seus conterrâneos. Os 800 000 mortos de Bagosora são uma bagatela, e o próprio Milosevic só conseguiu extripar 200 000, enquanto a PIDE ficou por umas dezenas de milhar. Bush filho só conseguiu limpar 152, Leonor Beleza foi ainda mais modesta, com o sentenciar dos seus 32 hemofílicos, e Jack, o Estripador, bateu todos em fama, mas com apenas 5, comprovados.
Comparativamente, o papel do cidadão polaco, Karol Wojtyla foi um misto de extensão, com intenção, já que, entre o início do seu pontificado e 2009, tinha provocado 25 000 000 de mortos, muitos dos quais já depois de ter entregue a alma ao Demo. Antes de uma estatística afinada, poderemos afirmar que, até 2005, ano em que a Besta nos abandonou, já tinham morrido cerca de 20 000 000 de seres humanos, com a promessa de que os tempos os permitiriam replicar.
Eu sei que a soma de todos os mortos, atrás enunciados, pode parecer enorme, mas tem uma pequena diferença: estas chacinas nunca foram premiadas, exceto em dois casos, o de Leonor Beleza, que se refugiou na Presidência de uma Fundação, e na do mineiro Wojtyla, que foi o único que chegou a... Santo.

Não há memória, na História da Igreja, longa de crimes e abusos, do nome de um qualquer Papa que tenha ficado associado a tão grande genocídio. Perverso, mesmo depois da morte, a herança que deixa é a de a mancha se poder continuar a perpetuar, alastrando e disseminando, para que o nome do seu padrinho jamais se apague da face da Terra. Faz bem: como diz o outro, porque mais vale ter mau hálito do que hálito nenhum.

A memória que o cidadão livre guardará deste ser é a do exemplo de como se não deve viver, e como se não deve morrer. Tudo, nele, foi contrário ao ensinamento lapidar do Cristo: "vive, e deixa viver". Desrespeitoso para com as mulheres, procurou apagar a memória da sua vida sexual, anterior à celebridade, e recusou qualquer forma de afetividade que não fosse a mais conservadora, excetuada a pedofilia. Ensinou que a Fé é demasiado elevada, para multidões que se contentam com a crendice, e transformou a Santa Madre Igreja Católica Apostólica e Romana num enorme empório de venda e revenda de indulgências.
Ao reintegrar a Miséria, mas uma miséria medieval, como um dos lugares possíveis do longo caminho de penitência do Ser Humano, igualmente validou a Riqueza, como um dos espaços de impunidade da desgraça do Homem.
No final do seu pontificado, cada ser humano estava consideravelmente mais empobrecido e tinha-se tornado num polícia fundamentalista de si próprio e do Outro.
Incapaz de perceber a renovação dos tempos, deixou que o sua dignidade apodrecesse com o seu corpo, arrastando o Papado para uma crise só comparável à da pré Reforma e dos Grandes Cismas medievais.
Se João XXIII colocou Deus e a Igreja ao serviço da felicidade do Homem, e Paulo VI travou a felicidade do Homem para a colocar ao serviço dos dogmas da Igreja, João Paulo II foi mais longe, e colocou "Deus", a Igreja e o Homem ao serviço das trevas de uns poucos.

Nada devemos a João Paulo II, exceto o exemplo daquilo de que nos devemos desviar: autoritário, omnipresente, esmagou o Mundo inteiro com a sua obsessiva presença. Permanentemente coligado com o pior da oligarquia dos humanos, não há, na sua biografia, um único momento de humildade, e apenas um, de remorso, o de ter percebido que deveria perdoar ao homem que tentara livrar a Humanidade do flagelo da sua presença.

A Igreja perdeu um quarto de século com a sua persistência no Trono de Pedro, o que equivaleu a mais de 100 anos de regressão de doutrina. Pior do que ele, só a sombra que o construiu e sustentou, Ratzinger, cuja vaidade de anticristo permitiu uma subversão nunca ousada em 2000 anos de Cristianismo: agarrar na carcaça podre do seu antecessor, para a beatificar, ainda em tempo útil, assim mostrando que as coisas divinas já nada tinham a ver com o domínio da Fé, mas tão só da impertinência de certos homens sombrios, entregues à deriva da decadência do Ocidente, no início do séc. XXI.

Esta manhã, Lúcifer foi acordado mais cedo: tinha à porta uma delegação da última Monarquia Absoluta do Mundo, a Cidade do Vaticano. Queriam levar, do Último Círculo, o Gelado, a Alma de Wojtyla, para ser exposta à Necrofilia, à Idolatria e à Vaidade do Mundo, no esplendor da Basílica de Pedro, o Pescador. Certo de que Cristo não estaria presente, o Senhor das Trevas terá acedido, com a condição de que o penitente lhe fosse devolvido ao fim da noite, para continuar a sua pena eterna, que, como se sabe, é muito longa, sobretudo, na sua extensão final.

À hora a que escrevo este texto, Wojtyla já deverá ter regressada à sua lúgubre e profunda morada. Que lhe seja infinita.

(Quinteto dos muitos milhões de mortos, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Uma Aventura Sinistra", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers")